Medidas são de praxe, visto que a PGR que
investiga o presidente; Augusto Aras não tem um prazo para se manifestar
Gabriel Oneto
O decano do Supremo Tribunal
Federal (STF), o ministro Celso de Mello [foto], enviou três notícias-crimes que foram
apresentadas por parlamentares e partidos contra o presidente Bolsonaro para a
Procuradoria Geral da República (PGR).
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Foto: Fellipe Sampaio/STF |
Entre as medidas pedidas nas
notícias-crimes — que buscam investigar uma suposta interferência do presidente
na Polícia Federal — estão que o presidente preste um depoimento e a busca e
apreensão dos celulares de Jair e de seu filho Carlos Bolsonaro.
Os despachos foram enviados
nesta quinta-feira, 21, para a PGR. De acordo com o G1, Celso de
Mello afirmou que o Estado deve apurar a “autoria e da materialidade dos fatos
delituosos narrados por ‘qualquer pessoa do povo’”.
Os pedidos usam como base as falas do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, que saiu do
governo acusando o presidente de tentativa de interferência na PF e de tentar
saber informações de investigações em andamento.
Medida é praxe
É normal que um ministro do
STF peça para que a PGR se manifeste sobre esse tipo de ação, visto que é o
órgão responsável por investigar o presidente. Celso de Mello é o relator do inquérito proposto por Augusto Aras para investigar os fatos narrados pelo então ministro da Justiça.
O PGR não tem um prazo para se
manifestar sobre os pedidos.
Título e Texto: Gabriel
Oneto, revista Oeste, 22-5-2020, 11h45
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