Alberto de Freitas
No Parlamento, Seguro acusa Passos de nada saber sobre energia. E tem sido esta a prática
política de Seguro: os pentelhos. O segredo está no esmiuçar do pormenor, não
havendo qualquer interesse na resposta. Tal como o estudante “engraçado” que,
memorizando tudo o que exista sobre determinada situação consegue, na aula, provar
a ignorância do professor.
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António José Seguro, foto: Octavio Passos/Aspress |
No caso da “ajuda” à Espanha –
em que mais uma vez acusou Passos de nunca saber nada –, Seguro sabe que
havendo a vontade do Rajoy de dissimular a situação, poderia surgir um problema
diplomático tornar-se público o que os ministros das finanças discutiram
durante três horas. E isto, por parte daqueles que durante anos apelidaram de
antipatriotas, todos os que punham a nu as mazelas nacionais.
Este governo, como qualquer
outro, necessita de vigilância e crítica-na-hora, só que acompanhada de opções
com pés e cabeça. Assistindo aos trabalhos no Parlamento (através do canal de
tv), verificam-se como são diminutas ou mesmo inexistentes as soluções
alternativas. Aparecem-nos egos que debitam piadolas, num extravasar de frases
sem conteúdo, em que desejos e intenções inexequíveis viram realidade.
Seguro sente que tem que se
“mostrar” inteligente, eis a razão.
Título e Texto: Alberto de Freitas, 16-06-2012
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