quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Selvajaria

Rui A.

Uma das coisas mais ingratas das sociedades ocidentais dos nossos dias é termos de conviver, em praias e piscinas, com casais e famílias muçulmanas, eles de corpo bem feito, de calções de banho a apanharem sol e banhos de mar, e elas de burka, túnicas ou com os sinistros burkinis, a derreterem de calor.

A coisa é uma absoluta selvajaria, no sentido de que não é racional ou, pior ainda, de que a razão é, no caso, utilizada de modo discriminatório e perverso, não só pelo que usam as mulheres, mas pelo que não usam os homens. Ou seja, se fosse bom andar coberto na praia (ou onde quer que seja) só com os olhinhos à mostra, os mânfios dos maridos, que expõem as suas mulheres a esta selvajaria, andariam também assim. Ora, pelo contrário, os sujeitos gostam de apanhar uns bons banhos de sol, de mar e de piscina, não percebendo, ou fazendo de conta que não percebem, que o prazer que têm nisso poderia ser também partilhado pelas suas escravas companheiras. Negar-lhes algo que fazem e lhes dá prazer é, obviamente, um ato perverso.

Certamente que as sociedades liberais devem tolerar os usos, costumes e religiões de cada um, pelo que impedir esta coisa seria sempre muito complicado. Mas, por mim, nada impede que as praias e piscinas ostentem, à entrada, cartazes a sugerirem a estes sujeitos que eles também vistam as burkas que enfiam às suas mulheres. Ou até obrigá-los a isso, se fosse possível!
Título, Imagem e Texto: Rui A., Blasfémias, 28-8-2019

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