Rui A.
Graças ao governo da
geringonça, a teoria política viu-se enriquecida por um novo conceito: o do
Estado Social… à custa dos outros. Isto é: em vez do estado promover as
condições necessárias ao crescimento económico das pessoas que nele vivem,
leva-o à falência e, para se sustentar e desenvolver a sua benemérita
actividade vai sacar mais dinheiro «onde ele está», citando a feliz frase da
menina Mortágua.
Dito doutro modo, vai aos
bolsos de quem não andou a desbaratar dinheiro e conseguiu economizar algum, para
pagar as ideias que saltitam e pululam nas cabecinhas dos ministros. Assim,
para aumentar as pensões saca-se um novo imposto sobre os imóveis.
Para sustentar o rendimento
mínimo aumenta-se o IMI.
Para segurar os despedimentos
na função pública aumenta-se o imposto sobre os produtos petrolíferos.
Para financiar as 35 horas do
sector público cria-se uma taxa sobre os alimentos e as bebidas com açúcar.
Para pagar os manuais
escolares aumenta-se o imposto sobre o tabaco e as bebidas.
E por aí em diante: o estado
gasta o muito que lhe damos a pagar as dívidas que a sua exemplar gestão foi
gerando, e, para o resto, vem-nos sacar ainda mais. Falta apenas esclarecer se
será criado algum novo imposto para pagar os salários dos administradores da
Caixa. Ou já estavam provisionados?
Título e Texto: Rui A., Blasfémias, 21-10-2016
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