Cristina Miranda
Cara Catarina, a propósito da sua intenção de criar uma “taxa Robles”, permita-me que lhe diga o seguinte:
Durante mais de duas décadas
geri e criei empresas para descobrir que este país é inimigo de quem empreende.
Que maltrata todo aquele que tem coragem de investir. Aprendi que para ter as
contas em dia é preciso sacrificar fins de semana, férias e família e mesmo
assim todos os meses, andar à rasca porque o Estado é o maior caloteiro que
existe na economia do país, tornando-a cancerosa. Que quem não foge aos
impostos, tem de andar a pedir aos bancos porque a carga fiscal é tão alta
que fica sem margem para trabalhar. Que o banco público não serve sua função,
porque não se interessa em apoiar pequenas e médias empresas, só se interessa
pelos créditos habitação e empréstimos aos “Grandes Amigos Empresários” do
Sistema a quem abre generosamente cordões à bolsa e depois vai sugar os
impostos dos contribuintes. Que ser empresário é andar 24h por dia a se estafar
para conseguir financiamento e quando o consegue, será em troca de “um porco
por uma chouriça”. Que ser empresário por cá é ser-se masoquista, é ter prazer
em andar sempre a mendigar, sempre na corda bamba, sempre a fazer contas para
não falhar, tirar salário quando calha e mesmo assim falhar, porque falharam
com ele. Para no fim, ver o Estado a condená-lo porque falhou, sendo o Estado o
causador do falhanço.
Já criaram o Imposto Mortágua
do qual, vós capitalistas caviar hipócritas da esquerda, logo arranjaram forma
de se isentar. Agora querem uma taxa Robles depois de colocar vosso património
a salvo. Porque não vai pregar vossas “maravilhosas” ideias de criação de impostos para
Cuba ou Venezuela que tanto precisam de “mentes brilhantes” para levantar o
país da miséria em que o marxismo os colocou e nos deixa em paz?
Já chega de hipocrisia. Já
chega de propostas que penalizam seriamente o país. Já chega de ensaios que faz
dos cidadãos, cobaias da vossa ignorância. Não conhece a lei da oferta e
da procura? Não é criando e aumentando impostos que se regula o mercado. É
aliviando a carga fiscal, diminuindo burocracias, criando estímulos à economia,
estabilidade fiscal, que se cria riqueza e assim atrair investimento
aumentando a oferta. Com mais oferta os preços baixam inevitavelmente. O Estado
no seu papel de regulador até podia dar uma ajuda colocando seu património para
habitação mais acessível em vez de o ter a cair de podre e vender depois aos
“Robles” deste país a preço de uva mijona. O mercado regula-se a ele próprio
quando os “assassinos da economia”, como vocês, saem da frente. E sim, é com
mais riqueza, cara Catarina, que se combate a pobreza e não ao contrário.
Porque sem os investidores, não há empregos, não há casas para vender nem
alugar, não há bens para consumo, não há porra nenhuma!
Assuma de uma vez que são uns
falhados. Que estão no Parlamento sem perceber patavina do que andam a fazer.
Que não estão aí para trazer prosperidade a esta terra, mas antes capturar
as pessoas na vossa ideologia opressora que aniquila a liberdade individual para
a transformar numa sociedade fraca e dependente do Estado, que
alimenta a vossa ganância e garante o vosso poder.
Por isso, Catarina e
companhia, façam um favor a esta grande Nação e saiam do caminho! Desapareçam!
Usem sabão em vez de taxas para lavar vossa cara suja com o caso Robles. Fica
mais barato ao país.
Portugal empreendedor,
trabalhador e pró-ativo agradece!
Título e Texto: Cristina Miranda, Blasfémias,
17-9-2018
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