Aparecido Raimundo de Souza
Rui Barbosa.
O BRAZZZZIL É UM PAÍS que não respeita seu povo, sua gente, sua
sociedade de esfomeados. Igualmente de bundas moles, de palhaços e imbecis.
Aliás, bundas moles e palhaços é o que mais temos. De imbecis, então. Eles (os
estúpidos) surgem como larvas, vindos de todos os quadrantes da “fuderação”. O
brazzzzil não tem passado, não tem presente, não tem futuro. Nunca terá. Não
importa o governo (ou o presidente que entre).
As ladroeiras, as sacanagens, as
putarias, continuarão comendo soltas. Livres e leves. Estamos diante de uma
anomalia bonita, simpática, de cara nova (como tantas outras conhecidas) que se
firmou e promete ficar por tempo indeterminado. Por aqui tudo chega e se abanca
por tempo indeterminado.
Não temos homens no foder
(perdão, no poder), com aquilo roxo. O único que diziam ter os colhões dentro
dos padrões fez muito por nós, verdade seja dita. Operou milagres, mais até que
o Joãozinho de Deus na chopiscosa Abadiânia. Acaso os amigos se lembram desta
figura? Esqueceram? Que barbaridade! Vamos lá. O cara a quem nos referimos
sequestrou o dinheiro da população. Deixou a sociedade a ver estrelinhas
coloridas em pleno meio dia de um sol escaldante de mais de quarenta graus.
Levou a falência milhões de trabalhadores, pequenos empresários e poupadores.
Principalmente os poupadores.
Para alegrar suas farrinhas, o
bandido comprou droga até dizer chega e fez da Casa da Dinda um palácio igual
ao dos tempos em que a Branca de Neve era virgem dos dedos dos pés e ainda não
havia dado os baixos fudetórios para os Sete Anões. Esta infâmia (o do saco
roxo) continua às nossas expensas. E cuidados. Hoje, o abençoado é senador.
Como tal, ganha os tubos para não
fazer porra nenhuma. Indevidamente virou réu por corrupção e lavagem de
dinheiro em face de ter recebido a ínfima quantia (a bagatela quase merreca) de
30 milhões de reais da BR Distribuidora. Um “omem” deste quilate (e um que
morde), não pode ir para a cadeia. Cadeia foi feita para bandoleiros.
Sem contar, norte igual, que este
mal incurável segue tendo foro privilegiado. Regalias. Segurança particular,
carro e combustível por nossa conta. É senador. Senadorzinho amigos. Como tal,
passa os dias sentado (trabalhando feito escravo com outros ratos de esgoto na
conhecidíssima casa que a maioria dos babacas insistem em chamar de “Sercado”).
Desculpem, Senado. A nossa justisssa como é “céria”, rápida e ágil, como uma
tartaruga perneta, deve estar se preparando para a chegada da esperadíssima
“Caixinha de natal”. Com Papai Noel descendo pela chaminé e um baita saco nas
costas. Saco não. Mala.
O Brazzzzil, a cada amanhecer de
um novo dia, segue matando seus consanguíneos a bel prazer. Manda para a vala,
a infinito aberto, mais que bala perdida. Mais que bandido ladrão, mais que
ladrão bandido. Vivemos um caos total. As bandalheiras, as pataquadas, as
mamatas e as traficâncias imperam. Mesma bunda de pregas estupradas (ou
estrupadas), as senvergonhices, os embustes, as velhacarias, os descasos se
fazem vivos e fortes, pulsantes e intocáveis em cada esquina.
Em cada boteco. Em cada birosca
nova que pinta no pedaço como portinhas de igrejas em busca de almas penadas
para pastores aumentarem os pesos de seus cofrinhos. No contrafluxo, temos um
distinto e seleto bando de vigaristas, em brazzzzilia. Reparem. 513 pilantras
da classe dos platelmintos de um lado e 82 lombrigas mal nutridas de outro.
Apesar da disparidade dos
números, estes jumentos de pelagens resistentes, fazem teatrinhos. Escrevem
peças novas. Ensaiam. Na chamada Corte Maior, ou “Suplemo”, alimentamos igual
ou maior punhado de trapaceiros e desnorteados. “Omens onestos” e íntegros.
Criaturas que falam bonito. Cagam cheiroso e peidam pelos buracos de suas
epidermes perfumes importados com as fragrâncias da feirinha de Acarí no Rio de
Janeiro.
São os ilustres e renomados
doutores da lei. Mais que doutores da lei. São nossos ilustres mi’SI’nistros.
Como uma cáfila de cabeças de ventos mal soprados, formamos (nós, os
depauperados) uma plateia muda, estática, afônica. Uma manada de espectadores
sem ação. Sem noção. Pés e mãos atados com tornozeleiras eletrônicas
invisíveis. Seguimos rabinhos entre as pernas, monitorados vinte e quatro horas
por dia em cada passo que damos.
Grosso modo, nos tornamos uma
ralé de otários calados, que não range os chifres, perdão pela gafe, que não
range os dentes. Que não diz coisa com
coisa. E se diz ninguém escuta. Logo, não damos sinais de vida. Assemelhamos a
mortos vivos. Somos lixo. Apenas aplaudimos e concordamos com os desmandes e as
orgias. E estes cânceres incuráveis (agora generalizando, lá e cá, cá e lá)
falam em reformas.
Bem lembrado! Está em alta e vem
dando um IBOPE do cão, a reforma da previdência. Gravem em suas mentes este
nome: “REFORMA DA PREVIDÊNCIA”. Reforma da Previdência é uma puta velha que
mandaram para o bico do caralho e, em seu lugar, arranjaram uma jovenzinha de
corpinho elegante. Uma donzela de tirar o fôlego até de quem se mudou de mala e
cuia para o andar de cima.
Com ela reformada, vestidinho
curtinho e calcinha nova cobrindo os países baixos, os cabelos pintados e
despojados à Thaila Ayala [foto], nariz arrebitado a Giovanna Ewbank, o país tirará o
traseiro do estrumeiro em que se acha metido e atolado, notadamente se a fogosa
reforma da bela e fogosa vagabunda da previdência vier a ser aprovada. E será.
Carne nova! Ademais, se for para botar no rabicó do marquês... do marquês, não,
do proletariado, questão de tempo... O machado por já estar enterrado até o
cabo... não fará muita diferença. A nosso entendimento, deveriam antes de
qualquer coisa, reformar imediatamente a providência. Tem um deus trabalhando
contra nós.
Deve ser amigo de Dilma ou Temer.
Depois da providência, reformar o “cenado”, perdão de novo, reformar o senado.
Seguido da “câmarararararara dos deputa”, o “judisssiário” e, claro, outras
pocilgas e choupanas de “Mães Joanas” incrustradas nas asas do Grande Avião
Pousado. O certo seria explodir o avião. Todavia... como bosta (não o pobre do
avião, pelo amor de Deus, o aeroplano, jamais) não afunda...
É nosso dever lembrar que estes
famintos do Planalto, os nossos eternos “gargantas profundas”, os gulosos de
plantão, dia e noite, respiram grana, luxúria, poder, poder, grana, soberba.
Acreditamos, em trilha oposta, que estes filhos da “putapátria” mãe malparida
fodem suas mulheres pensando em como enfiar uma mandioca maior que a atual,
real e permanente na bundinha magra e fedorenta dos pobres e dos cidadãos que
mantém esta republiqueta de vadios nos trilhos. (Nós somos estes pobres que
aguentamos as bananas).
O verme que recentemente se
reelegeu para a Câmara, Rodrigo Rocha Loures Maia (do DEM-RJ, sigla que se
traduz por Demônio Espalhando Merda), aprovou despacho com galinhas pretas e
velas vermelhas, aumentando os salários dos “deputa(deputa)dos” e seus
assessores. Assessores?! Asseclas de
rabos presos. Soaria melhor, os senhores não acham? No mesmo queimão que nos
consome, além de soar, suaria melhor aos ouvidos, ou escutadores de novelas. Os
amados leitores devem decidir como suar ou soar. Cada um, em particular tem o
livre arbítrio de como soar e suar, ou soar e suar o suadouro.
Enquanto isto, no principado da
Dinamarca, o ganho dos FODIDOS (dos sem casas, dos sem terras, dos sem comidas
e dos sem bebidas), estacionou em seus bolsos e em suas carteiras de “napas”
compradas nas barraquinhas de camelôs, na escala sem escalada de R$ 998.00. O
vultoso, intumescente e insuperável SALÁRIO MINIMO. Com este salário os Zés
Ralam Duro e as Silvinhas Afrodisíacas da Vida vivem com brilho e dignidade.
Mantém suas famílias, pagam as escolas dos filhos e planos de saúde para
fugirem dos hospitais da rede pública.
O povinho mediocrizado,
inofensivo, remendão, banal e inexpressivo sabe como fazer malabarismos. Aliás,
adora. Suporta creches e outros aperreios e ainda se dá ao luxo de manter um
fusquinha de tanque cheio na porta do barraco. Melhor de tudo, faz uma mágica à
parte, para não deixar ir para o ralo, “umas merrecas economizadas em baixo de
sete chaves” para comer as bocetinhas das suas respectivas amantes em
moteizinhos fuleiros de beiras de rodovias.
Devemos ter em conta (não em
conta de banco), acima de qualquer coisa, que vivemos num país justiceiro,
competente, severo, austero, rigoroso e idôneo, entre outros predicados que não
elencamos. No nosso lindo brazzzzil, por exemplo, não existe corrupção,
favorecimentos, perversões ou qualquer outro tipo de degenerescência conhecida.
Principalmente a declinação do caráter.
Este estrago é como a morte. E,
como ela, se faria inderrotável e invencível. Prova viva disto, por aqui está
tudo nos conformes, nos eixos, na senda de trilhar certeiro. Os responsáveis
pela tragédia do Córrego do Feijão, coitados, estão na cadeia. A justisssa agiu
rápida. Como sempre. A propina chegou nos “home” antes que algum juizinho bobão
quisesse se posar de justiceiro e assinasse uma sentença desfavorável à VALE.
Se isto ocorresse, amados, meditem, se isto ocorresse, a nossa querida e
altaneira VALE, seria uma VALA DE EXCREMENTO.
De resto, voamos em um céu de
brigadeiro. Rota segura bussoladas em direção ao salve-se quem puder. Navegamos
em aeronave moderna em derredor de uma espécie de Triangulo das Bermudas. Lugar
em que tudo desaparece com um simples “plim-plim”, deixando, todavia,
vestígios, sinais e marquinhas que até um cego das pernas ou manco dos olhos,
consegue enxergar. Aterrissaremos, dentro em pouco, num inferno, num atoleiro (pior,
acreditem, pior que o de Brumadinho, nas Minas Gerais, que até agora conta em
suas entranhas, 165 mortes confirmadas. E pasmem, vem mais por ai... haja
caixões e lágrimas para famílias se debulharem em desespero e agonia. Ah,
perdão! A “VALE” ESTÀ PAGANDO TUDO).
Em conclusão, devemos deixar
cristalinalizado o seguinte: seguimos faceiros, belos e sorridentes, um atrás
do outro, em fila indiana. Agora fora do avião. E longe do Triangulo das
Bermudas. Como bois para o matadouro. Mentalizem caros amigos. Bois em direção
ao matadouro. No mesmo passo dos bois, com direito a uma breve paradinha, para
um pão com ovo cozido e cafezinho fundo de garrafa, na puta que nos pariu.
Nesta zona, uma cacetada a mais... ou a menos... uma pedrinha aqui, outra acolá
não fará diferença. Ficamos com o que sobrar dos estilhaços.
PS: com profundo pesar,
registramos o falecimento do amigo e colega de profissão, o jornalista Ricardo
Boechat, âncora do jornal da BAND e da BANDNEWS. Em passagem pelo seu velório,
na terça-feira, 12 de fevereiro, no “MIS”, em São Paulo, registramos as
presenças de dona Mercedes Carrascal, mãe de Ricardo, de Astrid Fontenelle,
Celso Zucatelli, Salomão Esper, Otávio Mesquita, José Luiz Datena, da atual
esposa Veruska Seibel e das filhas Valentina e Catarina, bem ainda de João
Carlos Saad, (Presidente do Grupo Bandeirantes de Rádio e Comunicação) e também
dos outros filhos do primeiro relacionamento de Boechat com Claudinha Andrade,
Paulo, Rafael, Bia e Patrícia. Às famílias enlutadas e aos amigos, portamos as
nossas sinceras condolências.
Título e Texto:
Aparecido Raimundo de Souza, dos funerais de BIBI FERREIRA, no Rio de Janeiro,
14 de fevereiro de 2019, 14h26
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