Pedro Braz Teixeira
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Euro de oxidação. Imagem: Stuart Welburn/Dreamstime.com |
Uma das empresas contactadas
foi justamente a “nossa” AutoEuropa, que analisou o problema e chegou à
conclusão que as consequências não seriam muito negativas, por serem
basicamente exportadores e estarem integradas num grupo mundial.
De facto, especulo eu, haveria
uma consequência claramente positiva que seria a desvalorização do valor
acrescentado da AutoEuropa, que constituiria um forte aumento de
competitividade. Haveria também uma consequência negativa, de subida dos custos
de financiamento, que poderia ser em alguma medida mitigada, se parte deste
financiamento fosse obtido pela empresa-mãe na Alemanha.
Mas o mais importante a reter
é que não é só o mercado obrigacionista e um número crescente de analistas que
antecipa o fim do euro: neste momento há cada vez mais empresas que se estão a
preparar para esse cenário de forma muito concreta. Por exemplo, a Siemens
criou o seu próprio banco para poder depositar os seus fundos diretamente no
BCE.
Título e Texto: Pedro Braz
Teixeira, no blogue “Cachimbo de Magritte”
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