Aparecido Raimundo de Souza
“As ‘Forças Armadas’ protegem os ladrões da Câmara, do Senado,
do STJ e outras malocas existentes na Capital Brasília. Ao contrário das
‘Forças Armerdas’: essas protegem todo o povinho medíocre desse quadrante sem
lei”.
“O
homem de um olho só” – Pensador de rua. Estação da Luz - São Paulo.
LEITORES
E AMIGOS são bons de memória. Temos absoluta certeza se lembrarão (independentemente
dos nomes de cada uma dessas figuras que abaixo relacionamos) do que eles
fizeram para a humanidade. Mao Tsé-Tung, Adolf Hitler, Slobodan Milosevic,
Benito Mussolini, Saddam Hussein, Augusto Pinochet e Idi Amin Dada.
Em rápido escorço, nessa primeira
parte, veremos o que esses bons homens fizeram de excelente e de aproveitável,
para darmos a eles um pouquinho de atenção e carinho. Comecemos pelo olhinho
puxado Mao Tsé Tung. Líder do Partido Comunista Chinês, desde 1931, esse
simpático elemento foi responsável por mais de setenta milhões de mortes
ocorridas na China. Ao chegar a Presidente da República Popular de 1949 a 1959 tratou
logo de implantar um regime de terror em face de proprietários rurais. Também veio a ser responsável por execuções sumárias
de ex-companheiros que comiam junto, na mesma mesa e militantes comunistas.
Em 1950 lançou um programinha básico de
reforma agrária e coletivização da agricultura, provocando a queda da economia
do país, e a fome, com registro de ser, até nossos dias, o maior da história.
Tempos depois, juntamente com seus asseclas, ou mais precisamente na década de
60, implantou a Revolução Cultural justificando ser uma forma para mudar a mentalidade
da população e prepara-la para o que ele entendia como socialismo. O resultado
de tudo isso, caras amadas e amados? A morte de setenta milhões de pessoas, além
de prisões, fechamentos de escolas e flagelos indiscriminados a plebe de comuns. Morreu aos 83 anos, em Pequim, quando comia
uma asa de frango.
A segunda figura da nossa lista é
Adolf Hitler. Esse câncer foi Líder do Partido Nazista Alemão, no período de
1921 a 1945, quando se deu seu passamento com ticket só de ida para os quintos.
Suas ideias estapafúrdicas o levaram a prisão, mas seu partido ganhou força com
a crise econômica em 1929, quando em 1933 o filho da puta conseguiu ser nomeado
chanceler Alemão.
Em 1934, Adolf galgou o banquinho da
presidência da Alemanha, como todo controle das forças armadas. Estima-se que
pese sobre suas costas a responsabilidade por quarenta milhões de mortes,
dentre esses, seis milhões de judeus perseguidos. A história da conta que outros
mortos partiram para o além em campos de concentração e trabalhos forçados. Os
outros infelizes eram poloneses, americanos, ingleses, iugoslavos, japoneses,
franceses, italianos e soviéticos.
Cogita-se, nessa brincadeira, que nove
milhões seriam do lado nazista. Ele e a
sua bela e fogosa mulher, Eva Braun se suicidaram em 1945, com uma cobra vinda
do Jardim do Éden, antes que o exército soviético invadisse o bunker (espécie
de abrigo subterrâneo) em que foram obrigados a se esconder meio que as
carreiras. Seus corpos foram encontrados nus, todavia, embora pelados, tinham
ambos os cadáveres, as mãos nos bolsos em vista do frio que fazia debaixo da
terra. Da cobra, afiançam, nem sinal.
Slobodan Milosevic além do diploma de
“carrasco da Iugoslávia” foi presidente da Sérvia, o único país que na acepção
da palavra lhe serviu. Governou de 1989 a 1977. Depois da Iugoslávia, de 1977 a
2000. A Eslovênia proclamou sua independência com a chegada de Milosevic, em
1991 sendo seguida pela Macedônia e logo depois a Croácia. Em 1992, a Bosta,
perdão, senhores, a Bósnia-Herzegovina declarou a sua liberdade com enorme derramamento
de sangue na região. Nesse interregno, Milosevic
apoiou os sérvios liderados por um paspalho conhecido como Radovan Karadzic e
Rato.
Não, senhoras e senhores, mil perdões,
não é Rato, o certo é Ratko. Ratko Mladic, promovendo um puta conflito por três
anos, pendenga essa com reflexos diretos na Croácia, envolvendo a morte esquisita
de mais de duzentas mil pessoas, que se viram arrancadas à força e aos
beliscões de suas casas e lares. Sem falarmos (mas já o fazendo) nos outros três
milhões de cidadãos e milhares de jovens desaparecidos, “usque” centenas de
milhões enviados para campos de concentração e de estupros, para onde (continha
feita por baixo), vinte mil mulheres mulçumanas de repente tiveram suas
transferências concedidas num abrir e fechar de olhos.
Três anos após a Guerra da Bósnia o
resultado acabou na soma de dez mil mortos para coveiros e fabricantes de
caixões nenhum botarem defeitos. Slobodan acabou preso em 2001 pelo governo
sérvio, por corrupção e abuso de poder e, mais tarde, extraditado para a
Holanda, para ser julgado pela ONU (Organização das Nações Usurpadoras) por
crimes de guerra, e atentem caríssimos, essa úlcera veio a ser o primeiro chefe
de estado a flagra de “pegado de calças curtas” por tais impingências.
Milosevic, coitado, foi encontrado mortinho da silva, sem vida, em 2006, após
ter sofrido (dizem) um fulminante ataque cardíaco. Contudo, segundo seus biógrafos,
morreu de susto, em vista de uma barata que lhe jogaram na cela onde cumpria
pena.
Benito di Paula – mil desculpas,
Benito Mussolini era italiano, nascido em Predappio. Além de italiano, um ditador
nato. Logo podemos concluir que ele não falava, ditava. Segundo o regime
fascista, que vigorou no país de 1922 a 1943, com a repressão e o controle
sobre a economia. Benitinho, macho igual nosso presidente Michel Jackson Temer,
invadiu a Abissínia (hoje Etiópia) em 1935, com a execução sumária de mais de
trinta mil etíopes. Na Guerra Civil Espanhola, o “maledito” apoiou o General
Franco (que de franco não tinha porra nenhuma).
Em 1938, deu beijinhos e abraços em
Hitler, promulgando leis antissemitas em seu país, deportando mais de sete mil
judeus e consanguíneos para campos de concentração na Alemanha, durante a
Segunda Guerra Mundial, com mais ou menos a bagatela de cinco mil mortos. E bem
mortos. Essa aliança considerada “macabra” pelos fofoqueiros de plantão dá
conta de que Mussolini, Hitler e o alemão Reich, levaram quatrocentos e dez mil
italianos a darem de cara com a morte prematura. Pelo sim, pelo não, por todas
essas proezas, em 1943 Mussolini se viu deposto (e sem gasolina) e pior,
engaiolado, logo em seguida.
Entretanto, kikikikikiki, uma leva de
paraquedistas alemães disfarçados de policiais federais, conseguiu resgatá-lo
numa operação a que se deu o nome de “Lulula versus Bolsonaro”. Com essa proeza
sem precedentes, em 1945, juntamente com a sua amada consorte, a não menos esfuziante
Claretta Petacci (não confundam com “Clarinetta”), os dois pombinhos foram
privados desta privada vida.
Como consequência dessa burrice
cavalística, escafederam tragados para “os píncaros raios que os partiram”, com
passagens só de ida. Seus corpos foram levados para Milão, colocados pendurados
em praça pública (igual nosso “onroso” mártir Tiradentes) para serem vistos e
tocados pela população. Boquiabertem, senhoras e senhores! O que tinha de
celulares filmando, tirando fotos e fazendo selfies...
Imaginem caros leitores e amigos, se
por aqui, malucos e noiados resolvessem “aprontar” com nosso saudoso e falecido
Lula? Pena que o petista tenha morrido tão moço. A pergunta que permanecerá no
ar (bailando feito baranga em busca de programa nas esquinas da Augusta com a
Paulista, em São Paulo) sem resposta: será que ele, Lula, se não tivesse
empacotado os dezenove dedos na PF de Curitiba, teria sido um bom “Chifre de
Estrado?”.
Falemos agora do inesquecível Saddam
Hussein. Pilantra igual ou mais sórdido que os acima mencionados essa criatura
búcia conseguiu ser presidente do Iraque, de 1979 a 2003. Comentam, por trás
dos muros, responsável direito por dois milhões de mortes em seu país. No
período de três anos, homens, mulheres e crianças foram brutalmente assassinados
totalizando cento e oitenta e cinco mil cabeças.
Em Halabja cinco mil pessoas,
aproximadamente, foram mortas com gás. Nos anos 90, após a Primeira Guerra do
Golfo Saddamzinho iniciou a corrida implacável aos xiitas Marsh, por serem
informantes dos Estados Unidos. Dá conta à história, que essa galera morreu de
fome, uma parte à mingua outra fuzilada e queimada viva.
Nos conflitos contra o Irã, em 1980 e
1988, o Kuwait em 1990, e o Golfo, com duas guerras, em 1990 a 1991 e 2003 mais
seres humanos foram para o beleléu. Contra o Irã, pereceram mais ou menos um
milhão de almas, iraquianas e iranianas. Nessa conta, se tem também o acréscimo
de quinhentas crianças que vieram a óbito devido às sanções internacionais. Em
dezembro de 2003, soldados americanos capturaram Saddam Hussein durante uma
invasão dos Estados Unidos ao Iraque. O “fedaputa”, como castigo, foi privado do
uso da mioleira, ou seja, enforcaram seu cabeção em dezembro de 2006.
Analisemos agora o sisudo e manhoso Augusto
Pinochet (Pinochet em javanês se traduz por saltador, pulador ou “pinoteador”).
Logo, Augusto Pinochet, pinoteou. Antes de sair de cena, comandou o exercido no
governo de Salvador Allende, nos idos de 1970 a 1973. Nessa época aderiu à
conspiração e derrubou (como nosso Michel Jackson Temer, a sabugosa Dilma
Rouboussett), o então presidente Allende que, ato contínuo e pela vergonha de
ter levado uma inesperada e dolorida pernada, se suicidou a si próprio pulando
do avião presidencial da FAB (Força Aérea dos Bandidos) em plena selva
amazônica, desprovido de paraquedas.
Sem mais delongas, Pinochet, antes de
saltar para o vazio, deu mais um de seus pinotes e ocupou o lugar do governador
do Chile, entre 1973 e 1990. Nessa época, se responsabilizou, em carne e osso, pela
morte de mais de três mil presos políticos, além de torturar trinta mil
chilenos. Apesar de ter sido eleito presidente em 1990, continuou como
comandante do exercito desse país, até 1998, passando, então, num certeiro
pinote, a senador vitalício.
No mesmo ano, dois juízes espanhóis
(Moro e Bretas) começaram uma investigação sobre a ligação de Augusto com o
desaparecimento de espanhóis durante o regime militar. Pinochet acabou
denunciado por alguém da JBS e, na mesma pancada, condenado por centenas de exprobrações
zargunchadas. Resumindo, quando estava sendo levado para a “tranca”, bateu com
“as doze” e se mudou, de mala e cuia, para as profundezas do amigo e
companheiro Lúcifer.
Na sequência Idi Amim Dada. A mim, ou
a nós, o desgraçado nunca deu nada. Presidente da Uganda, entre 1971 e 1979,
Idizinho Dada não sabia assinar o nome. Era, pois, analfabeto de pai e de mãe.
Apesar dessa lacuna, conseguiu comandar um crime bobo, besta, que ganhou o meloso
apelido de “Açougueiro da África”, pela morte de mais de quinhentas mil pessoas
por perseguições políticas, religiosas e etnias. Idizinho tinha um paladar
apurado. Não só apurado, acurado também. Comia os restos mortais de seus
inimigos com farinha de mandioca vinda de Patrocínio, nas Minas Gerais. Inveterado,
e se achando o garanhão do pedaço, se ofereceu como parceiro sexual da Rainha
Britânica Elizabeth II, dando a ela, de presente, seus colhões.
Em 1971 os famosos lagos Albert e
Edward, tiveram seus nomes alterados por Dada, passando para lago Mobutu,
Paranoá, Sese, Seko e lago Idizinho Amin Dada. Por fim, se proclamou presidente
da Uganda em 1978, porém, seu regime aterrou, despencou, veio a baixo, depois
da guerra com a Tanzânia, que por debaixo dos panos, “tanzava” com a Romênia.
Idi permaneceu por longo espaço de tempo exilado na Arábia Saudita. Morreu de raiva,
no Hospital Rei Faisal, mordendo seus médicos e enfermeiras como um cachorro
louco, aos 16 de agosto de 2003, pouco depois de ter completado 80 anos.
Explicação necessária: na continuação que
se dará em breve, falaremos de Taylor, Pol Pot, Jorge Rafael Videla e das
cidades de Hiroshima e Nagasaki, bem ainda de Josep Stalin, do “Coronel Morte”
e Hadji Mohamed Suharto.
Título
e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, jornalista. De São Paulo, Capital. 8-6-2018
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