Transcrevo o que escrevi em outubro de 2009 na comunidade do orkut "Comissários/as Aposentados RG" a propósito da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, e sobre as declarações, na época, do Sr. Lula da Silva.
O senhor Lula, além de louco é
perigoso porque manipulador, além de mentiroso e hipócrita!
O choro desse senhor, nunca
antes visto neste país, não foi de emoção patriota, mas sim de comoção pela
megalomania e sintomas de complexo de inferioridade.
Não me consta ter lido da
parte dos opositores à realização da olimpíada na cidade do Rio de Janeiro
alguma referência à falta de capacidade do Brasil. Aliás, o Brasil tudo pode.
Só depende de brasileiros. E é destes que falamos. Afinal, temos aqui indústrias,
mineradoras, petroleiras, etc, como qualquer país de segunda, terceira e
primeira classe.
A classe de um país se alcança
com o bem-estar do seu povo, não com bravatas, muito menos com gastos públicos
desmesurados.
Todos sabemos que o mote do
Barão de Coubertin "O importante não é vencer é competir" está
completamente deslocado na contemporaneidade; todos sabemos do uso político que
alguns governos fazem destes jogos: Alemanha de 1936, a China de 2008...
Portanto, o que se critica, e
eu sou um dos 15% que fui e sou contra a realização desse espetáculo, não é
falta de capacidade do povo (sai pra lá, manipulador desavergonhado!), mas,
isso sim, da inoportunidade, haja vista a falta de solução de tantas questões
básicas para o bem-estar da população brasileira: saúde (falta mercúrio cromo
nos hospitais do Rio de Janeiro - não sei se estaduais ou municipais...),
escolas, transporte público, enfim, o básico! Tanto isso é verdade que o senhor
Lula nem pestaneja de vergonha ao não mencionar que este país continuará sendo
de segunda classe enquanto milhões de seus filhos precisarem de bolsa-família!
Ele não pestaneja porque enquanto perdurar essa necessidade - de bolsa-família
- ele e todo o seu aparelho sobreviverão!
Esse senhor será julgado pela
História, não como estadista, mas como o maior desagregador que este país já
teve!
Para concluir, faço uso das
palavras da companheira do PV, Rose Losacco:
“Eu costumo usar uma lógica
simples, a das prioridades sempre, da mesma forma que defino o orçamento
doméstico.
Nessa lógica, uso um exemplo:
eu não posso pegar dinheiro da escola das crianças para construir uma piscina
no quintal, sabendo que nem terei dinheiro depois para a manutenção da mesma,
além de ficar com uma dívida na escola, porque desviei a verba. (Do orçamento).
Outro exemplo simples: não
posso usar o dinheiro orçado para o supermercado do mês para fazer uma viagem
de lazer, pois depois vai faltar dinheiro para a comida.
Simples assim: são prazeres
efêmeros, que depois trarão muita dor de cabeça e talvez graves consequências.
Encerro, da minha parte,
claro, o assunto Rio 2016.”
Jim Pereira, 05 de outubro de
2009
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Criação: Silvane Saboia |
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