sábado, 13 de agosto de 2011

Criminoso é profissão? Advogado diz que é uma profissão com ética!...


Imagem de um profissional ético. Foto: DR

Plínio Sgarbi
Vivemos nessa tal democracia onde o exercício da autoridade na prática da disciplina e ordem foi confundida e se confunde com autoritarismo, inclusive com a imprensa que detonou as atitudes de homens capacitados de ontem contra a guerrilha e violência urbana.
Esse processo de deterioração do Estado em toda a sua estrutura iniciou-se com essa tal democracia em que vivemos. Com as vitórias do PMDB nas eleições em quase todo o Brasil. Com Quércia e Fleury (esse, o único feito merecedor de aplausos foi a sua ordem de que a Tropa de Choque da Policia invadisse o Carandiru) no Estado de São Paulo, e depois com o PSDB de Covas e Alckmin que ocupou o governo. Esse mesmo Alckmin de hoje na governança de SP que fez e contribui com a milionária campanha contra o desarmamento, esse mesmo Alckmin, gerente das autoridades que afastaram dois policiais que tiveram a ousadia de denunciar em uma emissora de rádio, a falta de coletes balísticos e o revezamento do uso desse equipamento de proteção que eram obrigados a fazer; com o mesmo PSDB que ocupou a Presidência da República durante oito anos e mais oito intermináveis anos do PT que chegaram ao Poder para formar quadrilhas e lapidar os cofres da nação.
Soma-se a essa deterioração o Congresso Nacional que durante esse período fez as leis que facilitam a vida dos bandidos. O Povo precisa com urgência da reforma da legislação (o código penal com algumas adaptações data de 1940) com leis severas que estejam de acordo com a vontade popular. A população clama por um Estado punitivo, com leis mais duras, punitivas e mais severas como a prisão perpétua nos moldes da Alemanha ou então, a pena de morte como há nos Estados Unidos, (será que a democracia brasileira é mais avançada do que nos Estados Unidos, onde essa pena é aplicada?).

Tempos duros exigem leis mais severas e aqui no Brasil os juizes ficam de mãos atadas diante das leis de execução penal que permite visitas íntimas, saídas temporárias, cumprimento de 1/6 da pena que possibilitando o regime semi-aberto que nada mais é do que rua e no excesso de prazo, passados 81 dias o réu aguardando julgamento é colocado na rua, na Alemanha o réu pode ficar preso por quatro anos e nos Estados Unidos, por oito anos. Aqui, o Congresso não se movimenta para promulgar leis de acordo com a vontade da população.
Nesse processo deteriorante a Igreja Católica sempre se colocou a favor dos bandidos e considerou os criminosos como vítimas da sociedade. Algumas ONGs prestam serviços de assistência médica, odontológica e de nutrição alimentícia aos bandidos criminosos. E o povo que através dos impostos paga tudo, permanece em estado de miséria e os nossos aposentados, depois de toda uma vida de trabalho, agonizam em filas previdenciárias e são duramente agredidos com declarações das autoridades que acham que as filas são problemas de cultura do brasileiro, que gosta de amanhecer em filas.
Soma-se mais ainda, os condutores de nossa política econômica que concentra renda e multiplica a miséria e a corrupção envolvendo a banda podre de nossas polícias, onde o Ministério Público e o sistema judiciário, com seus efetivos abarrotados de serviço, não responsabiliza ninguém pela entrada de celulares e armas nos presídios, que possibilitam a coordenação sistemática e simultânea do comando criminosos em todo o Estado (os advogados e religiosos, defensores dos bandidos não passam por revistas ao entrar nos presídios). Podemos enumerar outras variadas causas e acrescentar nelas as 900 faculdades de direitos que abrigam professores sem qualificações e sem títulos de doutores, que formam uma parte considerada de bacharéis como esse do vídeo que pegam qualquer causa e alguns desses, chegam a exercer funções no Ministério Público, aproveitando nas falhas das leis e da justiça para se auto-promoverem.
Todas as ações que estão acontecendo de natureza desse terror, que a população revoltada está presenciando, é um claro atestado de incompetência plena das autoridades. As forças policiais são refém da falta de autoridade de um governo incompetente que se coloca a mercê dos direitos dos "manos" que afasta das ruas o policial envolvido em duas ocorrências de enfrentamento e combate ao crime com balas contra os bandidos e, impede a polícia de dar respostas a altura quando um sujeito que se diz líder dessa quadrilha organizada, foi capaz, sentado em frente do então diretor do DEIC-SP, de pronunciar o seguinte: "eu posso entrar na sua delegacia e matar o seu policial, você não pode entrar na penitenciária para me matar". É a proliferação das comissões dos defensores dos direitos humanos contra a polícia entregue a própria sorte. Como reagir diante dessas agressões se a legitima defesa está amparada na própria lei?
Prendemos nossa respiração diante do espanto ao perceber que as ruas de São Paulo não são mais do povo. Vivemos o Estado de Caos.
Texto: Plínio Sgarbi, 13-08-2011



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