De saco cheio da 'homofobia'

Primeiro foi esta notícia no portal G1, no dia 24 de outubro:

Família de homem agredido no Rio diz que ele foi vítima de homofobia.

(Desse dia até hoje o portal dedica, diariamente, uma ou mais matérias ao caso, sempre destacando na cara dura ou mole a… 'homofobia').

Tenho dúvidas! Mais do que dúvidas tenho o saco cheio dessa vitimização e/ou instrumentalização de homossexuais. Sempre que um homossexual, seja ele uma pessoa sóbria ou uma bicha louca, é vítima de um crime, pronto! lá assome a cantilena da homofobia.

Veja bem, generoso leitor, não nego que em alguns casos, o crime pode ser sim fruto de uma patologia. Mas, mesmo assim, é ANTES de TUDO um CRIME. Que dói tanto em um heterossexual, sóbrio ou calhorda, como em um homossexual, sóbrio ou sem noção, ou ainda em uma homossexual, sóbria ou irritante sapatão.

Em momento nenhum o portal (do império global) destaca sequer um foca para APURAR as razões do crime! É ‘homofobia’ e estamos conversados!

Na minha carreira profissional ombreei com profissionais com opção sexual diferente da minha. De muitos, guardo boas e carinhosas lembranças. De outros, não guardo nada. Bom, mas essa convivência não me tornou (também) homossexual, nem, muito menos, homo o raio que o parta!

Se, por acaso, tive vontade de esmurrar a cara de uma pessoa homossexual, o foi por safadeza – no sentido moral e gregário, nada a ver com opção sexual. Aliás, uma curiosidade interessante: em toda a minha vida profissional – que durou trinta e dois anos – a única vez que levantei a voz para alguém, com muita irritação, foi para uma pessoa do sexo feminino.

Se a vítima tivesse sido um homem branco, de olhos azuis, heterossexual, desconfio muito que o ataque merecesse citação no G1.

Inté!