No Expresso, desde o
“divórcio” com Artur Baptista da Silva, encontravam-se em deprimente orfandade.
Mas Krugman regressou. Bom, sempre esteve, mas com declarações inconvenientes.
Para o Expresso. Mas agora - não que faça esquecer o Artur - tirando umas coisas
do contexto, tem declarações a aproveitar. E, tal como o Artur falava no
majestático “nós” (ele e a ONU), Krugman também se considera parte do “outro
lado”: os que dirigem, os que decidem, os que financiam. E lembrando a antiga
mentalidade de superioridade branca a tratar de assuntos africanos, dá o
exemplo de Roosevelt e, trata-nos a nós, os pelintras subdesenvolvidos, como
farinha do mesmo saco. Sobre o “diferente” Japão, misturá-lo é quase pecado.
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Paul Krugman, foto: Mike Clarke/Getty Images |
Mas o Expresso gosta. Não é
que faça esquecer o Artur, mas...
Como se os problemas fossem os
mesmos e, a sua solução, o abrir mais ou menos, os cordões à bolsa. Porque o
que é desastroso, não é o que “eles” fazem - como declarou Krugman -, mas o que
os países em crise, insistem em não fazer.
Existem algumas coincidências,
mas cada país tem problemas diferentes e identificados. A sua resolução depende
dos governos nacionais, das vontades políticas e de condicionalismos
legislativos. Compreende-se que cada um resista às mudanças. A única pressão
externa para que cada um implemente as reformas, é o fechar os cordões à bolsa.
Se mesmo assim, a resistência às reformas prevalecer, não é por despejar
dinheiro para cima dos problemas que ele se resolvem. Só se agravam.
Título e Texto: Alberto de
Freitas, 14-01-2013
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