Nuno Aguiar
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Foto: Bruno Simão/Negócios |
A economia portuguesa
cresceu 1,5% no segundo trimestre de 2015, em linha com as expectativas dos
economistas dos bancos. Um resultado semelhante ao do trimestre anterior. O investimento
(via stocks) terá sido o principal responsável.
Segundo os dados divulgados
esta manhã, 14 de Agosto, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o
produto interno bruto (PIB) português registou uma variação homóloga de 1,5% no
segundo trimestre deste ano. Um resultado que está em linha com a expectativa
dos analistas e economistas dos bancos e que replica a mesma variação do
trimestre anterior.
"O Produto Interno Bruto (PIB) registou, em termos homólogos, um aumento de 1,5% em volume no segundo trimestre de 2015 (taxa de variação idêntica à observada no primeiro trimestre), de acordo com a estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais", escreve o INE no seu destaque.
Como estamos a falar apenas da estimativa rápida, ainda não é possível saber como se comportou cada uma das rubricas. No entanto, o INE dá algumas pistas, referindo que este resultado foi conseguido, mais uma vez, graças à aceleração da procura interna, principalmente do investimento. Porém, não foi um investimento de que estejamos habituados a ouvir falar. Terão sido os stocks ("variação de existências") os principais responsáveis pelo crescimento. Depois de terem contraído no trimestre anterior, os stocks registaram uma variação positiva entre Abril e Junho, o que deu uma ajuda ao PIB.
"O contributo positivo da procura interna aumentou no segundo trimestre, reflectindo a aceleração do Investimento (sobretudo devido ao contributo da Variação de Existências, que passou de negativo no trimestre anterior para positivo) e, em menor grau, do consumo privado. A procura externa líquida registou um contributo negativo significativo para a variação homóloga do PIB, verificando-se uma aceleração das Importações de Bens e Serviços a um ritmo superior ao das Exportações de Bens e Serviços", explica o INE.
"O Produto Interno Bruto (PIB) registou, em termos homólogos, um aumento de 1,5% em volume no segundo trimestre de 2015 (taxa de variação idêntica à observada no primeiro trimestre), de acordo com a estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais", escreve o INE no seu destaque.
Como estamos a falar apenas da estimativa rápida, ainda não é possível saber como se comportou cada uma das rubricas. No entanto, o INE dá algumas pistas, referindo que este resultado foi conseguido, mais uma vez, graças à aceleração da procura interna, principalmente do investimento. Porém, não foi um investimento de que estejamos habituados a ouvir falar. Terão sido os stocks ("variação de existências") os principais responsáveis pelo crescimento. Depois de terem contraído no trimestre anterior, os stocks registaram uma variação positiva entre Abril e Junho, o que deu uma ajuda ao PIB.
"O contributo positivo da procura interna aumentou no segundo trimestre, reflectindo a aceleração do Investimento (sobretudo devido ao contributo da Variação de Existências, que passou de negativo no trimestre anterior para positivo) e, em menor grau, do consumo privado. A procura externa líquida registou um contributo negativo significativo para a variação homóloga do PIB, verificando-se uma aceleração das Importações de Bens e Serviços a um ritmo superior ao das Exportações de Bens e Serviços", explica o INE.
Se olharmos para a evolução face ao trimestre anterior (variação em cadeia), o
PIB cresceu 0,4%. Também aqui, um valor semelhante ao do trimestre anterior,
justificado pelo INE com um contributo positivo da procura interna, enquanto a
procura externa continuou a dar um contributo negativo.
Tanto o crescimento homólogo como em cadeia avançaram ao ritmo esperado pelos analistas. O Montepio, por exemplo, esperava que a economia crescesse "entre 0,4% e 0,5%" no segundo trimestre face ao trimestre anterior e "cerca de 1,5%" em relação ao período homólogo. Já o BBVA, antecipava um crescimento em cadeia de 0,5%, admitindo que "esta estabilidade no ritmo de expansão se prolongue no que resta do ano".
O BPI antecipava 0,5% (cadeia) e 1,6% (homólogo), também não ficando muito longe do resultado divulgado hoje pelo INE. A Universidade Católica, que tinha sido a mais optimista, foi a que mais longe ficou. Tinha previsto 0,7% e 1,7%.
Tanto o crescimento homólogo como em cadeia avançaram ao ritmo esperado pelos analistas. O Montepio, por exemplo, esperava que a economia crescesse "entre 0,4% e 0,5%" no segundo trimestre face ao trimestre anterior e "cerca de 1,5%" em relação ao período homólogo. Já o BBVA, antecipava um crescimento em cadeia de 0,5%, admitindo que "esta estabilidade no ritmo de expansão se prolongue no que resta do ano".
O BPI antecipava 0,5% (cadeia) e 1,6% (homólogo), também não ficando muito longe do resultado divulgado hoje pelo INE. A Universidade Católica, que tinha sido a mais optimista, foi a que mais longe ficou. Tinha previsto 0,7% e 1,7%.
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