quarta-feira, 6 de junho de 2012

A vitrine de horrores

Rivadávia Rosa
(Comentando o anterior artigo, de Francisco Vianna, “ O nivelamento socialista pela linha da pobreza”)
RESUMIDAMENTE essa é a 'igualdade comunista': uma minoria oligárquica/nomenklatura com todos os benefícios e a imensa maioria na miséria, miséria (a) (i) moral e material.

BREVE EXPLICAÇÃO DA BARBÁRIE, ou melhor, da reconfiguração na linguagem esquerdista panglossiana – do paraíso comunista cujo líder é um ‘mito/coma andante’:

O totalitarismo comunista é Cuba o é - significa a concentração de todo o poder num único partido (regime do partido único), mesmo que nominalmente existam outros, e na pequena oligarquia que dirige esse partido, em nome das leis da História, sob o comando do secretário-geral.

Ernesto Che Guevara, Fidel Castro e Camilo Cienfuegos

No sistema cubano unipartidário a estrutura política pode ser assim resumida:
- CUBA é uma república ‘socialista’ onde a única força política é o Partido Comunista de Cuba (PCC);
- Um referendum de 2002 – declarou IRREVOGÁVEL o socialismo (ele é portador da VERDADE ABSOLUTA);
- O PCC foi fundado em 1965 – mediante a fusão de vários partidos e facções revolucionários sob a liderança de Fidel Castro;

- Até sua “renúncia” depois de meio século – Fidel Castro que “não é apegado ao poder”, ocupava os três principais postos da ilha – ‘jefe de Estado ‘(presidente del Consejo de Estado), ‘jefe del Gobierno’ (presidente del Consejo de Ministros) e ‘primer secreatario do PCC’; Fidel Castro mantém ainda o cargo de ‘jefatura del Partido’;

- A ‘Asamblea Nacional ‘– o Parlamento cubano tem 614 deputados eleito com mandato de cinco anos; a metade deles é oriunda das ‘asambleas municipales y provinciales’;
- Os delegados não precisam ser membros do PCC, porém a maioria o é;
- Na última sessão de instalação – a Asamblea Nacional aprovou uma lista única de 31 candidatos a igual número de postos no ‘Consejo de Estado’, o executivo encabeçado por um ‘presidente, um primer vicepresidente e outros cinco vicepresidentes’; o cabeça ‘ungido’ -é o irmão-general-democida Raúl Castro.

A sociedade cubana, por sua vez está estrutura em ‘organiciones de masas’ de trabalhadores, estudantes, mulheres e camponeses;
- Os principais são os ‘Comités de Defensa de la Revolución, células de bairrros que funcionam como correia de transmissão entre o Governo e as bases e tem a missão de defender o país contra os ‘contra-revolucionários’. Qualquer dissidente é ‘contra-revolucionário’ e, se não vai para o “paredón” é encarcerado.

Naturalmente, no regime em sua essência militar, posto que apoiado na força, no ‘Politburo del Partido Comunista’, constituído de 21 membros, há cinco generais da ativa, incluídos os que encabeçam os importantes ministérios do interior e do açúcar e Las Fuerzas Armadas Revolucionarias que são uma das instituições mais fortes da ilha. 

DADOS DA TRAGÉDIA CUBANA:
ações democráticas do kamarada Fidel Castro desenvolvidas no período de 1959 a 2004 - com uma eficiência nunca vista antes, sob os aplausos orgiásticos da militância:
- 56.212 fuzilados no "paredón";
- 1.163 assassinados extrajudicialmente;
- 1.081 presos políticos mortos no cárcere por maus tratos, falta de assistência médica ou causas naturais;
- 77.824 mortos ou desaparecidos em tentativas de fuga pelo mar.
Total: 136.288 cubanos mortos pela ditadura de Fidel Castro.

DETALHE HISTÓRICO: na cruel, desumana e genocida ditadura militar brasileira – foram mortos/desaparecidos – 301 pessoas, REPITO 301 pessoas que de modo geral pegaram em armas, seqüestraram, roubaram assassinaram e cometeram atentados contra civis inocentes e, com esses atos geraram milhares de aposentadorias, pensões e aposentadorias milionárias.

Os mentecaptos e sicofanta (na expressão machadiana) num gesto de extremo humanitarismo certamente como sempre ‘vitimistas’ e de forma seletiva continuarão criticando o ‘regime militar brasileiro’, que impediu a implantação pela força de uma ditadura tipo cubana no País, alimentados por um desejo de vingança sem precedentes, assim como os Estados Unidos por manterem prisioneiros na Ilha de Guantánamo, mesmo que sejam todos suspeitos de terem atentado contra as Torres Gêmeas no 11 de setembro de 2001 e não haver nenhum prisioneiro ‘político’ norte-americano.

Outros movidos pelo cinismo e hipocrisia ainda defenderão a barbárie sob o argumento de que há um sistema legal em Cuba. Certo – mas o que funciona é a ‘justiça revolucionária’, fundada na filosofia/doutrina/credo político marxista-leninista e aí não há e não haverá nunca o devido processo legal.
Texto: Rivadávia Rosa, 05-06-2012

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