sábado, 16 de junho de 2012

Pouco Seguro de si próprio…

Alberto de Freitas
No Parlamento, Seguro acusa Passos de nada saber sobre energia. E tem sido esta a prática política de Seguro: os pentelhos. O segredo está no esmiuçar do pormenor, não havendo qualquer interesse na resposta. Tal como o estudante “engraçado” que, memorizando tudo o que exista sobre determinada situação consegue, na aula, provar a ignorância do professor.

António José Seguro, foto: Octavio Passos/Aspress
No caso da “ajuda” à Espanha – em que mais uma vez acusou Passos de nunca saber nada –, Seguro sabe que havendo a vontade do Rajoy de dissimular a situação, poderia surgir um problema diplomático tornar-se público o que os ministros das finanças discutiram durante três horas. E isto, por parte daqueles que durante anos apelidaram de antipatriotas, todos os que punham a nu as mazelas nacionais.
Este governo, como qualquer outro, necessita de vigilância e crítica-na-hora, só que acompanhada de opções com pés e cabeça. Assistindo aos trabalhos no Parlamento (através do canal de tv), verificam-se como são diminutas ou mesmo inexistentes as soluções alternativas. Aparecem-nos egos que debitam piadolas, num extravasar de frases sem conteúdo, em que desejos e intenções inexequíveis viram realidade.
Seguro sente que tem que se “mostrar” inteligente, eis a razão.
Título e Texto: Alberto de Freitas, 16-06-2012

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