Para o presidente, é necessário que os
governadores deem início à reabertura gradual da economia; ele deve sancionar
hoje o socorro de R$ 60 bilhões
Cristyan Costa
O presidente Jair Bolsonaro
declarou ontem que o socorro a Estados e municípios no valor de R$ 60 bilhões é
uma das últimas oportunidades concedidas em razão dos altos gastos pelo governo
federal.
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O Presidente Jair Bolsonaro
durante o Lançamento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. Foto: Antônio
Cruz/Agência Brasil
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De acordo com o secretário do
Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, o déficit público para
este ano já passou dos R$ 600 bilhões. Sendo assim, uma hora a conta terá de
ser paga pelos pagadores de impostos.
“Nós não podemos continuar
socorrendo Estados e municípios que devem, de forma racional, começar a abrir o
mercado”, afirmou, em frente ao Palácio da Alvorada, residência oficial.
Bolsonaro se comprometeu a
sancionar nesta quarta-feira, 27, o auxílio aos entes federativos. Além disso,
o presidente observa que, caso o isolamento social permaneça em vigor, as
pessoas ficarão cada vez mais pobres.
“O que está acontecendo em muitos
pontos do Brasil é que o pobre está ficando miserável e a classe média, pobre.
Temos de abrir. Os governadores e prefeitos têm de buscar uma maneira de voltar
a atividade próxima da normalidade”.
Coronavoucher
Desde semana passada, está em
discussão a continuidade do auxílio-emergencial de R$ 600. No entanto, por
causa do alto valor da medida, o Ministério da Economia avalia estender
programas sociais mais baratos, como o Bolsa Família.
Portanto, entre as
possibilidades está a de que o coronavoucher continue, mas em valor reduzido,
de aproximadamente R$ 200 em mais três parcelas adicionais. Atualmente, o
benefício custa R$ 45 bilhões todo mês.
Enquanto isso, partidos de
esquerda pressionam para tornar o auxílio uma política permanente. Nesse cenário, o déficit público pode
saltar para R$ 1 trilhão neste ano.
Título e Texto: Cristyan
Costa, revista Oeste, 27-5-2020, 6h40
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