Fernando Oliveira Diniz
Representando a organização holandesa Civitas Chistiana (TFP daquele país), o Sr. Daniel Martins [foto] fez incisivo discurso em defesa da família na 7ª Sessão de trabalhos da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), a qual tinha como tema a “Tolerância e não-discriminação”. Este congresso realizou-se em Varsóvia entre os dias 10 e 21 de setembro.
Perante os representantes de
57 países ali reunidos, entre os quais a União Europeia, Estados Unidos,
Canadá, Rússia e Santa Sé, Daniel Martins denunciou as articulações
internacionais para a promoção da chamada “Ideologia de Gênero” impingida
pelo movimento LGBT, movimento este que “usa a tolerância e a
diversidade como seu lema, mas são os mesmos a espalhar a intolerância e a
discriminação”.
Único orador a ser advertido
pela mesa diretora da OSCE sob a alegação de violar o princípio da
“não-discriminação”, o Sr. Daniel Martins assinalou que em vários países
a Ideologia de Gênero estava sendo ensinada para crianças de 6
anos sem o conhecimento de seus pais, enquanto o ensinamento dos princípios
cristãos é frequentemente proibido.
Pelo alcance e repercussão
desse pronunciamento, o transcrevemos a seguir em sua íntegra:
“A Fundação Civitas
Christiana, como parte das associações em defesa da Tradição, Família e
Propriedade, gostaria de contribuir para este debate: primeiro, com uma
denúncia; segundo, com uma recomendação.
Há um movimento, composto
de diversas associações espalhadas pelo mundo, que usa a tolerância e a
diversidade como seu lema, mas que são os mesmos a espalhar a intolerância e a
discriminação. É o movimento LGBT e sua Ideologia de Gênero.
Na Alemanha, vários pais já
foram colocados na prisão porque seus filhos recusaram assistir a aulas de
“educação” sexual e de gênero.
Nos EUA, está-se impondo
banheiros transgênero nas escolas.
Em vários países, a
Ideologia de Gênero está sendo ensinada para crianças de 6 anos, sem o
conhecimento de seus pais, enquanto o ensinamento dos princípios cristãos é
frequentemente proibido
.
O lobby LGBT também
infiltrou a Igreja, e espalhou em seu seio uma aguda perseguição contra os
fiéis que resistem.
Em vários outros países,
como a Holanda, Argentina, Brasil, EUA, Suíça, nós pudemos documentar vários
casos de crimes de ódio cometidos contra manifestantes pacíficos, tudo em nome
da tolerância acima mencionada.
Todos os que se levantam
contra tal imposição, especialmente em nome da Lei de Deus e da Lei Natural,
estão enfrentando processos, estrondos publicitários e até interferência em
suas carreiras.
Tal perseguição de âmbito
mundial já havia sido denunciada por Plinio Corrêa de Oliveira, quem já em 1985
previu esta nova inquisição laica.
Em termos concretos,
gostaríamos de respeitosamente pedir à OSCE que retire de suas publicações,
algumas das quais se encontram no corredor adjacente, a terminologia imposta
pelo movimento LGBT, como esta aqui (mostrar o folheto que diz “Igualdade de
Gênero). Caso contrário, esse organismo estará, sabendo ou não, contribuindo
para esta sutil, mas real imposição de uma minoria barulhenta sobre uma maioria
silenciosa. Obrigado.”
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