segunda-feira, 25 de maio de 2020

De facto é inaceitável como se tolera ao PCP esta prática de contestar na rua o que aprova nos gabinetes

Helena Matos
Jerónimo de Sousa
Ninguém acha oportuno recordar que o empréstimo de 850 milhões de euros do Estado ao Fundo de Resolução é uma obrigação do Estado, regulada por contrato entre as partes, de 2017.

O empréstimo, respeitante à recapitalização de 2020 foi aprovado com o Orçamento do Estado para 2020. Portanto, o PCP garantiu com os seus votos e com a sua abstenção aquilo que agora critica:

Em 2017 o PCP fazia parte da solução de Governo permitindo ao PS governar;

Em 2018 o PCP fazia parte da solução de Governo permitindo ao PS governar;

Em 2019 o PCP fazia parte da solução de Governo permitindo ao PS governar;

Em 2020 o PCP permitiu a aprovação do OE (onde constava a transferência dos 850 milhões para o Novo Banco) ao abster-se na sua votação.
Título e Texto: Helena Matos, Blasfémias, 25-5-2020

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