sábado, 16 de junho de 2012

Propaganda pública

Atenas, 2004
A crise grega, mais a possível saída da Grécia da moeda única, mostra-nos que, ao contrário do que foi dito, os investimentos públicos em eventos internacionais não estimulam a economia. Na verdade, não passam de um instrumento do estado para aumentar o ego dos cidadãos e se manter em actividade.
Por muito que a esquerda queira fugir ao assunto, uma crise da dívida é uma crise da dívida. Excesso de investimento público que, além de não ser produtivo, onera o futuro. A conta está a ser paga agora, oito anos depois.
Não deixa de ser interessante que a extensão das crises grega e portuguesa seja proporcional à dimensão dos disparates feitos em 2004: enquanto uns tiveram os Jogos Olímpicos, outros ficaram-se pela realização do Campeonato da Europa de Futebol.
Título e Texto: André Abrantes Amaral, O Insurgente

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