Rivadávia Rosa
(Comentando o anterior artigo,
de Francisco Vianna, “ O nivelamento socialista pela linha da pobreza”)
RESUMIDAMENTE essa é a
'igualdade comunista': uma minoria oligárquica/nomenklatura com todos os
benefícios e a imensa maioria na miséria, miséria (a) (i) moral e material.
BREVE EXPLICAÇÃO DA
BARBÁRIE, ou melhor, da reconfiguração na linguagem esquerdista
panglossiana – do paraíso comunista cujo líder é um ‘mito/coma andante’:
O totalitarismo comunista é
Cuba o é - significa a concentração de todo o poder num único partido
(regime do partido único), mesmo que nominalmente existam outros, e na
pequena oligarquia que dirige esse partido, em nome das leis da
História, sob o comando do secretário-geral.
![]() |
Ernesto Che Guevara, Fidel Castro e Camilo Cienfuegos |
No sistema cubano unipartidário a estrutura política pode ser assim resumida:
- CUBA é uma república
‘socialista’ onde a única força política é o Partido Comunista de Cuba
(PCC);
- Um referendum de
2002 – declarou IRREVOGÁVEL o socialismo (ele é portador da VERDADE
ABSOLUTA);
- O PCC foi fundado em 1965
– mediante a fusão de vários partidos e facções revolucionários sob a liderança
de Fidel Castro;
- Até sua “renúncia” depois
de meio século – Fidel Castro que “não é apegado ao poder”, ocupava os três
principais postos da ilha – ‘jefe de Estado ‘(presidente del Consejo de
Estado), ‘jefe del Gobierno’ (presidente del Consejo de Ministros) e ‘primer
secreatario do PCC’; Fidel Castro mantém ainda o cargo de ‘jefatura del
Partido’;
- A ‘Asamblea Nacional
‘– o Parlamento cubano tem 614 deputados eleito com mandato de cinco anos;
a metade deles é oriunda das ‘asambleas municipales y provinciales’;
- Os delegados não
precisam ser membros do PCC, porém a maioria o é;
- Na última sessão de
instalação – a Asamblea Nacional aprovou uma lista única de 31
candidatos a igual número de postos no ‘Consejo de Estado’, o
executivo encabeçado por um ‘presidente, um primer vicepresidente e outros
cinco vicepresidentes’; o cabeça ‘ungido’ -é o irmão-general-democida Raúl
Castro.
A sociedade cubana, por sua vez está estrutura em ‘organiciones de masas’ de trabalhadores, estudantes, mulheres e camponeses;
- Os principais são os ‘Comités
de Defensa de la Revolución, células de bairrros que
funcionam como correia de transmissão entre o Governo e as bases e tem a missão
de defender o país contra os ‘contra-revolucionários’. Qualquer
dissidente é ‘contra-revolucionário’ e, se não vai para o “paredón” é
encarcerado.
Naturalmente, no regime em sua essência militar, posto que apoiado na força, no ‘Politburo del Partido Comunista’, constituído de 21 membros, há cinco generais da ativa, incluídos os que encabeçam os importantes ministérios do interior e do açúcar e Las Fuerzas Armadas Revolucionarias que são uma das instituições mais fortes da ilha.
DADOS DA TRAGÉDIA CUBANA:
“ações democráticas”
do kamarada Fidel Castro desenvolvidas no período de 1959 a 2004 - com
uma eficiência nunca vista antes, sob os aplausos orgiásticos da
militância:
- 56.212 fuzilados no
"paredón";
- 1.163 assassinados
extrajudicialmente;
- 1.081 presos políticos
mortos no cárcere por maus tratos, falta de assistência médica ou causas
naturais;
- 77.824 mortos ou
desaparecidos em tentativas de fuga pelo mar.
Total: 136.288 cubanos
mortos pela ditadura de Fidel Castro.
DETALHE HISTÓRICO: na cruel, desumana e genocida ditadura militar brasileira – foram mortos/desaparecidos – 301 pessoas, REPITO 301 pessoas que de modo geral pegaram em armas, seqüestraram, roubaram assassinaram e cometeram atentados contra civis inocentes e, com esses atos geraram milhares de aposentadorias, pensões e aposentadorias milionárias.
Os mentecaptos e sicofanta (na expressão machadiana) num gesto de extremo humanitarismo certamente como sempre ‘vitimistas’ e de forma seletiva continuarão criticando o ‘regime militar brasileiro’, que impediu a implantação pela força de uma ditadura tipo cubana no País, alimentados por um desejo de vingança sem precedentes, assim como os Estados Unidos por manterem prisioneiros na Ilha de Guantánamo, mesmo que sejam todos suspeitos de terem atentado contra as Torres Gêmeas no 11 de setembro de 2001 e não haver nenhum prisioneiro ‘político’ norte-americano.
Outros movidos pelo cinismo e hipocrisia ainda defenderão a barbárie sob o argumento de que há um sistema legal em Cuba. Certo – mas o que funciona é a ‘justiça revolucionária’, fundada na filosofia/doutrina/credo político marxista-leninista e aí não há e não haverá nunca o devido processo legal.
Texto: Rivadávia Rosa, 05-06-2012
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