Alberto de Freitas
Conheço gregos, que pelo teor do artigo, afinal, não devem ser gregos. É tal e qual como os portugueses
serem identificados pelo discurso do Louçã e afins. A maioria dos gregos está consciente
das suas responsabilidades: os políticos pela ação e os eleitores pela
“compreensão”.
Essa “estória” da dívida
histórica dá jeito para a demagogia e desresponsabilização política, mas tem o
perigo de todos nós termos essas dívidas. No nosso caso, é de convidar os
brasileiros, angolanos, moçambicanos, etc. a fazerem a apresentação de contas.
Por nossa vez, basta olhar
para trás e são só devedores. E os nossos devedores serão credores de alguém. E
esse alguém de alguém.
É raro o toxicodependente que
não responsabiliza a família e a sociedade pelo fato de o ser. E a cura só é
possível, quando se assume a responsabilidade pela “escolha”.
Pessoalmente, quando escuto
político com desculpa semelhante, apetece-me “puxar pela pistola”. É um
atestado de menoridade reconhecer a incapacidade para mudar o rumo dos
acontecimentos devido ao “ADN” da herança. É como os brasileiros e os angolanos
nos responsabilizarem pelos políticos corruptos que têm.
Como português recuso tais
desculpas e, como disse, conheço gregos que também.
Mas cavalgar a onda populista
e demagógica é o politicamente correto… até para o jornalismo.
Título e Texto: Alberto de
Freitas
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