quinta-feira, 3 de maio de 2012

O rapaz, o velho e os franceses


Alberto de Freitas
Sarkozy manteve-se naquilo que sempre foi: um arrivista. Mas a prometer manter os “pés na terra”. Hollande, se garantisse o mesmo, seria a alternativa a considerar. Mas infelizmente sofre de síndrome socialista do “bem-estar”, em que no dar é que está o ganho. Comportando-se como se a França não fosse uma das potências do Mundo, que faz parte dos “maus”. Nas 500 maiores fortunas, a maior parte são francesas; sendo também uma das maiores fornecedoras de armamento. A França não é a Grécia, Portugal, ou mesmo a Espanha e a Itália. Hollande seria melhor candidato para um desses países.

Esquece-se que todas as veleidades solidárias serão, em grande parte, pagas pela França. Eurobonds incluídos.
Declarou guerra aos mercados e ao mundo financeiro. Algo perfeitamente normal e aceitável, se nas políticas que propõe não tivesse que recorrer ao “inimigo”.
Ou então mente.
Transposto para a realidade portuguesa, estaria bem no Bloco de Esquerda, apresentando como solução para a economia, algo semelhante ao milagre bíblico de ordenar ao paralítico: levanta-te e anda.
E os franceses se votarem – como as sondagens indicam – em Hollande, será na convicção que ele abanará a árvore dos euros – sucedânea da velha árvore das patacas – ou indicará a localização do esconderijo do Ali-Baba, onde se esconde tudo o que se rouba aos trabalhadores.
E o sonho comanda a vida… aqui e em França.
Título e Texto: Alberto de Freitas

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