quinta-feira, 4 de abril de 2019

A escandalosa entrevista de Francisco (mais uma) à TV Espanhola

Fratres In Unum.com

Talvez tenha passado desapercebido para o público brasileiro um dos últimos grandes escândalos de Papa Francisco: sua entrevista à ultracomunista TV espanhola La Sexta, ao jornalista catalão ultra esquerdista Jordi Érvole. A entrevista, em si, por ser dada a um veículo ideologicamente socialista, é já um escândalo, mas as declarações do papa argentino conseguem ainda piorar a situação.



É deprimente ouvir um papa que não fala como pontífice da Igreja Católica e nem mesmo como um sacerdote ou um cristão, mas sim como um mero comentarista ordinário, fazendo elucubrações nas quais reverbera os cacoetes mentais da esquerda, aqueles mesmos jargões que aparecem na boca de atrizes da Globo ou de militantes do MST.

Critica Trump, alivia retoricamente para a prostituição e o homossexualismo, defende apaixonadamente a política multiculturalista da imigração… Quando perguntando porque avança tão lentamente na agenda de “transformação” da Igreja, ele simplesmente diz que faz tudo com calma, que dorme bem e que age movido pela “oração”, ou seja, não nega que seu objeto seja exatamente o de destruir o catolicismo tal como o conhecemos.

Em suma, através de sua entrevista, Francisco tenta influenciar a política espanhola e deter o avanço da direita emergente naquele país. Dias depois, na entrevista aérea para Marrocos, ele disse que “gostaria de ir à Espanha, mas quando houver paz”, entenda-se: quando o partido VOX, que aglutina os clamores populares e direitistas, perder as eleições. Com ironia, um analista espanhol rebateu afirmando que se os comunistas tivessem vencido a Guerra Civil Espanhola, Francisco já teria visitado o país.

A entrevista de Francisco a Jordi Évoli não passa senão de uma conversa interna do movimento socialista, uma conversa entre o seu autoproclamado líder internacional, Bergoglio, e um dos principais jornalistas esquerdistas da Espanha.

Ademais, a entrevista revela a frieza com a qual o pontífice usa a Igreja para favorecer o avanço da esquerda e para conter não o partido contrário, mas a reação espontânea do povo. Esta instrumentalização da estrutura eclesiástica é ainda mais grave porque Francisco se serve dela para neutralizar toda a ala conservadora da hierarquia e o povo fiel, que fica, assim, sem meios de ação e é obrigado a assistir, passivamente, o desmonte de sua religião e a sujeição dela ao seu mais visceral inimigo: a esquerda internacional.

Emudecendo toda resistência e a amordaçando institucionalmente, Bergoglio monopoliza o microfone eclesial, alistando-se devotamente nas fileiras da revolução cultural gramsciana e adotando o mesmo discurso socialista que relativiza toda a moral cristã e todo o patrimônio da civilização ocidental, servindo-se da própria Igreja como canal privilegiado para a sua autodestruição e anestesiamento cultural. Deixa, assim, o caminho aberto para o islã, para os secularistas e para todos aqueles que sempre sonharam com a derrocada do catolicismo.

Não estranha que, neste contexto, o Papa Francisco tenha afirmado em Marrocos que a missão da Igreja não é converter ninguém, não é fazer proselitismo, que ser cristão não é aderir a uma doutrina, mas é apenas um encontro… Em resumo, a Igreja está sendo impelida a abandonar a evangelização, a esvaziar o cristianismo da fé e a dissolvê-lo numa ética concebida apenas em termos socialistas, privada totalmente de princípios morais e infeccionada de todos esses “valores” que impulsionam as bandeiras da esquerda (ecologia, feminismo, multiculturalismo migratório, movimento trabalhista, reforma agrária etc).

Francisco é o papa que veio para neutralizar o catolicismo e imobilizá-lo completamente, na tentativa desesperada de reorganizar a esquerda no mundo. E ele está apressado para conseguir alcançar os seus objetivos. O Sínodo da Amazônia está chegando!

Acontece, porém, que ele não está obtendo o sucesso que esperava, mesmo com o favor de toda a mídia internacional e de toda a elite econômica que o ovaciona. O povo está caminhando na direção oposta, elegendo e apoiando seus adversários (Trump nos EUA, Bolsonaro no Brasil, Salvini na Itália, Orban na Hungria), com a esquerda se desmantelando na América Latina inteira e, na Espanha, VOX ganha cada vez mais o apoio popular…

Enquanto todo mundo já percebeu o ridículo da trapaça esquerdista, a liderança da Igreja é a única que ainda o leva à sério. No fim das contas, Francisco se consagrará nas páginas da história como o mais estrondoso e irrefutável vexame do qual a Igreja se envergonhará até os seus últimos dias de sua existência.
Título, Imagem e Texto: FratresInUnum.com, 4 de abril de 2019, com informações de InfoVaticana.com

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