A cada passo, na “Globo News”, ouço afirmar que
isso ou aquilo é preconceito.
E acontece o mesmo quando escuto comentadores
radiofónicos: “É preciso, urgente, combater o preconceito.”
Mas, o que é preconceito?
Segundo Morais (Grande Dicionário da Língua
Portuguesa) trata-se de: “Ideia, conceito formado antecipadamente e sem
fundamento/ Obrigação de obediência inflexível ou tradicionalmente estabelecido”.
E o mesmo esclarece Dermival Rios, no “Dicionário
do Estudante”, da Editora Brasil – São Paulo.
Dito isto, vamos refletir:
Será preconceito, atitude ou comportamento,
fundamentado na Moral cristã ou islamita, ou opinião baseada na cultura e
tradição de um povo?
No meu modesto pensar: não é.
Numa sociedade “ politicamente correta”, quando
não se escreve, como os “democratas” pensam, rotulam-nos de: reacionário,
“velho do Restelo”: preconceituoso.
Se cristão, asseverar publicamente que certo ato é
criminoso, baseado na Moral da sua Fé, é, quase certo, taxado de
preconceituoso.
O célebre Millôr Fernandes, definiu: “ Democracia,
é quando eu mando em você. Ditadura, é quando você manda em mim”. Assim
é o pensar e o agir de muita boa gente…
A democracia é o mais perfeito regime que se
conhece; mas, infelizmente, – não sou eu que o digo, mas Rousseau, no Contrato
Social, Cap IV –: “Um governo tão perfeito não convém aos homens, porque
estes não são deuses”.
Por não serem deuses, nos países onde não há rei
nem roque, os “democratas”, matam e mandam matar em nome de ideologias e
crenças religiosas.
Voltemos ao preconceito:
Será preconceito não aceitar a “Nova Moral”?! Será
preconceito defender a Família e as normas morais que serviram de base à nossa
civilização?!
Será preconceito transmitir aos nossos filhos a
educação e regras de civilidade que recebemos dos nossos maiores?!
Para alguns, intelectual, operário, estudante, que
não pense como eles, é anatematizado.
Por enveredarmos por caminhos promíscuos e torpes;
por termos corrompido a juventude, vivemos, agora, em constantes receios e
medos.
Degradamos a mulher; e país onde a mãe e a esposa
foi degradada caminha, irremediavelmente, para o declínio.
O homem, orgulhoso da sua inteligência, abandonou
o Criador – como os filhos que desprezam e maltratam os pais.
Quando escrevo “ homem”, incluo, os
cristãos – duplos –, crentes no templo, agnósticos na coletividade.
Perguntai aos políticos: Acreditais em Deus? A
maioria,responderá: Sim; mas se acreditassem, não O expulsariam do parlamento,
das escolas e das relações internacionais! …
Serão, porventura, hipócritas? Não sei. Sei
apenas, porque não estou a julgá-los, mas a levantar hipótese, que, quanto mais
falam de Paz, mais violência há; quanto mais falam de agregado familiar, mais
desagregado está; quanto mais pretendem proteger as nossas crianças, mais elas
se encontram em perigo.
Qual a razão? Cada um encontrará uma. Para mim, é,
pelo facto de já não sermos civilização cristã. Trocamos o Deus bíblico, pelos
deuses…
Concluo com palavras de Mário Quintana: “ O que
me impressiona, à vista de um macaco, não é que ele tenha sido nosso passado; é
este pressentimento: que ele venha a ser nosso futuro”.
Título e Texto: Humberto Pinho da Silva, Porto,
30-9-2018
Gostei, mas ficou incompleto.
ResponderExcluirO PRECONCEITO É FORMADO PELO DESCONHECIMENTO.
Se há conhecimento, foge da definição.
Então advém o racismo, a intolerância, a xenofobia, a injúria e a discriminação.
Todos são qualidades do estigma do liberalismo político, e são inconstitucionais na maioria dos países.
O estado, o parlamento e a justiça DEVEM SER LAICOS, pois, qualquer crença deve ser de livre vontade do povo, não por imposição, por isso livre de símbolos.
fui...