Segundo a empresa farmacêutica que está
desenvolvendo o imunizante no Reino Unido, o próximo passo será distribuí-lo em
massa
Cristyan Costa
O CEO do conglomerado
farmacêutico AstraZeneca, Pascal Soriot, garantiu ontem que os britânicos devem
ter acesso à vacina contra o vírus chinês em setembro deste ano.
A empresa, cuja sede é em
Cambridge, firmou parceria com a Universidade de Oxford em março. Portanto, o
objetivo é desenvolver um imunizante capaz de derrotar o patógeno.
Sendo assim, uma vez
comprovada a eficácia do remédio, o desafio será produzi-lo em larga escala.
“Recebemos um pedido do
governo britânico para oferecer 100 milhões de doses”, afirmou Pascal em
entrevista à rádio BBC. “A vacina tem que funcionar. Se funciona, teremos que
demonstrar isso”.
Estudos avançados
Conforme noticiou Oeste,
pesquisadores da Universidade de Oxford garantiram que, até agosto deste ano,
os testes clínicos para a vacina estarão concluídos.
Em abril, 1,1 mil pessoas se
voluntariaram para receber uma dosagem do imunizante.
Chamado de ChAdOx1 nCoV-19, o
protótipo é a combinação do adenovírus de chimpanzé e do material genético de uma proteína encontrada na
superfície do coronavírus — usada para infectar células humanas.
No começo deste mês, seis
macacos expostos ao patógeno foram vacinados. E, vinte e oito dias depois,
estavam curados.
Título e Texto: Cristyan
Costa, revista Oeste, 25-5-2020, 6h39
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