Vitor Cunha
A perseguição a cotonetes,
palhinhas, talheres e garrafas de plástico que esta seita esotérica de
brochellas propaga, feita Igreja Universal do Reino de Deus da pantomina
azeites para quem precisa de acreditar que não passa de irrelevante bolor no
grande esquema das coisas, tem seguidores dedicados em Portugal, zás, toma lá
que até andas de lado.
O governo, sempre pronto a
apontar ao olho do contribuinte a sua gigantesca piroca fiscal, já anunciou o
orgasmo de banir garrafas de plástico antes de sabe-se lá quando (o tempo não
funciona da mesma maneira para javardos), isto porque não são biodegradáveis e
podem até poluir o próximo incêndio de Pedrógão ou da rata ministeriável da mãe
de ministra filha de ministro. Vibradores só de madeira à antiga. Silicone só
nas mamas.
Uma garrafa de água do Pingo
Doce, a rede de supermercados que organiza conferências para bimbas exigirem
que alguém baixe as cuecas em entrevistas para assegurar que o número de
pixotas e de conitas dos funcionários é igual – que é para poderem todos pinar
ao mesmo tempo na empresa – custa dez ou doze cêntimos.
Estou ansioso para ver as
embalagens sem plástico e o seu preço: sugiro garrafas de papel ou de madeira
(as árvores são sobrevalorizadas, o pior em Pedrógão, além de uns eventuais
eleitores, foram as garrafas de plástico que poluíam o incêndio). Se optarem
pelo vidro, que é altamente biodegradável, podeis deixar a garrafa vazia na
praia, de preferência na praia onde ministros vão gerar em ministeriável útero
uma ministeriável cria. Ou atirar com elas à mona destes ministros, que de
gente só têm mesmo a oportunidade perdida de terem sido abortados pelas heroicas
mães.
Se é para banir o plástico,
não podemos começar pelo governo?
Título e Texto: Vitor Cunha, Blasfémias,
24-2-2019
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