Fratres In Unum.com
Talvez tenha passado
desapercebido para o público brasileiro um dos últimos grandes escândalos de
Papa Francisco: sua entrevista à ultracomunista TV espanhola La Sexta, ao jornalista catalão ultra
esquerdista Jordi Érvole. A entrevista, em si, por ser dada a um veículo
ideologicamente socialista, é já um escândalo, mas as declarações do papa
argentino conseguem ainda piorar a situação.
É deprimente ouvir um papa que
não fala como pontífice da Igreja Católica e nem mesmo como um sacerdote ou um
cristão, mas sim como um mero comentarista ordinário, fazendo elucubrações nas
quais reverbera os cacoetes mentais da esquerda, aqueles mesmos jargões que
aparecem na boca de atrizes da Globo ou de militantes do MST.
Critica Trump, alivia
retoricamente para a prostituição e o homossexualismo, defende apaixonadamente
a política multiculturalista da imigração… Quando perguntando porque avança tão
lentamente na agenda de “transformação” da Igreja, ele simplesmente diz que faz
tudo com calma, que dorme bem e que age movido pela “oração”, ou seja, não nega
que seu objeto seja exatamente o de destruir o catolicismo tal como o
conhecemos.
Em suma, através de sua
entrevista, Francisco tenta influenciar a política espanhola e deter o avanço
da direita emergente naquele país. Dias depois, na entrevista aérea para Marrocos, ele disse que “gostaria de ir à Espanha, mas quando houver paz”, entenda-se: quando o partido VOX, que aglutina os
clamores populares e direitistas, perder as eleições. Com ironia, um analista espanhol rebateu afirmando que se os comunistas tivessem vencido a Guerra Civil Espanhola, Francisco já teria visitado o país.
A entrevista de Francisco a
Jordi Évoli não passa senão de uma conversa interna do movimento socialista,
uma conversa entre o seu autoproclamado líder internacional, Bergoglio, e um
dos principais jornalistas esquerdistas da Espanha.
Ademais, a entrevista revela a
frieza com a qual o pontífice usa a Igreja para favorecer o avanço da esquerda
e para conter não o partido contrário, mas a reação espontânea do povo. Esta
instrumentalização da estrutura eclesiástica é ainda mais grave porque
Francisco se serve dela para neutralizar toda a ala conservadora da hierarquia
e o povo fiel, que fica, assim, sem meios de ação e é obrigado a assistir,
passivamente, o desmonte de sua religião e a sujeição dela ao seu mais visceral
inimigo: a esquerda internacional.
Emudecendo toda resistência e
a amordaçando institucionalmente, Bergoglio monopoliza o microfone eclesial,
alistando-se devotamente nas fileiras da revolução cultural gramsciana e
adotando o mesmo discurso socialista que relativiza toda a moral cristã e todo
o patrimônio da civilização ocidental, servindo-se da própria Igreja como canal
privilegiado para a sua autodestruição e anestesiamento cultural. Deixa,
assim, o caminho aberto para o islã, para os secularistas e para todos
aqueles que sempre sonharam com a derrocada do catolicismo.
Não estranha que, neste
contexto, o Papa Francisco tenha afirmado em Marrocos que a missão da Igreja não é converter ninguém, não é fazer proselitismo, que ser cristão não é aderir a uma doutrina, mas é apenas um encontro… Em resumo, a Igreja está sendo impelida
a abandonar a evangelização, a esvaziar o cristianismo da fé e a dissolvê-lo
numa ética concebida apenas em termos socialistas, privada totalmente de
princípios morais e infeccionada de todos esses “valores” que impulsionam as
bandeiras da esquerda (ecologia, feminismo, multiculturalismo migratório,
movimento trabalhista, reforma agrária etc).
Francisco é o papa que veio
para neutralizar o catolicismo e imobilizá-lo completamente, na tentativa
desesperada de reorganizar a esquerda no mundo. E ele está apressado para conseguir
alcançar os seus objetivos. O Sínodo da Amazônia está chegando!
Acontece, porém, que ele não
está obtendo o sucesso que esperava, mesmo com o favor de toda a mídia
internacional e de toda a elite econômica que o ovaciona. O povo está
caminhando na direção oposta, elegendo e apoiando seus adversários (Trump nos
EUA, Bolsonaro no Brasil, Salvini na Itália, Orban na Hungria), com a
esquerda se desmantelando na América Latina inteira e, na Espanha, VOX ganha
cada vez mais o apoio popular…
Enquanto todo mundo já
percebeu o ridículo da trapaça esquerdista, a liderança da Igreja é a única que
ainda o leva à sério. No fim das contas, Francisco se consagrará nas páginas da
história como o mais estrondoso e irrefutável vexame do qual a Igreja se
envergonhará até os seus últimos dias de sua existência.
Título, Imagem e Texto: FratresInUnum.com,
4 de abril de 2019, com informações de InfoVaticana.com
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