Peter Rosenfeld
Durante um longo tempo, ainda
durante a campanha presidencial que elegeu a Sra. Rousseff para ocupar a
Presidência do País, muitos jornalistas alertaram para o fato de a então
Ministra-Chefe da Casa Civil ter sido castigada com algum golpe do destino, provendo-a
com muito pequena quantidade de neurônios!
Parece que o diagnóstico
estava correto...
Já como a Gerente-Geral dos
PACs 1 e 2 sua atuação foi menos do que discreta; foi absolutamente zero, e os
PACs estão ai para confirmar isso. Nada até hoje foi completado! Os canteiros
de obras, em muitos casos, estão às moscas.
O compromisso de o Brasil
sediar a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016 não foi assumido
pela Sra. Rousseff, mas sim por seu antecessor, Sr. da Silva.
De forma tristemente irresponsável!
Certamente a maioria das obras
para esses eventos, se não a totalidade, estarão prontas nas datas necessárias,
mas a um custo muitas vezes superior ao inicialmente orçado. Aditivos mais
aditivos serão assinados, cada um aumentando (sob o eufemismo de “reajustando”)
os orçamentos iniciais. Possivelmente algumas obras custarão o dobro ou mais do
que o originalmente orçado!
Os Jogos Pan-americanos de há
dois ou três anos estão aí para confirmar essa alternativa. E já há muitos
aparelhos em petição de miséria!
Com tantos e tão sérios
problemas nesse País, a Sra. Rousseff parece ter se olvidado de todos, tanto
assim que sancionou a Lei 12605, em 03 de abril pp., que “Determina o emprego obrigatório da flexão de gênero para nomear profissões ou grau em diploma”!
Simples assim!
Como, parece que “Presidenta”
não “pegou”, como se diz popularmente, apesar de o dicionário dizer claramente
que a palavra é de dois gêneros, a Sra. Rousseff decidiu que agora é
obrigatório especificá-los…
Então, agora teremos
“dentisto” e “dentista”, por exemplo, obrigatoriamente, já que a palavra também
é de dois gêneros? E “ginecologista” e “ginecologisto”? E várias dezenas de
profissões são assim!
Será que alguém pensou no que
isso custará ao País, já que é de se esperar que muitos dos profissionais
pedirão que seus diplomas sejam modificados para refletirem seus gêneros?
Arrisco dizer que muitos de
nossos profissionais, dos dois sexos, não “darão bola” para isso e não
alterarão seus diplomas.
Mas os maus profissionais
certamente solicitarão que seus diplomas sejam alterados, a custo zero para
eles mas não para as gráficas e estabelecimentos que forem solicitados a fazer
a alteração.
Essa lei é semelhante à que
estabeleceu a obrigatoriedade de as universidades reservarem uma determinada
percentagem de suas vagas para os candidatos de pele diferente do que a branca,
especialmente afrodescendentes.
Assim, acabaríamos com a
discriminação racial.
Como resultado, muitas
universidades não conseguem preencher seus cursos com os alunos que poderia
aceitar, eis que as quotas raciais não são utilizadas por falta de candidatos
aprovados nos exames vestibulares!
Em meu entender, o brasileiro
não discrimina contra ou a favor de qualquer “raça”. O que temos é que, por
alguma outra razão, entre as várias que se apresentam, certas pessoas não
conseguem ser aprovadas nos exames de seleção de um estabelecimento.
É natural, perfeitamente
normal, que qualquer estabelecimento de ensino determine condições para aceitar
candidatos a alunos (inclusive nossas “otoridades” pensam que todos os
brasileiros tem idênticas oportunidades de aprender e que, por isso, pode-se
ter um exame de admissão único em todo o País). Ledo engano.
Como exemplo imediato, a
Universidade Federal do Rio Grande do Sul informou que não conseguiu preencher
as vagas de que dispunha para utilização das cotas raciais.
E agora, José? Como fazer? Se
o estabelecimento deixar essas vagas sem utilização, certamente será acusada de
alguma coisa! Se admitir alunos que não satisfazem os requisitos raciais, serão
penalizadas por ter fraudado a lei.
Ou então, se preencherem as
vagas com candidatos não aprovados nos exames vestibulares, prejudicará todos
os demais alunos, já que o ritmo do ensino terá que ser reduzido, a fim de que
todos possam acompanhá-lo!
O assunto é muito complicado.
Entendo que no Brasil nós não tínhamos discriminação racial, mas as atitudes, a
demagogia e as leis que o PT tem introduzido farão com que passemos a sofrer
desse mal.
Discriminação racial havia,
sim, nos EE.UU., assim como há, de forma brutal, em muitos dos países em que
predominam os cidadãos de coloração não-branca.
Para terminar, como ficamos,
agora que temos um terceiro sexo aumentando de forma notável, com a lei que
citei na página 1? Como serão denominadas?...
Título e Texto: Peter Wilm
Rosenfeld, Porto Alegre (RS), 02 de maio de 2012
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concordo, essa lei é fruto da demagogia do PT.... ridícula...
ResponderExcluire os dentistas... analistas? etc?
Vão querer ser chamados de analistos e dentistos?? Não...
fora que a analfabeta nem percebeu que a terminação em "e" de presidente não significa designação de gênero, o responsável por isso é o artigo que o antecede... por isso o "a presidente" além de correto, era também lógico e não machista....
mas criam diferenças, desigualdades entre brasileiros, dividir para conquistar...
pior de tudo: ainda afronta o recente tratado ortográfico assinado pelo brasil (também reprovável)... mas isso só demonstra que o atual governo está pior que cego perdido em tiroteio
att. ARS
É isso aí! ;)
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