sexta-feira, 1 de setembro de 2023

A Erotização da Esquerda nas Escolas

A nossa família não vai ser destruída por esse olhar doente que não poupa sequer a infância. Vamos seguir combatendo essa doença

Rogério Amorim

O esquerdismo relativiza a cultura a todo momento e há muito tempo. Lembram da “peça” “Macaquinhos”, de 2011, que até recebeu incentivo da Lei Rouanet? Na esfera municipal, na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, essa busca incessante em mudar o significado da cultura para algo raso e canalha é diária. Em maio deste ano, por exemplo, a tentativa foi de estabelecer o “Dia da Maconha”. Como a proposta era absurda até mesmo para eles, ela veio travestida de um Projeto de Lei que usava como justificativa a homenagem aos benefícios ainda em pesquisa da substância canabidiol. Eu fui à Audiência Pública para defender a derrota dessa aberração e derrubei as máscaras que ostentavam, de forma falaciosa, o nome da ciência – que nunca deve ser usada em vão.

A vitória não veio sem efeito colateral. Durante a audiência, os esquerdistas – que ostentavam desenhos de maconha nas vestimentas – chegaram ao ponto de subirem no púlpito para afirmar aos gritos arrastados que se orgulhavam das suas crianças conhecerem a droga. Uma tentativa de homicídio social que não permite vista grossa, pois basta deixar uma fresta aberta para eles se depositarem com parasitas sedentos. Prova disto foi o que aconteceu no último dia 22 no Ciep Municipal Luiz Carlos Prestes, na zona oeste do Rio. A apresentação de um grupo chamado Companhia Suave recebeu 50 mil reais dos cofres públicos, ou seja, do seu dinheiro, para fazer uma apresentação planejada para os estudantes. Digo planejada porque é bom lembrar que para qualquer evento ser financiado e apresentado numa escola pública, é necessário que a coordenação pedagógica e a direção estudem e aprovem a iniciativa.

E o que acontece se essa Secretaria for de Esquerda? No último dia 22 aconteceu uma performance da seguinte música para crianças a partir de 7 anos de idade assistirem: “Oh, os cavalo no cio, cavalo taradão (…) vai novinha faz a posição, vem de quatro pro negão que o cavalo tá doidão.” Um incentivo claro à sexualização precoce e a explícita objetificação da mulher. A letra fala em “novinha”, palavra que vai levar identificação para as crianças e adolescentes. É para isso que os pais matricularam os filhos na escola? O pior é que essa anomalia só foi diagnosticada depois do vídeo do evento ter parado nas redes sociais causando revolta. Caso contrário, tudo continuaria seguindo normalmente, pois para a Esquerda, expor obscenidades para crianças e tratar a mulher como um objeto é uma forma de expressão cultural.

Já no dia 31 o jornal DIÁRIO DO RIO denunciou o flagrante de uma diretora dançando um funk erotizado para crianças, pasmem, de 3 a 4 anos. O show de horrores aconteceu na Creche Municipal Luiza Barros de Sá Freire, na zona norte do Rio. Os vídeos da diretora Fernanda Alvarenga chegaram acompanhados dos gritos de socorro das mães das crianças. A matéria cita as falas desesperadas dos responsáveis que já pediram repetidas vezes para a escola parar de apresentar conteúdos nocivos à infância, mas nada mudou. Lá, as letras que invadem, por sabe-se lá quanto tempo, os pequenos e inocentes ouvidos são as seguintes: “Vem que vem, outra vez sentar pro chefão (…) tava querendo rever esse seu pacotão, então toma (…) hoje a noite é de prazer (…) pode até subir e descer.

Quando o primeiro vídeo veio à tona, ainda houve quem defendesse o funk como expressão cultural. Uma explicação que só piora a situação. O ritmo utilizado é indiferente, o conteúdo é que é nocivo. Vou além: se essas crianças estão inseridas em uma comunidade que já tem o funk como movimento cultural, por que não apresentar outros elementos aos estudantes? Afinal, a escola não é para ampliar os horizontes? Fico com pena dos pais e das mães que passaram por toda a fase da escolha de uma escola para os filhos. Enfrentaram fila, passaram dificuldades e lutaram para conseguir uma vaga.

Assinar a matrícula de um filho no colégio significa confiar a vida, segurança e a saúde mental da criança às pessoas que lá trabalham. É uma relação que parte do pressuposto de que os profissionais são qualificados, têm o domínio dos conteúdos a serem ensinados e também estão aptos para avaliar toda inserção de eventos no ambiente escolar. Tenho pena e revolta por eles, por isso fui, nos dois casos, o primeiro a denunciar e a fazer um Requerimento de Informação para as Secretarias de Cultura e de Educação se explicarem. A Esquerda respondeu ao episódio da apresentação da Cia Suave como esperado. A diretora e seus coordenadores disseram ter sido enganados pela companhia de dança. Seguindo a mesma linha, o Prefeito Eduardo Paes afirmou que não sabia e se disse também irritado. Claro, quando cai o pano, todo canastrão se sente incomodado. Infelizmente, nada de novo. Eles aprenderam bem com o Lula, que nunca sabe de nada comprometedor. Mas, esse teatro não convenceu, a população continuou a reagir e agora a diretoria da escola foi afastada. Já no segundo caso, ainda estamos aguardando respostas.

Pois é, justamente quando a poeira parecia estar começando a dissipar, dando um início de alívio ao prefeito e um ensejo para ele dizer que o caso da primeira denúncia era isolado, as mães de outra unidade de ensino municipal entraram com novas denúncias. Estamos cansados de tanto cinismo e de tanto desrespeito ao que há de mais sagrado: a relação de amor entre pais e filhos. Quem é pai e quem é mãe sabe lutar até o fim, e é isso que nós vamos fazer, senhores soldados da Esquerda. A nossa família não vai ser destruída por esse olhar doente que não poupa sequer a infância. Vamos seguir combatendo essa doença, pois como disse Martin Luther King: “o que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons“.

Título e Texto: Rogério Amorim, Diário do Rio, 31-8-2023 

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