"Governo está à disposição para ajudar
os atingidos", diz Bolsonaro
Alex Rodrigues
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Foto: Isac Nóbrega/PR |
O presidente Jair Bolsonaro
sobrevoou, hoje (4), áreas de Santa Catarina afetadas pelo ciclone bomba que
atingiu a região Sul do Brasil na última terça-feira (30). Acompanhado pela
vice-governadora Daniela Reinehr, por membros da equipe de governo e por parlamentares,
o presidente usou um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB) para
verificar, do alto, os estragos na Grande Florianópolis, umas das regiões onde o
fenômeno climático causou mortes e prejuízos econômicos.

B- O @govbr intensifica o trabalho de recuperação dos estragos causados. Que Deus conforte as famílias das vítimas desta e de toda situação que o país atravessa atualmente!— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) July 4, 2020
Após o sobrevoo de cerca de 40
minutos, Bolsonaro se reuniu rapidamente com as autoridades locais.“Viemos a
Santa Catarina para termos contato direto com o que realmente aconteceu com
esse ciclone, trazendo desconforto e mortes para alguns dos nossos irmãos aqui
de Santa Catarina. E dizer a todos que o nosso governo, em especial através do
Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), que tem a frente aqui o Rogério
Marinho, estamos à disposição, para no que for possível, minorar o sofrimento
daqueles que foram atingidos. Obviamente nos solidarizamos aos familiares
daqueles que perderam suas vidas”, disse o presidente durante encontro.
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Foto: Isac Nóbrega/PR |
Em seguida, retornou a
Brasília, onde tem compromissos agendados para o início da tarde. Nem ele, nem
o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, falaram com os
jornalistas que os aguardavam no Aeroporto de Florianópolis – onde a comitiva
pousou e de onde regressou à capital federal.
O secretário Nacional de
Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves, que chegou ao estado nesta
sexta-feira (3) e que já tinha se reunido com representantes do governo
catarinense para discutir a ajuda federal no auxílio às famílias afetadas e na
reconstrução das estruturas danificadas, disse que o governo dará todo o apoio
solicitado pelos municípios.
“A Defesa Civil trabalha com a
demanda dos municípios. É preciso fazer um rápido levantamento de danos à
infraestrutura pública, [calcular] quanto vai custar a reconstrução e passar
para nós para podermos liberar os recursos necessários”, explicou Alves,
afirmando que o governo de Santa Catarina está “conduzindo muito bem” a
prestação de auxílio humanitário às famílias afetadas pelo ciclone.
“Para nós [governo federal]
restará a missão de reconstrução da infraestrutura pública, que é a parte mais
cara, e do restabelecimento dos serviços essenciais”, acrescentou o secretário
nacional.
A vice-governadora do estado,
Daniela Reinehr, comentou que, além de priorizar a ajuda humanitária - “que é o
mais urgente” - e a reconstrução dos danos à infraestrutura, o governo
catarinense está bastante preocupado com os prejuízos causados à produção
agrícola e à interrupção de serviços essenciais, como o fornecimento de energia
elétrica.
“A Celesc [Centrais Elétricas
de Santa Catarina] já está fazendo uma força-tarefa e esta é, talvez, uma das
situações mais críticas que temos no estado. Pedimos às pessoas um pouco de
calma, pois é um serviço delicado e não podemos colocar os funcionários em
risco”, comentou Daniela, que está representando o governador Carlos Moisés, em isolamento desde o dia (1º),
quando teve confirmado o diagnóstico de infecção pelo novo coronavírus.
Por videochamada, Moisés
participou da rápida reunião que Bolsonaro, Daniela e técnicos federais e
estaduais fizeram após o sobrevoo. Nas redes sociais, o governador escreveu que
o apoio do governo federal é fundamental para o reerguimento de Santa Catarina.
Calamidade
Na quinta-feira (2), o governo
estadual decretou calamidade pública devido aos estragos causados pelo ciclone
bomba. Na ocasião, 152 cidades catarinenses já haviam reportado à Defesa Civil
estadual danos causados pela passagem do ciclone extratropical, que atingiu
também aos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, com menos força.
Além de ao menos nove mortes, o fenômeno climático deixou outras nove pessoas
feridas em Santa Catarina.
Título e Texto: Alex
Rodrigues; Edição: Valéria Aguiar – Agência Brasil, 4-7-2020, 12h37
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