Haroldo P. Barboza
Depois que os PROCON foram
criados, diversas pessoas que antes não tinham um ombro para chorar, passaram a
contar com uma ajuda, ainda que tímida. Este organismo ainda carece de uma
campanha mais frequente de propaganda e de uma estrutura maior para atender aos
casos em que os gananciosos pretendem engolir suas presas desprevenidas.
Aproveitando carona nesta ideia,
alguns jornalistas e advogados não comprometidos com o sistema corrupto que
comanda o rumo de nossa pátria, poderiam criar um PROELEN (PROteção ao ELeitor ENganado (site e/ou APP). Proibido de ser composto por qualquer
político, mesmo não exercendo o cargo no momento, com duas missões básicas:
1) acompanhar trimestralmente as ações de cada legislador (de
Vereador a Senador) no sentido de verificar se ele está executando as tarefas
que prometeu durante a campanha eleitoral. Cada vez que ele deixasse de atuar
na defesa dos programas sociais em benefício de grupos poderosos, seu arquivo
seria atualizado num BD (Banco de Dados) magnético criado para este fim. Também
seria elogiado quando merecesse. Com a alimentação regular dos eleitores
atentos, estaríamos criando a “ficha corrida virtual” de cada representante do
povo. A ser exibida com ênfase às vésperas de cada eleição.
2) Acompanhar semestralmente os sinais de enriquecimento de cada um
destes elementos (bem como de parentes próximos) para verificar se sua renda
mensal lhe dá esta condição.
Tendo este arquivo atualizado
com notas (1 a 9) pelos comportamentos praticados e disponíveis num site de
domínio público, cada eleitor (e qualquer membro da mídia a pedido de seus
leitores/ouvintes) poderia acompanhar a vida profissional da pessoa em quem ele
confiou os destinos de sua comunidade. Ao final de cada semestre, o PROELEN
divulgaria na mídia de grande penetração a relação dos quatro melhores e dos quatro
piores (um político com notas baixas, obteria alguns créditos se apresentasse
delação premiada sobre maracutaias de outro colega da “casa”) elementos de cada
município/estado. Com isto, estaria sendo desenvolvido o processo de eliminação
da doença do "esquecimento" que contamina nosso povo há dezenas de
anos. Seria o primeiro passo para a prática da cidadania plena.
Nota: esta ONG não poderia
receber contribuição governamental para não ficar comprometida com nenhum
partido político. E ao receber ajuda de alguma grande empresa, deverá divulgar
tal fato de imediato.
Está lançada a ideia.
Aguardamos que os patriotas com alguma disponibilidade de tempo, com alguma
estrutura já montada e que perdem (por falta de registro) suas promissoras
ideias em churrascos regulares, alimentem este sonho. Parece utópico? Então é
viável. Examinem a viabilidade legal da implantação desta entidade e mãos à
obra. Depois é só convocar os adeptos. Devemos atingir a 98 % dos eleitores
(temos de descontar as raposas que dirigem o atual modelo).
Título, Imagem e Texto: Haroldo P. Barboza, Rio de Janeiro,
21-9-2018
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