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Atenas, 2004 |
A crise grega, mais a possível
saída da Grécia da moeda única, mostra-nos que, ao contrário do que foi dito,
os investimentos públicos em eventos internacionais não estimulam a economia.
Na verdade, não passam de um instrumento do estado para aumentar o ego dos
cidadãos e se manter em actividade.
Por muito que a esquerda
queira fugir ao assunto, uma crise da dívida é uma crise da dívida. Excesso de
investimento público que, além de não ser produtivo, onera o futuro. A conta
está a ser paga agora, oito anos depois.
Não deixa de ser interessante
que a extensão das crises grega e portuguesa seja proporcional à dimensão dos
disparates feitos em 2004: enquanto
uns tiveram os Jogos Olímpicos, outros ficaram-se pela realização do Campeonato da Europa de Futebol.
Título e Texto: André Abrantes Amaral, O Insurgente
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