Eric Balbinus de Abreu
A polícia de Chicago prendeu o
ator Jussie Smollett por falsa comunicação de crime e por causar desordem
pública. O ator da série Empire forjou o ataque que alegou ter sofrido dias
atrás. Em seu relato ele afirmou ter sido atacado por apoiadores de Donald
Trump que disseram que não admitiam negros e gays na nova América.
O cinismo e a
irresponsabilidade do ator são impressionantes. O ator por pouco não inicia um
distúrbio civil com suas ações tresloucadas. Na América do ódio fomentado pela
extrema-esquerda e fermentado pelos mesmos supremacistas de sempre, um evento
destes é o estopim para grandes demonstrações de insanidade nas ruas. Imagine
os extremistas do Black Lives Matters escoltados por Black blocs nas ruas
enfrentando a escória supremacista que costuma sair as ruas demonstrar apoio a
autores de crimes de ódio?
Pior: imagine como ficam os
apoiadores de Donald Trump, em sua maioria pessoas simples que não sabem lidar
com as artimanhas de uma imprensa venal? O que Jussie Smollett fez foi
envenenar o debate público com sua mentira.
Mas é claro, não é possível
dizer que seja algo inovador. As esquerdas trabalham desta forma deste sempre.
São abutres que se alimentam das desgraças da sociedade. Quando estas criaturas
não encontram carniça para se alimentar acabam provocando circunstâncias para
ter carniça fresca a disposição. A fúria de ONGs, políticos, jornalistas,
intelectuais e formadores de opinião em defesa de Smollett foi algo
impressionante. Mesmo condenando o suposto ataque, Trump chegou a sair
arranhado do episódio por ser retratado na mídia como alguém que incendeia as
massas com ódio.
É bom que se diga que o ator
não é nenhum maluco mitômano, mas sim um sociopata frio que agiu de forma
calculada. Diversas fontes apontam que Smollett teria forjado o ataque por
estar descontente com seu salário na Fox. Por conta disso ele elaborou um
roteiro de ataque político para chamar atenção midiática e política. O
embusteiro pretendia se tornar mais famoso angariando a audiência cativa da
mídia progressista mainstream e dos descolados de sempre. No final das contas,
tudo o que ele conseguiu foi comprovar o quanto essa gente é podre.
Ah, muitos dirão que ele não é
nenhum esquerdista - o que obviamente não passa de uma bela passada de pano. Em
2016 ele se juntou ao elenco de Empire para gravar um vídeo em apoio a Hillary
Clinton, que concorria a presidência dos Estados Unidos contra Donald Trump. No
vídeo o elenco declara que esperam que o próximo presidente seja alguém que não
compactue com a intolerância, misoginia e retrocesso. Questionado se sabia de
alguma motivação para tal ataque, o ator foi categórico: "Eu bato muito no
quadragésimo quinto", disse ele ao se referir a Trump - que vem a ser o
quadragésimo quinto presidente dos Estados Unidos. "Eu bato muito, muito
duro contra a sua administração e eu não seguro minha língua".
Pois é. Dias depois ele
declarou em um show (o embusteiro também é cantor) que ele seria o "Tupac
Gay", ou seja, alguém que bate de frente com a América branca, racista e
truculenta. Tudo para dias depois ver sua moral derreter em praça pública. O
crime de Smollett provavelmente irá sepultar sua carreira artística, já que ele
instrumentalizou a chaga do racismo a seu favor. Considerando o racismo
residual ainda presente naquele país, é possível cravar que muitas vítimas
reais poderão ser desacreditadas por conta deste flagrante ato de sociopatia.
Sinceramente não há desculpas para o que o sujeito fez. A torpeza custou a
cidade de Chicago alguns milhares de dólares gastos em recursos utilizados pela
polícia para investigar o caso. Gastou o tempo de trabalho de diversos
servidores públicos, além de ter abusado da boa fé dos que prontamente se
solidarizaram condenando o ataque. Quem melhor definiu a questão foi o
superintendente da Polícia de Chicago. Em coletiva de imprensa o policial (que
é negro) não usou meios termos para descrever os atos do estelionatário
justiceiro social. "Jussie Smollet tomou proveito da dor e raiva que o
racismo (provoca) para benefício próprio e promover sua carreira. Por que
alguém, especialmente um afro-americano, usa tais artifícios para fazer uma
acusação falsa?"
Título, Imagem e Texto: Eric Balbinus de Abreu, O Reacionário, 22-2-2019
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