quinta-feira, 31 de outubro de 2019

LIVE do presidente Bolsonaro, 31 de outubro de 2019

A verdade assassinada

Para juntar Marielle e Bolsonaro, a Globo ignorou a lição de JK

Augusto Nunes

O presidente Juscelino Kubitscheck gostava de dizer que não tinha compromisso com o erro. Quando cometia algum, corrigia o equívoco, pedia desculpas e vida que segue.

Se tivesse assimilado essa lição, a Globo estamparia na tela, ao longo desta quarta-feira, a informação em letras maiúsculas: “Falso testemunho de porteiro tentou envolver Bolsonaro no assassinato de Marielle”. Só assim a emissora reduziria as desastrosas dimensões do erro cometido na véspera: baseada no depoimento de um funcionário do condomínio onde mora Jair Bolsonaro, a emissora anexou o presidente da República ao elenco de bandidos envolvidos na execução da vereadora carioca, ocorrida em março de 2018.

Foto: José Dias/PR
Se agisse com menos açodamento e mais cautela, a Globo teria constatado em poucos minutos que, no dia do encontro relatado pelo depoente, Bolsonaro estava em Brasília. Neste momento, a “notícia” perdeu o sentido. Mais algum tempo de apuração permitiria descobrir que o assassino em visita ao condomínio não telefonou da portaria para a casa de Bolsonaro. Estava lá para falar com seu parceiro de crime, consumado naquele mesmo dia.

Em agosto de 1954, a imprensa só associou Getúlio Vargas ao atentado contra Carlos Lacerda quando ficou provado, dias depois do ataque, que o mandante havia sido Gregório Fortunato, chefe da guarda pessoal do presidente. Aquilo era um fato. Passados 66 anos, Bolsonaro viveu seu dia de Getúlio. O que houve no século passado foi um drama, e acabou em suicídio. Desta vez aconteceu um fiasco jornalístico a que o presidente revidou com um destampatório  no meio da madrugada. Melhor assim.

Pior para a Globo.
Título e Texto: Alexandre Garcia, R7, 31-10-2019

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Derrota para o Grêmio expõe: Vasco se divide entre 'processo constante' e desejo imediato

Mesmo em casa, contra um rival com mais desfalques, Cruz-Maltino não conseguiu fazer frente. Luxa fala que o caminho está correto, mas a Libertadores-2020 exige rapidez

Felippe Rocha

Dois dos desfalques do Vasco para a partida desta quarta-feira, contra o Grêmio, eram decisivos ofensivamente: Talles Magno e Rossi - o primeiro já vinha sendo ausência. Mas do outro lado havia um time desfigurado. Uma equipe que acumula grandes campanhas nos últimos anos estava de frente para um mandante que tenta retomar a velha competitividade no mais alto nível. A derrota mostrou o tamanho do salto que o Cruz-Maltino precisa dar se quiser ir além do meio da tabela.

Foto: Rafael Ribeiro/Vasco
- O Vasco vem há tempos combalido, disputando campeonato diferente. Eu não menti. Uma coisa que talvez a torcida não goste é quando eu digo que tenho a equipe na mão e qual "campeonato" vamos disputar - lembrou o técnico Vanderlei Luxemburgo.

Fato é que o destino de luta contra o rebaixamento de forma dramática, como no ano passado, parecia traçado e sem perspectiva de mudança mesmo após a chegada do treinador. Mas Luxa comandou o time para sair da zona mais perigosa e se permitir sonhar. Mas a equipe precisará mostrar força para superar os confrontos diretos e tentar uma vaga no G6. Ou se contentar em lutar de maneira mais palpável no ano quem. O treinador vê o Vasco no caminho certo. Seja quem for o responsável da área técnica em 2020.

- Não quero saber de contrato. O crescimento no projeto passa por manter o Vasco na primeira divisão. E de forma diferente, para eu poder disputar alguma coisa para ganhar. No Vasco, desde que eu comecei eu falei: "O Vasco vai disputar uma competição diferente", para se recuperar - relembrou, antes de concluir:

Taxa de desemprego no Brasil cai para 11,8%, revela IBGE

Total de desocupados é de 12,5 milhões de pessoas

Akemi Nitahara

A taxa de desocupação no Brasil fechou o trimestre móvel encerrado em setembro em 11,8%, uma leve queda em relação tanto ao trimestre anterior, finalizado em junho, quando 12% da população estavam sem trabalho, quanto ao trimestre que acabou em setembro do ano passado (11,9%).

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Os dados foram apresentados hoje (31), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

O contingente de desocupados soma 12,5 milhões de pessoas, uma diminuição de 251 mil pessoas. Já a população ocupada atingiu 93,8 milhões, um aumento de 459 mil pessoas.

A população fora da força de trabalho permaneceu estável, com 64,8 milhões de pessoas. Já a taxa de subutilização ficou em 24%, uma redução de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, somando 27,5 milhões de pessoas que gostariam de trabalhar mais horas do que atualmente.

A população desalentada, que são pessoas que desistiram de procurar trabalho, soma 4,7 milhões de pessoas, um recuo de 3,6%.
Título e Texto: Akemi Nitahara; Edição: Kleber SampaioAgência Brasil, 31-10-2019, 9h31

Bolsonaro sai fortalecido de caso Marielle

Rodrigo Constantino

A euforia da oposição durou pouco, menos de um dia. Subiram a hashtag perguntando quem estava na casa 58, insinuaram que Bolsonaro era mesmo o mandante do assassinato da vereadora socialista Marielle Franco, e comemoraram a reportagem do Jornal Nacional como uma bomba que explodira no colo do presidente.
 
Foto: Reprodução Youtube
Em menos de 24 horas tudo se inverteu. O que era bastante inverossímil desde o começo se mostrou mesmo uma farsa, uma grande mentira. O porteiro mentiu. Faltava lógica para a história, faltava motivo, faltava evidência. Ainda assim o JN decidiu ir adiante com a reportagem, o que pode ser compreensível pelo desejo do "furo", ainda mais envolvendo um presidente e uma morte que gerou muita comoção - em boa parte estimulada pela própria Globo.

Mas era melhor ter optado pela maior prudência. Um dia a mais de espera poderia até ter colocado em risco o "furo" exclusivo, mas seria suficiente para desmontar a narrativa do porteiro. E teria evitado muito desgaste, muito barulho, muita fúria. Diante do potencial estrago de uma notícia dessas, a cautela extra era recomendável. Talvez o viés ideológico tenha falado mais alto.

Nos Estados Unidos foi a mesma coisa com Trump, desde o começo. A mídia mainstream, com extrema má vontade, busca bombas contra o presidente republicano desde o primeiro dia de mandato. No suposto conluio com os russos, encontrou um fio a ser seguido que poderia levar ao impeachment até. Investiu pesado nisso, por dois longos anos. Até o relatório final de uma ampla investigação render absolutamente nada. A credibilidade da imprensa já estava chamuscada, e faltou um pedido de desculpas.

O JN dedicou um bloco inteiro ao tema Marielle nesta quarta. O jornal estava na defensiva, tentando reverter o erro. Ou seja, sentiu o golpe. Era melhor admitir que foi, no mínimo, apressada. Ou irresponsável mesmo. É verdade que a primeira reportagem mostrou que Bolsonaro não se encontrava no Rio, não poderia ter atendido o porteiro. Mas era óbvio que o conjunto em si seria suficiente para causar rebuliço e deixar os opositores assanhados, como de fato aconteceu. O JN tinha obrigação de saber disso.

Bolsonaro sai fortalecido dessa história toda. Brasileiro adora uma vítima, e o presidente foi visto como alvo de uma perseguição política, de uma armação. Mesmo sua reação "descontrolada" foi vista como genuína, um desabafo legítimo de quem foi atacado em sua honra de forma caluniosa. Sua militância mais radical ficou em polvorosa, pregando guerra aberta contra a mídia, com alguns defendendo até o método chavista de não renovar a licença da Globo. Já os moderados, mesmo aqueles que vinham criticando bastante o governo, tomaram o lado do presidente, pois viram o oportunismo da esquerda diante do caso.

O que Bolsonaro traz de concreto da missão oficial na Ásia e no Oriente Médio

Leonardo Desideri

O presidente Jair Bolsonaro viveu dias conturbados em sua visita a países orientais, entre os dias 22 e 30, mas cumpriu parcialmente o objetivo de fechar parcerias comerciais e atrair investimentos para o Brasil. Em meio às polêmicas do vídeo do leão entre hienas e da menção do nome de Bolsonaro na investigação do caso Marielle Franco, a comitiva do presidente firmou alguns acordos relevantes na Ásia e no Oriente Médio.

Jair Bolsonaro na Future Investment Initiative (FII). O presidente fechou dezenas de acordos durante a viagem à Ásia e Oriente Médio. Foto: AFP
O destaque da viagem foi a notícia de que o fundo soberano da Arábia Saudita investirá US$ 10 bilhões no Brasil. Além disso, na China, o governo assinou protocolos sanitários para exportar farelo de algodão e carne termoprocessada (isto é, que tenha passado por algum processo térmico).

O presidente começou a viagem no Japão, no dia 22, passou por China, Catar e Emirados Árabes, e terminou o percurso na Arábia Saudita, nesta quarta-feira (30).

Veja resultados concretos que Bolsonaro traz da viagem à Ásia e ao Oriente Médio.

US$ 10 bilhões de investimentos dos sauditas
Um dos principais objetivos do governo brasileiro nesta viagem era convencer os governos dos países árabes a aumentar o investimento no Brasil.

Antes da viagem, o secretário de Negociações Bilaterais na Ásia, Pacífico e Rússia do Itamaraty, Reinaldo Salgado, havia falado que um dos grandes desafios seria convencer a Arábia Saudita a investir mais no Brasil com uso de seus fundos soberanos, que somam mais de US$ 800 bilhões.

Os dois países fecharam parceria para um investimento de US$ 10 bilhões – isto é, cerca de R$ 40 bilhões. Segundo Bolsonaro, o valor deve ir para setores como infraestrutura, óleo e gás, defesa e saneamento. Além disso, o presidente brasileiro contou que o príncipe da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, “gostaria que uma parte fosse investida para a baía de Angra dos Reis”.

Pelo Twitter, o presidente afirmou que um fundo soberano dos Emirados Árabes também aumentará os investimentos no Brasil, mas não especificou o valor desse incremento. A intenção, de acordo com o Twitter de Bolsonaro, “é investir em portos, estradas, mineração, imóveis e entretenimento”.

Exportação de carne processada e ração animal para a China
O governo brasileiro assinou com a China protocolos sanitários para a exportação de carne termoprocessada (por exemplo, carne que é congelada ou enlatada depois de cozida) e farelo de algodão, que costuma servir como ração para ruminantes.

Charada (1 093)

Carolina comprou
três latas de sumo.
A primeira é branca,
a segunda é azul
e a terceira é verde.
Se o sumo da branca
não é de limão nem de laranja,
e se o sumo da azul
não é de limão nem de ananás,
em que latas estão
os sumos de limão,
laranja e ananás?

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

PGR arquiva citação a Bolsonaro em caso Marielle

André Richter

A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou hoje (30) que foi arquivada uma citação do nome do presidente Jair Bolsonaro nas investigações sobre a morte de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 14 de março do ano passado.  A procuradoria disse que a decisão está em segredo de Justiça, e os detalhes não serão divulgados.


Mais cedo, o Ministério Público do Rio de Janeiro confirmou que o porteiro do condomínio onde o presidente tem uma casa, no Rio de Janeiro, mentiu em depoimento prestado nas investigações do caso.

A PGR também informou que o pedido feito pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, para seja aberto um inquérito para apurar “todas as circunstâncias” da citação será enviado para o Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro.

Ontem (30) à noite, o Jornal Nacional, da TV Globo, noticiou que registros do condomínio Vivendas da Barra, e também o depoimento de um dos porteiros à Polícia Civil, deram conta de que um dos suspeitos do assassinato, o ex-policial militar Élcio Queiroz, esteve, horas antes do crime, na casa do sargento aposentado da Polícia Militar Ronnie Lessa, suspeito de ser o executor da ação, que mora no local.

Segundo o Jornal Nacional, em depoimento, o porteiro informou que Élcio Queiroz anunciou que iria não à casa de Lessa, mas à de número 58 do Vivendas da Barra, que é a residência de Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro. Ainda segundo o programa da Globo, em seu depoimento, o porteiro afirmou ter interfonado para a casa do então deputado federal e que “seu Jair” havia autorizado a entrada do visitante.

Contudo, registros de presença da Câmara dos Deputados demonstram que naquele dia o então deputado estava em Brasília, conforme também noticiado pelo Jornal Nacional. Nesta tarde, o vereador Carlos Bolsonaro, um dos filhos do presidente, divulgou um vídeo em seu perfil no Twitter que indica que o porteiro interfona diretamente para a casa de Lessa, e não para a residência de Bolsonaro.
Título e Texto: André Richter; Edição: Juliana AndradeAgência Brasil, 30-10-2019, 19h31

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Dólar fecha em R$ 3,987, e bolsa volta a bater recorde

Queda de juros nos Estados Unidos alivia câmbio

Agência Brasil 

Em mais um dia de otimismo no mercado financeiro, a moeda norte-americana fechou abaixo de R$ 3,99, e a bolsa voltou a bater recorde. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (30) vendido a R$ 3,987, com recuo de R$ 0,016 (-0,4%). A última vez em que a divisa tinha fechado nesse nível foi em 13 de agosto (R$ 3,97).


O dólar operou em alta durante quase toda a sessão. Na máxima do dia, por volta das 15h30, a cotação chegou a R$ 4,029. A divisa, no entanto, reverteu a tendência nos minutos finais da sessão, depois que o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano anunciou a redução dos juros da maior economia do planeta .

Taxas mais baixas nos Estados Unidos alivia as pressões sobre o dólar em todo o planeta e beneficia economias emergentes, como o Brasil. Isso ocorre porque os investidores internacionais aproveitam os juros maiores nos mercados emergentes. A decisão do Fed mantém o Brasil atrativo para aplicações financeiras, mesmo com o Banco Central daqui tendo reduzido a taxa Selic para 5% ao ano, no menor nível da história.

No mercado de ações, o dia também foi marcado pelo otimismo. O índice Ibovespa, da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), fechou o dia aos 108.407 pontos, com alta de 0,79%. O indicador voltou a atingir o nível mais alto da história, superando o recorde anterior (108.187), registrado na segunda-feira (28).

Desde a aprovação em segundo turno da reforma da Previdência, na semana passada, o dólar tem caído, e a bolsa subido, com alguns dias de oscilações. O cenário internacional também tem contribuído para o otimismo no mercado financeiro.

A indicação de que o presidente norte-americano, Donald Trump, quer assinar parte do acordo comercial com a China antes da cúpula Fórum de Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (Apec), que ocorrerá em 16 e 17 de novembro, também tem aliviado as pressões sobre o dólar em todo o planeta.
Título e Texto: Agência Brasil; Edição: Fábio MassalliAgência Brasil, 30-10-2019, 18h43

Empresa responsável pela Linha Amarela vai ao MP após danos em pedágio

Instalações teriam sido danificadas pela prefeitura do Rio

Douglas Corrêa

O procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, recebeu o diretor jurídico da Invepar, Eduardo Lima, para tratar dos danos provocados nas instalações da praça do pedágio da via expressa, que teriam ocorrido na noite de domingo (27) por equipes da prefeitura do Rio. A Invepar é o grupo responsável pela Linha Amarela.

Foto: Hudson Pontes/Prefeitura Rio

Lima avaliou que os atos da prefeitura “foram desmedidos e ilegais” e colocou a concessionária Lamsa à disposição para contribuir com as investigações. Gussem respondeu que o Ministério Público do Rio vai analisar os fatos tanto pelo ponto de vista da responsabilidade criminal como de eventual ato de improbidade administrativa por parte do executivo municipal

Perícia técnica
Na manhã de segunda-feira (28), o Ministério Público solicitou à Polícia Civil, por meio da Coordenadoria de Investigação de Agentes com Foro, a realização de perícia para avaliar a destruição de cabines, cancelas e equipamentos eletrônicos usados na cobrança do pedágio.

Os resultados da perícia vão instruir o procedimento investigatório instaurado para apurar eventual conduta delituosa por parte do Poder Executivo municipal na destruição de cabines, cancelas e equipamentos eletrônicos usados na cobrança do pedágio.

No dia 25 de outubro, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, determinou o cancelamento do contrato de concessão da Linha Amarela, que era administrada pela Lamsa. Crivella disse que, com a concessão cancelada, a prefeitura iria assumir a manutenção da Linha Amarela.

A Lamsa confirmou que a cobrança do pedágio na Linha Amarela recomeçará, a partir da 0h de sexta-feira (1°). O pedágio custa R$ 7,50 e é cobrado nos dois sentidos da via expressa, que liga a Barra da Tijuca à Ilha do Governador, no acesso ao Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, com 25 quilômetros (km) de extensão.
Título e Texto: Douglas Corrêa; Edição: Fábio Massalli – Agência Brasil.30-10-2019, 18h14

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Copom reduz juros básicos para 5% ao ano, o menor nível da história

Essa foi a terceira redução seguida da taxa Selic

Wellton Máximo

Pela terceira vez seguida, o Banco Central (BC) diminuiu os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic para 5% ao ano, com corte de 0,5 ponto percentual. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

Com a decisão de hoje (30), a Selic está no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano em março de 2018, só voltando a ser reduzida em julho deste ano.

Em comunicado, o BC reiterou a necessidade de continuidade nas reformas estruturais da economia brasileira para que os juros permaneçam em níveis baixos por longo tempo. O texto indicou que uma nova redução de 0,5 ponto deverá ocorrer antes do fim do ano. “O Comitê avalia que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir um ajuste adicional, de igual magnitude”, destacou o texto. A próxima reunião do Copom está marcada para 10 e 11 de dezembro.

Inflação
A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em setembro, o indicador fechou em 2,89% no acumulado de 12 meses. No mês passado, o IPCA registrou deflação de 0,04%, o menor percentual para meses de setembro desde 1998.

Para 2019, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabeleceu meta de inflação de 4,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não poderá superar 5,75% neste ano nem ficar abaixo de 2,75%. A meta para 2020 foi fixada em 4%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Primeiras Intervenções do Deputado André Ventura, do CHEGA, 30 de outubro de 2019

Mais uma vez com a assertividade  a que nos habituou, André Ventura questiona e deixa em aberto muitas fragilidades do Programa de Governo, demonstrando que nada de concreto diz que venha a diminuir a corrupção ou vise  melhorar a vida dos portugueses em áreas tão importantes como, por exemplo, a saúde, a diminuição de impostos e respectivo aumento de poder de compra ou o respeito pelas forças de segurança!



Título, Texto e Vídeos: CHEGA - Partido Político, 30-10-2019

Outra “voadora” brasileira como a Varig?... Vai ser impossível!

Para reduzir o preço das passagens aéreas, o governo fará uma série de apresentações pelo mundo para tentar atrair as empresas Jet Blue, Volaris, Sky Airlines, Norwegian, Ryanair, GulfAir e a Globalia (Air Europa) para competir com a  Gol, Azul e Latam. Vamos precisar de espaço nos aeroportos!


Título, Imagem e Texto: Alberto José, 30-10-2019

Rede Globo da Manipulação


Percebe? Não se trata de defender o governo, mas, sério, que é nessa treta da Globo que você acredita? 😉 contexto aqui.

Bolsonaro CHORA REVOLTADO e DETONA a GLOBO e Witzel por envolvê-lo no caso Marielle


Bolsonaro se revolta e desaba sobre matéria do JORNAL NACIONAL da TV GLOBO tentando envolvê-lo no caso Marielle, também fala sobre a ÉPOCA e o Governador Witzel.


Carlos Bolsonaro desmascara farsa da Rede Globo com mais fatos:

Charada (1 092)

Rafaela decidiu gravar, no seu telemóvel, 
o nome e o número do seu amigo
Alfredo. Considerando que, na lista A,
ela já tinha os seguintes nomes:

Abílio, Adérito, Afonso,
Anabela, Armando,
Augusto e Avelino.

Em que lugar da
lista ficou o Alfredo?

terça-feira, 29 de outubro de 2019

TV Libertés: Paris croule sous la délinquance – Journal du mardi 29 octobre 2019

Paris croule sous la délinquance
La criminalité explose dans la Capitale. Les chiffres de la préfecture de Paris viennent de tomber et le verdict est implacable : les attaques aux personnes sont en hausse depuis janvier. Sans surprise, les 18 et 19èmes arrondissements sont les plus criminogènes.


Criminalité : le gouvernement veut cacher la vérité
Alors que la sécurité demeure l’une des préoccupations majeure des Français, le gouvernement a annoncé la suppression de deux instituts régaliens : l’INHESJ et l’ONDRP. Une décision sous couvert d’économie budgétaire qui cacherait, en réalité, une dérive bien plus importante. Le criminologue, Xavier Raufer, et l’avocat Stéphane Maître, témoignent dans cette édition.

La revanche de Matteo Salvini
Deux mois après son départ du gouvernement, Matteo Salvini revient plus fort que jamais. Dimanche, la Ligue a remporté haut la main les élections régionales en Ombrie infligeant, par la même occasion, une claque à l’alliance gouvernementale.

L’actualité en bref

Alain Finkielkraut: “C’est parce que je suis de gauche que je ne suis plus de gauche.”

Mickaël Fonton

À l'occasion de la parution de son dernier ouvrage, le philosophe Alain Finkielkraut s'est confié à la rédaction de Valeurs actuelles . Entretien avec un pessimiste de combat.


Valeurs Actuelles : Vous avez écrit : « Jadis j'allais m'expliquer dans l'Obs, maintenant je ne peux plus », de sorte qu'ils se sont sentis obligés, il y a quelques semaines, de vous redonner la parole. Il y a quelques années, vous ne seriez pas venu à Valeurs actuelles, alors qu'aujourd'hui c'est le cas. Qu'est-ce qui a changé ?
Alain Finkielkraut : Je m'explique sans exclusive là où j'ai la possibilité de le faire. Quand, après des années de mise à l'index, L'Obs m'a proposé un long entretien, j'ai accepté sans hésiter, et même avec enthousiasme, car c'est le journal de Jean Daniel et que celui-ci avait réussi à réunir autour de lui, avec une totale ouverture d'esprit, les grandes figures de l'intelligentsia comme Michel Foucault, François Furet, Mona Ozouf, Carlos Fuentes et Milan Kundera.

Pour ce qui est de Valeurs actuelles, j'avais été très choqué, naguère [en novembre 2013, NDLR] , par ce titre de couverture : « Les nouveaux barbares. Ces étrangers qui pillent la France. » S'exprimer de la sorte, c'était franchir la frontière qui sépare l'inquiétude légitime de la pure et simple xénophobie. Sans jamais verser dans l'analogie facile et mensongère avec les années 1930, je pense que ce passé nous oblige et que nous devons à tout prix défendre cette frontière. Mais il me semble que Valeurs actuelles n'a pas récidivé et je ne souhaite pas montrer patte blanche à ceux qui m'accusent, chaque fois que j'ouvre la bouche, de chasser sur les terres de l'extrême droite et de donner un cachet de respectabilité intellectuelle aux idées du Rassemblement national. L'heure est trop grave pour songer d'abord à ne pas fâcher les éditorialistes aux aguets, et je suis trop vieux pour me soucier du qu'en-dira-t-on : la liberté est le cadeau de l'âge.

Dans ce livre écrit à la première personne pour rendre compte d’un parcours qui vous a éloigné de la gauche, souhaitiez-vous vous assurer que vous n’aviez pas changé ? Quel bilan tirez-vous de cet exercice d’introspection ?
En écrivant ce livre, je n’avais pas d’intention précise. Je me suis rendu compte, au fur et à mesure de l’écriture, que je n’étais pas demeuré le même, que les événements, les lectures et les rencontres m’avaient fait évoluer. J’étais, au départ, un disciple éperdu de l’universalisme et de l’idéalisme des Lumières. Deux auteurs m’ont aidé à redescendre sur terre et à me réconcilier avec mon appartenance : Milan Kundera et Charles Péguy. Pour autant, je n’ai rien à renier et je perçois aujourd’hui mes changements comme des approfondissements.

Avez-vous quitté la gauche, ou est-ce la gauche qui vous a quitté ?
C'est Péguy qui va m'aider à vous répondre. Dans Notre jeunesse , il écrit ceci : « Leur politique est devenue un manège de chevaux de bois. Ils nous disent : Monsieur, vous avez changé, vous n'êtes plus à la même place. La preuve, c'est que vous n'êtes plus en face du même chevau de bois. Pardon, monsieur le député, ce sont les chevaux de bois qui ont tourné. »

Gagnée par le multiculturalisme, la gauche universitaire, la gauche médiatique et aussi, hélas, une partie de la gauche de gouvernement, ont abandonné la défense de l'idée républicaine et de la laïcité. Pour les néoprogressistes, l'exigence de sécurité et la volonté de la nation de persévérer dans son être relèvent du populisme. J'ai donc suivi le même chemin que Jacques Julliard : c'est parce que je suis de gauche que je ne suis plus de gauche.

Ce clivage gauche-droite a-t-il alors encore un sens ?
La gauche et la droite ont un point commun : l’idée que l’économie est déterminante en dernière instance. Cette idée est aujourd’hui démentie par les faits et le vrai clivage oppose, dans chaque famille politique, ceux qui tiennent à leur civilisation et ceux qui pensent qu’il est temps de passer à autre chose.

[Sem rodeios] Religião e Justiça

Vanderlei dos Santos Rocha

Pois,
Nada mais simples como começar um introito com Cícero.
Justiça e religião buscam estabelecer o que é certo e o que é errado.
Cícero dizia que "felizmente o tempo muda os costumes".

O estado produz leis e punições por historicidade e assumidamente por vezes falhas, que podem ser diferenciadas no tempo com novas práticas sociais. A justiça é uma prática social, nunca uma ciência exata.

A religião também é uma prática social, que através dos tempos provou-se não ser uma ciência exata. O fiel acredita que a verdade foi revelada pelo seu deus.
A verdade que ele ostenta não é relativa, mas absoluta. Basta ter fé para carregar aquela verdade no peito.

Ele crê que todos, por bem ou por mal, compartilhem as suas verdades.

As verdades divinas transformam o crente em fanático, disposto a matar (ou morrer) por suas verdades.

A justiça divina tem duas fases: ou acontece após a morte, ou acontece num infortúnio ao criminoso de adoecer ou morrer.

A igreja católica tem mais de 20 000 santos aproximadamente, e aleatoriamente cerca de 55 por dia do ano. Há de perguntar-se ao fiel qual deles resolveu seu problema humano naquele dia.

A justiça divina só encontra conforto no sistema judiciário ou nas fatalidades que venham acontecer aos maus indivíduos.

Enche o saco, definitivamente, as orações e fotografias de santos em postagens para fazer um pedido de justiça. A justiça humana é enfática, a justiça divina é empírica.

No caso do nosso AERUS, o libelo acusatório da ACP e da terceira fonte SÃO INCONTESTÁVEIS.
NÃO SÃO PRECISOS REZAS E ORAÇÕES, apenas humanos inteligentes para julgá-los.

Partidos desesperados para dar nas vistas

A extrema-esquerda vota orçamentos de Estado aprovados em Bruxelas e acha os pobres racistas. Não fossem as saias e o ódio à bandeira, como se distinguiriam esses deputados de um qualquer socialista?


Rui Ramos

Uma das maiores partidas que Salazar pregou às esquerdas foi não se ter deixado sepultar no Mosteiro dos Jerónimos. Imaginem a alegria que agora teriam as esquerdas, se pudessem dividir o país, como fizeram os seus correligionários do outro lado da fronteira, com a profanação do túmulo do general Franco. Em vez disso, resta-lhes pôr saias nos assessores nascidos com o sexo masculino (é assim que se deve dizer?), e esperar que dê fotos na imprensa e comentários nas redes sociais. Para além das saias, há a bandeira da República Portuguesa. Em 1910, para marcar a ruptura de regime, os antepassados carbonários da extrema-esquerda insistiram numa nova bandeira, com as cores da revolução. E é essa mesma bandeira que o esquerdismo, depois de a ter imposto ao país, agora acha “imperialista”, pelo menos na opinião dos fãs da deputada do Livre.

Em 1910, os revolucionários mudaram as cores da bandeira e eliminaram a coroa. No entanto, mantiveram as armas nacionais e adicionaram-lhes a esfera armilar. A ideia era ainda anexar a história que a bandeira contava. A extrema-esquerda de hoje, porém, não gosta dessa história. Todo o passado português lhe parece criminoso. Gostaria, por isso, de o apagar. Nada disto, aliás, é muito original. Decorre, de maneira muito pedestre, da colonização das universidades portuguesas pelo radicalismo acadêmico americano.

Pensarão: mas não é isto um erro, que só pode hostilizar e ser estranhado pela maioria dos portugueses? Não é, porque esta extrema-esquerda não aspira a persuadir maiorias. O que lhe importa são umas dezenas de milhares de votos, sobretudo em Lisboa, que lhe sirvam para aceder aos subsídios do Estado. Esta, de resto, já não é a extrema-esquerda do COPCON, mas de António Costa, isto é, mais um alicerce do domínio do PS. Vota orçamentos de Estado aprovados em Bruxelas e acha os pobres racistas. Não fossem as saias e o ódio à bandeira, como se distinguiria um deputado de extrema-esquerda de um qualquer deputado socialista?

Preocupa

Péricles Capanema


Tapar o sol com a peneira não faz meu gênero. “Amicus Plato, sed magis amica veritas” (Platão é amigo, porém a verdade é mais amiga). Faz anos que manifesto preocupação [usei eufemismos, se quiserem, understatements; na verdade, são brados, urros de angústia] com a presença crescente de estatais chinesas na economia do Brasil. Favorecida pelo mutismo generalizado, erva de maldição, não para de se alastrar. No fim da rota, pode demorar anos mais, anos menos, depende da vivacidade popular, teremos nossa soberania reduzida a frangalhos, a independência nacional será palavra oca, vegetaremos sem altivez em estado de virtual protetorado, ainda que cuidadosamente disfarçado.

Expus meu pensamento, recordo, fundamentado e bem matizado, em numerosos artigos, basta ver o blogue (periclescapanema.blogspot.com), lá estão os artigos, o primeiro dos quais de 10-12-2015, intitulado “Desnacionalização suicida”; o último, ainda recente, 13-8-2019, “Advertências inúteis”. Dolentes e reiteradas advertências, inúteis pelo menos em aparência, ao longo de quatro anos, números redondos.

O texto de hoje constará quase tão-só de transcrições do primeiro e do último artigo da série acima referida. Garantia Napoleão, a melhor figura de retórica é a repetição. Vou bisar, acho que já disse e redisse quase tudo o que tinha a divulgar. Foram propaladas realidades óbvias ao alcance de qualquer um, concedo, mas sobre as quais reinava e reina silêncio. Uma coisa não declarei ainda e vou afirmar agora com modéstia e tristeza: chegará o dia, espero que distante, em que os brasileiros amantes do torrão natal chorarão lágrimas de sangue, por causa das atuais displicência e negligência. Mas talvez seja tarde.

No artigo de 10-12-2015, constatava e informava: “Nunca fui nacionalista; vejo com simpatia a presença de empresas estrangeiras entre nós. Mas o caso agora é outro. Em 25 de novembro último, o governo colocou à venda concessões por 30 anos para as usinas de Ilha Solteira. Jupiá, Três Marias, Salto Grande, vinte e nove hidrelétricas no total. Ganharam o leilão CEMIG (estatal), COPEL (estatal), CELG (estatal), CELESC (estatal), ENEL (forte presença do governo italiano) e THREE GORGES (estatal chinesa). A estatal chinesa ficou com 80% da energia e pagou R$13,8 bilhões pela outorga. […] Com os ativos recém-adquiridos, a CTG [China Three Gorges, a estatal chinesa] atinge capacidade instalada de 6.000 W, tornando-se a segunda maior geradora privada do país”. Privada? Era o que saía na imprensa; de fato, estatal chinesa.

Continuava eu mais abaixo: “Quem tomou conta de boa parte da geração de energia no Brasil, à vera, foi um país totalitário e imperialista que caminha a passos gigantescos para ser a primeira potência do mundo. Vai chegar lá? Sabe Deus. E que, ponto que ninguém de bom senso nega, usa sem escrúpulos todos os instrumentos de que dispõe para impor seus objetivos. O que aconteceu em 25 de novembro não foi fato isolado, faz parte de política de longo alcance; grande parte do capital chinês investido no Brasil é estatal, controlado pela ditadura comunista. Imagine uma disputa comercial de uma estatal chinesa — tributos, mercados, preços, admissão e demissão de empregados, dumping, oligopólios e monopólios, sei lá mais o que — com o governo brasileiro. Pelo que estamos acostumados a ver, bastaria a ameaça de retaliação comercial do nosso mais importante parceiro internacional, por exemplo, cortar a importação de ferro ou carnes, perseguir empresas brasileiras instaladas na China, para Brasília piar fino.

"Não há partidos de extrema-direita, nem pode haver, em Portugal"

Cristina Miranda

Já estou com os cabelos em pé de tanto que vejo repetido, as palavras “extrema-direita” colada aos partidos que não defendem os “valores progressistas” da esquerda radical. Não há paciência que aguente tamanha desonestidade intelectual vinda da parte daqueles que deveriam informar em vez de doutrinar. Não, não há partidos de extrema-direita em Portugal nem pode haver. É a própria Constituição Portuguesa que o diz. Não sou eu. Exige-se seriedade.

No artigo 46º – Liberdade de Associação diz assim: “não são consentidas associações nem armadas nem do tipo militar, militarizadas, ou paramilitares, nem organizações racistas ou que perfilhem ideologia fascista” e o artigo 8° da Lei dos Partidos o seguinte:

Assim sendo, como explicam alguns senhores jornalistas e comentadores a insistência em conotar partidos portugueses à extrema-direita?



Fascismo não é nem nunca foi de direita. O facto de ter sido omitido das aulas de História nas escolas públicas não faz desaparecer a sua origem. E qual é ela? O fascismo nasceu com o filósofo italiano socialista Giovanni Gentile que acreditava que existiam dois tipos opostos de democracia: uma liberal individualista que considerava egoísta e outra, a verdadeiramente democrática, na qual os indivíduos se subordinavam ao Estado, uma comunidade que lembrasse a família e em que estivessem todos juntos pelo bem comum.

Gentile era de esquerda portanto inequivocamente o fascismo de que ele é autor é uma forma de socialismo só que mais funcional. Enquanto o marxismo mobiliza as pessoas com base apenas na sua classe, o fascismo mobiliza apelando às suas identidades nacionais e classes. Segundo ele, toda a ação privada devia ser orientada para servir a sociedade. Nesta ideologia não há distinção entre interesse privado e público pois o braço administrativo da sociedade é o Estado. Mussolini resumiu esta ideologia numa frase: “Tudo no Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado”. Dois socialistas nos anos 30 foram mentores na aplicação deste capitalismo direcionado pelo Estado: Hitler (líder da Nacional Socialista que por contração deu origem à palavra “nazi”) e Mussolini. A UE reconheceu finalmente que o Nazismo e Comunismo, duas ideologias extremistas, têm a mesma origem. Já não há desculpas para os média continuarem com a mesma ladainha.

Incêndios florestais avançam na Califórnia e aulas são suspensas

NHK

Ventos secos têm causado incêndios florestais no estado americano da Califórnia ao longo das últimas semanas, provocando ordens de evacuação para mais de 180 mil moradores.

Em Los Angeles, um incêndio teve início ao longo de uma importante rodovia, e mais de 10 mil residências e empresas receberam ordens de evacuação.

Incêndios florestais ameaçam casas na Califórnia, foto: Arquivo/ Stephen Lam/Reuters/Direitos reservados

Pesadas nuvens de fumaça cobriram a cidade e aulas foram canceladas em 20 escolas do ensino básico, ginasial e universidades.

Em São Francisco, a empresa local de energia está realizando apagões programados para prevenir incêndios que possam ocorrer devido a fortes ventos e quedas de árvores em cabos de energia.
Título e Texto: NHK (emissora pública de televisão do Japão), Los Angeles – Agência Brasil, 29-10-2019, 7h23

[Aparecido rasga o verbo] O pintinho do meu neto


Aparecido Raimundo de Souza

MEU NETO JOÃO EDUARDO está feliz da vida depois que descobriu o seu pintinho. Desde então, novidades uma atrás da outra. A começar pela mais nova, ou seja, a de não saber o que fazer com ele. Para que servia o tal pintinho? Chegou a me perguntar, de chofre, levado pela curiosidade da inocência fluindo pôr todos os poros: “vovô Licido” (ele não sabe pronunciar Aparecido e, pôr essa razão, no entendimento de sua cabecinha em formação passei a ser à carga de um batizamento espontâneo, “vovô Licido”) -, “vovô Licido”, como é que eu vou usar esse negócio?.

A galera aqui em casa só faltou me bater. Marlúcia, minha “ex”, avó do guri, emprestando estranheza às palavras, me xingou todinho numa gulodice de fazer dó. Todinho aqui se subtenda da planta dos pés à raiz dos cabelos. Disse com todas as letras, no seu reclamão mal programado, que o guri era pequeno demais para compreender essas coisas de pintinho. Amanda, minha filha, mãe do ilustre jovenzinho, fez igualmente rostinho de zanga, porém, no final das contas, enfurnada nos laços virtuais do seu aparelho celular, se conformou. Suas preocupações passaram batidas como nuvens claras num céu de brigadeiro.

Apesar disso e da balburdia toda formada em torno do pintinho do meu neto, estou contente. Feliz, realizado. João Eduardo rindo de um canto a outro da boca, falando, como sempre, pelos cotovelos, mostrou o pintinho para os tios, para os primos e primas e até para os coleguinhas da rua. A bisavó, ou (carinhosamente “Vovó Cobrinha”), mãe do pai da minha “ex” ressalvando também, de passagem, ex-sogro, voou mais longe. Viajou na maionese. Em sua ancoragem transitória em torno do assunto, torceu o nariz. Carafeiou os modos à Dercy Gonçalves. Na pele da dita, soltou a língua, atropelou cobras e lagartos... Para ela, o pintinho de João Eduardo se consubstanciava num evento desastroso, como se tivesse pintado no pequeno mundinho do meu neto, a mente em formação, um elefante entre galinhas, um touro tropeçando por cima de bercinhos com nascidos recém-desmamados dos seios de suas respectivas mães.  

Antes da concordância derradeira, aboletada ainda no seu ritual de passagem pelo meu escutador de novelas, me escrachou barbaramente. Rezou um terço com todas as contas do rosário, observando que eu poderia ter falado ou pior, tocado ou mostrado ou ainda, dado a conhecer, ao infante, uma coisa mais educativa. Não liguei, não dei à mínima. Entendo, pelos anos vividos, pelo menos sabendo da existência do pintinho, João Eduardo crescerá uma criança sadia, esperta, mais do que se mostra às pessoas hoje e, sobretudo, seguirá seus caminhos porvindouros não renegando a segundo registro as pequenas coisas boas da vida. E quando amanhã, se fizer adulto... 

Fui levá-lo na escola. Alegria em profusão. Antes de chegar à porta da creche, João Eduardo se desdobrou tagarelando, ou melhor, gritando, com os coleguinhas que encontrava pelo caminho (a maioria companheirinhos com os quais dividia o mesmo espaço num segundo lar comum. A escola, para quem não sabe, é um segundo lar comum) o bate papo não outro senão o bendito pintinho.
- Du, ele faz piu, piu, piu, piu – indagou um dos moleques a certa altura?!
João Eduardo me encarou serio:
- “Vovô Licido”, meu pintinho faz piu, piu, piu, piu?

Ocupar a mente

Nelson Teixeira

Mentes ocupadas não encontram tempo para pensar naquilo que não devem. Não sentem aquilo que não querem. Não abraçam tristezas.

Quando ocupamos a mente com o que realmente importa dissipando a negatividade e colocando como meta superar qualquer obstáculo, tudo pode ser transformado.

Não se deixe levar por palavras e conselhos negativos, confie no potencial que lhe foi confiado e continue firme no propósito de vencer.

Ocupe-se diariamente com planos no bem, bons pensamentos e sentimentos.

Quando o negativo vier lhe visitar, faça uma prece e verá o quanto pode transformar a mente a seu favor. Confie no melhor e ele acontecerá.
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 29-10-2019

Charada (1 091)

Um colecionador de carros antigos
levou cinco dos seus carros para uma
exposição, tendo os carros sido colocados
no salão pela ordem de antiguidade:
1915, 1921, 1935, 1940 e 1968.

Considerando que:

a) O Porsche está ao lado do Chevrolet;
b) O Rolls Royce não é de 1968;
c) O Packard não é de 1935;
d) Dois carros separavam o Chevrolet e o Rolls Royce;
e) O Porsche está numa das pontas.

De que ano é o carro
da marca Alfa Romeo?

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Brasil e Catar assinam acordo de isenção de visto

Andreia Verdélio

O Brasil e o Catar assinaram hoje (28) acordo para a isenção de visto de entrada nos países de turistas, pessoas em trânsito ou em viagens de negócios. A medida é recíproca. Esse é um dos seis acordos firmados durante a vista do presidente Jair Bolsonaro ao país. Ele foi recepcionado em Doha pelo emir do Catar, Xeique Tamin Bin Hamad Al Thani, no Palácio Real, onde firmaram acordos de cooperação em áreas como defesa, saúde e serviços aéreos.

Foto: Valdenio Vieira/PR
Os dois países também pretendem concluir um acordo para exploração de serviços aéreos entre seus territórios. Além disso, com base na experiência brasileira em sediar a Copa do Mundo de 2014, o Brasil vai cooperar com o Catar para a realização de grandes eventos esportivos. O país do Oriente Médio vai sediar a competição em 2022.

Ainda foi assinado acordo de cooperação entre as academias diplomáticas dos dois países, inclusive para o intercâmbio de estudantes diplomatas. No Brasil, a instituição responsável pela formação de diplomatas é o Instituto Rio Branco. No campo da saúde, Brasil e Catar intensificarão a colaboração em áreas de interesse mútuo.

Já na área de defesa, os dois países assinaram acordo para pesquisa e desenvolvimento, apoio logístico, medicina militar e fornecimento de produtos e serviços de defesa, além de intensificar a troca de conhecimentos e experiências sobre organização e operações das Forças Armadas, incluindo operações de manutenção da paz. O Brasil já participou de mais de 50 operações de paz e missões de paz das Nações Unidas.