Alberto de Freitas
Sarkozy
manteve-se naquilo que sempre foi: um arrivista. Mas a prometer manter os
“pés na terra”. Hollande, se garantisse o mesmo, seria a alternativa a
considerar. Mas infelizmente sofre de síndrome socialista do “bem-estar”, em
que no dar é que está o ganho. Comportando-se como se a França não fosse uma
das potências do Mundo, que faz parte dos “maus”. Nas 500 maiores fortunas, a
maior parte são francesas; sendo também uma das maiores fornecedoras de
armamento. A França não é a Grécia, Portugal, ou mesmo a Espanha e a Itália.
Hollande seria melhor candidato para um desses países.
Esquece-se que todas as
veleidades solidárias serão, em grande parte, pagas pela França. Eurobonds
incluídos.
Declarou guerra aos mercados e
ao mundo financeiro. Algo perfeitamente normal e aceitável, se nas políticas
que propõe não tivesse que recorrer ao “inimigo”.
Ou então mente.
Transposto para a realidade
portuguesa, estaria bem no Bloco de Esquerda, apresentando como solução para a
economia, algo semelhante ao milagre bíblico de ordenar ao paralítico:
levanta-te e anda.
E os franceses se votarem –
como as sondagens indicam – em Hollande, será na convicção que ele abanará a
árvore dos euros – sucedânea da velha árvore das patacas – ou indicará a
localização do esconderijo do Ali-Baba, onde se esconde tudo o que se rouba aos
trabalhadores.
E o sonho comanda a vida… aqui
e em França.
Título e Texto: Alberto de Freitas
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