Há pessoas que realmente não se emendam! Esse deve ser o caso dessa professora de Letras da UFRJ, Georgina Martins, cujo rosto sequer vi alguma vez na vida, mas talvez já possa, de algum modo, considerar uma velha conhecida.
Em 2016, uma onda de ódio –
esta sim, verdadeiramente, uma onda de ódio – foi movida, dentro da
universidade carioca, contra os grupos de estudantes liberais e conservadores,
a exemplo do UFRJ Livre, imputando-lhes a responsabilidade pela morte de um
jovem homossexual, sem qualquer base. A simples presença de suas opiniões
divergentes no ambiente universitário foi então tratada como uma aberração
criminosa.
Naquela oportunidade, essa
professora, ao que parece um espécime exemplar da fauna de extrema esquerda que
domina as faculdades brasileiras, soltou a seguinte pérola, publicada em seu
perfil no Facebook, juntamente com uma montagem com a foto do ditador soviético
Josef Stálin:
“Depois de ler postagens de
páginas fascistas da UFRJ, só tenho a dizer que posso não concordar com nenhuma
das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você
dizê-las na Sibéria”.
Escrevi sobre essa “piada”
grotesca à época em texto em que dava testemunho da perseguição sofrida pelos amigos do UFRJ Livre.
Comentei então que a declaração de Georgina me trazia à memória uma antiga
discussão que tive com um comunista, em que ele me disse que os gulags existiam
por conta de pessoas como eu. É comovente o apreço que essas pessoas manifestam
pela pluralidade e a liberdade de expressão!
A professora Georgina me
surpreendeu com uma reação hipócrita ao comentário, questionando se eu era
incapaz de entender uma piada. Repercuti o fato em meu perfil pessoal:
“A professora de Letras da
UFRJ, Georgina Martins, que, em meio à crise com as páginas UFRJ Livre e UFRJ
da Opressão, fez a piada dizendo que defenderia até a morte o direito de
liberais e conservadores expressarem suas opiniões NA SIBÉRIA – isto é, nas
mãos de Stálin, em seus gulags -, reclamou de minha crítica irônica à sua
atitude e perguntou se eu não sabia o que é humor, o que é paródia. Respondi
que sei, e normalmente os humoristas não exaltam a tirania, a censura e a
perseguição em seus posts; recomendo a ela que substitua Sibéria por Auschwitz,
e talvez ela perceba que sua piada não tem graça”.
Pois muito bem; mesmo diante
de um comportamento tão lamentável para uma professora de uma das universidades
mais prestigiadas do país, garanto aos leitores que não estava preparado para
imaginar o que viria mais de dois anos depois. Posso ser excessivamente
ingênuo, mas acredito que os leitores entenderão minha estupefação, porque é
impossível estar aguardando por uma manifestação de tamanha
monstruosidade. Em print compartilhado pelo mesmo UFRJ Livre, diretamente de publicação no
grupo de Letras da UFRJ, lê-se outro comentário, publicado pela mesma senhora.
O que transcrevo a seguir é o
registro da decadência, o emblema da desgraça, o testemunho da deterioração
moral que grassa onde nossas melhores mentes deveriam estar sendo formadas.
Comprovem por si mesmos:
“Agora falando sério: o
episódio da faca não foi intolerância como os defensores do candidato e a
direita fascista desse país afirmam. Ao contrário, o episódio da faca foi a
legítima defesa contra a intolerância que o candidato prega. Foi a legítima
defesa de um país que está indo pro fundo do poço. Foi a legítima defesa dos
oprimidos. Foi a revolta contra o fascismo, contra o ódio pregado todos os
dias, em todos os lugares pelo candidato fascista e seus asseclas (capangas),
incentivados por uma direita burra e cruel”.
Acreditem se quiserem no que
seus olhos veem. Martins, obviamente, está fazendo referência ao atentado
político cometido por Adélio Bispo em Minas Gerais contra o presidenciável do
PSL, Jair Bolsonaro, que ainda se recupera no hospital Albert Einstein, em São
Paulo. Atentado que foi feito para matar.
A professora de Letras da UFRJ
está dizendo que matar Bolsonaro é uma forma de fazer justiça. É isso, com
todas as letras. Ou será que dessa vez essa senhora monstruosa e imoral irá
dizer que não entendi a sua piada? Esse tipo de ser humano está hoje, talvez
neste exato momento, nas salas de aula do Brasil. Não é preciso dizer mais
nada.
Título, Imagem e Texto: Lucas Berlanza, Instituto Liberal, 20-9-2018
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