domingo, 6 de outubro de 2024

Um ano do massacre

No aniversário dos atentados terroristas, muitos ainda insistem em tratar a vítima das agressões como responsável por uma guerra que ainda está longe do fim

Nuno Vasconcellos

Nuno Vasconcellos, foto: Daniel Castelo Branco/Agência O Dia

O conflito persiste no Oriente Médio e a todo instante surgem ingredientes que, embora acrescentem cenas dramáticas ao cenário de uma guerra que ainda está longe do fim, nada mais são do que a continuidade das atrocidades que tiveram início há exatamente um ano. Sim! Amanhã, dia 7 de outubro, completa-se um ano do dia em que hordas de terroristas Hamas invadiram o território israelense, estupraram mulheres, degolaram crianças, espancaram idosos até a morte e, na volta para seus covis, arrastaram 253 civis — muitos dos quais perderam a vida sob condições subumanas nesses últimos doze meses.

Foram esses os fatos que deram início ao conflito. Muita gente, porém, fala da guerra como se eles nunca tivessem acontecido. Ou, então, como se não fossem fortes o bastante para justificar o desenrolar dos acontecimentos. Assim, as cenas de destruição vistas na Faixa de Gaza e que agora se repetem no Sul do Líbano são apresentadas como se tivesse partido da truculência de Israel a iniciativa de atacar uma população civil desarmada e indefesa. Isso, porém, está a quilômetros e quilômetros de distância da verdade.

Por mais tristes que sejam as mortes de civis alcançados pelos bombardeios de um lado e do outro, ninguém tem o direito de ignorar o ponto crucial! Nada disso estaria acontecendo se os terroristas não tivessem feito o que fizeram. E, mais do que isso, lançado ameaças que expuseram toda a população israelense à ameaça de novos ataques. Numa situação como esta, qualquer Estado digno desse nome tem não o direito, mas a obrigação de agir em defesa de seus cidadãos.

Na semana passada, quando o calendário judaico marcou mais um ano novo, o conflito parecia tão modificado em sua dimensão e em seus objetivos que muita gente passou a enxergar os acontecimentos no Sul do Líbano como uma nova guerra. Na verdade, porém, tudo se resume à consolidação de uma nova frente em um conflito iniciado pelos terroristas, com os atentados do dia 7 de outubro.

A questão é que, numa região em que, a despeito da tensão permanente, as guerras costumam ser de curta duração, esta está se estendendo por um período muito longo. A título de comparação, basta lembrar que o conflito de 1967 ficou conhecido pelo tempo de sua duração: Guerra dos Seis Dias. A guerra de 1973 foi iniciada por um ataque egípcio no feriado judaico do Dia do Perdão, ou Yom Kippur, no dia 6 de outubro daquele ano e foi encerrada com a rendição dos agressores vinte dias depois. Com exceção da Guerra de Independência, que se estendeu por mais ou menos um ano a partir da declaração de independência de 19 de maio de 1948, o território israelense nunca esteve durante tanto tempo em um conflito declarado, como está agora.

Ninguém aqui está ignorando que o Oriente Médio é uma das regiões mais conflagradas do mundo. E que, mesmo nos períodos de paz, Israel sempre se mantém alerta e preparado para reagir às agressões dos inimigos que o cercam. Também não está se esquecendo dos 10 anos em que o exército israelense manteve mobilizado em posições no Sul do Líbano — durante a Guerra Civil Libanesa, que se estendeu de 1975 a 1985. O que está sendo dito é que, desde 1948, Israel nunca esteve tanto tempo como alvo de hostilidades como está agora.

FORÇA E BRUTALIDADE

Por mais impacto que causem, as cenas de destruição vistas agora no Sul do Líbano eram mais do que esperadas. Todos sabiam que a guerra iniciada pelo Hamas chegaria ao Hezbollah mais cedo ou mais tarde. Sendo assim, ninguém que dedica um mínimo de atenção ao que se passa no Oriente Médio pode manifestar alegar surpresa diante das cenas de destruição causadas pelos ataques das forças israelenses a posições do grupo terrorista Hezbollah no Sul de Beirute. Era evidente que as provocações e as ameaças sistemáticas por parte dos terroristas, que agem a partir do território libanês sem jamais terem sido importunados pelo governo local, acabariam gerando a provocando a reação das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês). Também era evidente que, quando o golpe viesse, seria marcado pela força e pela brutalidade.

Também não é o caso de se espantar com a entrada oficial do Irã no conflito. Na verdade prática, o governo de Teerã já estava em guerra muito antes do primeiro foguete ser disparado pelos terroristas do Hezbollah contra o território de Israel, em solidariedade ao Hamas, dias depois dos atentados do ano passado. Nunca foi segredo para ninguém que o país persa está por trás de ter disparado. Facções terroristas como o Hezbollah, que atua no sul do Líbano, e o Hamas, que age na Faixa der Gaza e na Cisjordânia — e que, exatamente como os grupos que apoia, nunca considerou a menor possibilidade de um acordo de paz com Israel. O que ele deseja é uma guerra que cause o extermínio do inimigo. Dure o tempo que durar, cause o número de vítimas que causar!

Sendo assim, com tudo o que aconteceu nos últimos dias, depois que mais de 200 mísseis e foguetes iranianos foram disparados contra Israel num espaço de poucas horas, foi a remoção do véu que cobria as atitudes dos aiatolás que mandam no Irã e, que sempre manifestaram e nunca esconderam a intenção de destruir o Estado de Israel e de eliminar o povo judeu da face da terra. Se não fosse por essa ideia fixa, não haveria o menor sentido na decisão de o país assumir como o Irã assumiu como suas as dores dos ataques israelenses, que foram dirigidos não ao seu território, mas ao do Líbano. De um país que nem seu vizinho é, e que tinham como alvo um grupo terrorista que sequer não existe à luz do direito internacional — mas que o Irã trata como aliado.

O “líder-supremo” iraniano, aiatolá Ali Khamenei, disse no dia seguinte aos ataques que a atitude foi “legal” e “legítima”. Em outras palavras, ele afirmou que todos os meios se justificam quando o que está em causa é a destruição do “lobo vampiro” encarnado pelo Estado de Israel. A questão é que, a cada dia que passa, fica mais evidente que, quando um conflito alcança as dimensões do atual, as declarações e os discursos inflados, por mais eloquentes que sejam, deixam de produzir efeitos. O que conta são as atitudes.

Nesse capítulo, tudo indica que o Irã prefere terceirizar aos grupos terroristas as hostilidades contra Israel do que mostrar a cara e agir com os próprios meios para destruir o inimigo. Afinal, os aiatolás têm muito o que fazer dentro de casa. Para impor seu reinado de terror perante o próprio povo, eles precisam seguir chicoteando mulheres que não se cobrem com o véu islâmico e atirando as pessoas LGBTQIA+ do alto dos edifícios —como nunca deixaram e nem deixarão de fazer se não forem contidos.

PERSONA NON GRATA

Tudo o que o disparo dos 200 mísseis e as declarações de Khamenei conseguiram, portanto, foi tornar oficial a participação do Irã num conflito do qual, até aqui, ele era uma espécie de “sócio oculto”: tinha interesse evidente nos resultados, mas não assumia suas responsabilidades pelas ações talvez por medo da reação do principal aliado de Israel, os Estados Unidos.

A reação israelense à agressão recebida ainda não veio, mas certamente virá tão cedo. Quando ela acontecer, no entanto, , será “precisa e dolorosa”, como fez questão de deixar claro o diplomata israelense Danny Damon, que participou como convidado da reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas na quarta-feira passada. “As consequências que o Irã enfrentará serrão maiores do que qualquer uma já imaginada”.

O embaixador do Irã na ONU, Amir Saied Iravani, por sua vez, disse que o ataque a Israel foi “uma ação de proporcional autodefesa” — um argumento que não faz o menor sentido quando se observa a sequência dos acontecimentos. É, no mínimo, precipitado. Pelo menos até o momento, Israel não apontou sua artilharia na direção do território iraniano. Mesmo assim, o Irã se achou no direito de dar início às hostilidades — talvez motivado pela certeza de que sua atitude jamais receberia, como não recebeu, a condenação pelos organismos internacionais.

O papel dos organismos internacionais, por sinal, tem sido um dos aspectos mais lamentáveis dessa história. Nada do que eles fazem é capaz de produzir qualquer efeito prático. E isso não se deve, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não se cansa de apregoar, ao fato de o mundo ter mudado enquanto o Conselho de Segurança (o principal órgão decisório da instituição) manteve o mesmíssimo formato que tinha quando a ONU foi criada, logo depois da Segunda Guerra Mundial. O problema é que, quando se trata do direito internacional, as decisões não podem ser tomadas, como Lula e outros líderes parecem defender, apenas com base na quantidade de países que apoiam um determinado ponto de vista. O que deve ser avaliado, no final das contas, é o efeito de cada decisão sobre o equilíbrio mundial.

Seja como for, o fato é que a ONU tem assumido posições que refletem mais as preferências ideológicas da maioria de seus integrantes. A organização, nesse sentido, se mostra incapaz de manter a neutralidade necessária para responder aos desafios que enfrenta.

Com sua estrutura, suas ações e sua utilidade sob críticas constantes, de todos os lados, a ONU, além de não oferecer uma resposta satisfatória ao se mostrar incapaz de encontrar uma solução para os conflitos mais agudos que acontecem ao redor do mundo, não consegue esconder sua preferência por um dos lados da disputa do conflito no Oriente Médio.

Tem sido assim, por exemplo, na guerra provocada pela invasão da Rússia à Ucrânia. Tem sido assim, da mesma forma, no atual conflito do Oriente Médio. Tanto isso é verdade, que a organização manteve o mais absoluto silêncio logo depois do Irã ter aberto fogo contra a primeira reação da organização aos ataques do Irã a Israel. Foi o mais absoluto silêncio. O secretário-geral Antônio Guterres [foto], que nunca perdeu uma oportunidade de censurar as ações ofensivas das IDF contra seus inimigos e que chegou a justificar os atentados terroristas de 7 de outubro como consequência de 56 anos de “opressão” do povo palestino por Israel, só decidiu se manifestar depois que o governo israelense denunciou sua parcialidade e o considerou declarou “persona non grata”.


A reação foi tão pesada que Guterres resolveu se render e tardiamente se posicionar em relação aos ataques. Na mesma reunião do Conselho de Segurança convocada para tratar do assunto em que Israel prometeu vingança, e que o Irã disse ter atacado em legítima defesa, Guterres condenou “fortemente” ou ainda que formalmente tenha condenado “fortemente” o ataque iraniano a Israel. Por mais forte que pareça, a declaração de Guterres soou como uma mera formalidade — e deixou claro, mais uma vez, a incapacidade do organismo internacional de resolver arbitrar conflitos sobre os quais parece já ter opinião formada desde o início. Assim como a mulher de César, além de ser honesta, precisa parecer honesta, não basta que a ONU seja neutra. Ela precisa parecer neutra — algo que, sem sombra de dúvida, está longe de acontecer. Cada vez que abre a boca para se pronunciar a respeito dos conflitos no Oriente Médio, Guterres dá a entender que, se dependesse apenas dele, da Assembleia Geral da ONU e dos governos de alguns países — entre os quais, infelizmente, está o Brasil — Israel já teria sido varrido do mapa há muito tempo.

MÁSCARAS CAINDO

Mesmo diante de tudo isso, a semana acabou chegando ao fim mais ou menos como começou. Com Israel fechando os ouvidos para as críticas que sempre recebe e nunca levam em conta seu direito de se defender. E reservou-se o direito de agir para atingir os cabeças, se defender dos inimigos e conduzindo ataques que, como já ficou claro, visam atingir a cabeça dos grupos terroristas que o ameaçam. Desde o aumento da violência Sul do Líbano, sete chefões do grupo terrorista Hezbollah já tombaram por ataques israelenses.

Algumas das operações, foram marcadas pela tecnologia. É o caso da destruição dos pagers utilizados pelos terroristas para se comunicar sem o risco de serem rastreados pela rede convencional de telefonia celular — nunca assumidos oficialmente por Israel. A maioria, porém, se vale de projéteis de alto poder destrutivo que causam danos não só aos alvos propriamente ditos, mas, também, a tudo o que está em volta deles.

A lista de terroristas mortos inclui o nome de Hassan Nasrallah, o Número 1 do Hezbollah que, financiado pelo Irã e acoitado pelo governo de Beirute, nunca teve dificuldades para comandar as ações contra Israel desde o Sul do Líbano. E mesmo se tratando de uma organização que não responde a ninguém quem quer que seja nem está sujeito a qualquer tipo de escrutínio por parte dos organismos internacionais, o grupo Hezbollah é visto por Guterres e por uma série de países governos — entre os quais, inclusive o do Brasil — como se estivesse na mesma situação de países que merecem ser tratados de igual para igual com representações diplomáticas nas capitais mais importantes do mundo, e que dispõem de instituições sólidas, promovem eleições periódicas e asseguram a liberdade de manifestação a seus cidadãos. Esse como é o caso de Israel.

Seja como for, o aumento da violência visto nas últimas semanas — e que já acrescentou mais de duas mil mortes à extensa lista de vítimas de um conflito que não tem hora para acabar — já era mais do que previsível. E se há algo que pode ser dito diante da reação israelense aos ataques sistemáticos feitos pelos terroristas nos últimos meses é que a resposta ao Hezbollah demorou para ser posta em prática, veio com um ano de atraso. Isso mesmo: o que está acontecendo agora no Sul do Líbano, é sempre bom insistir nessa tecla, não é um novo conflito! Trata-se apenas da nada mais do que a sequência de um enredo que, em sua versão mais recente, começou a ser escrito no dia 7 de outubro de 2023.

Isso mesmo! A recente onda de violência no Sul do Líbano não deve ser vista como uma novidade apartada de toda a tragédia que vem acontecendo no Oriente Médio nos últimos meses. Ela teve início com os atentados terroristas — brutais, covardes, desumanos e extremamente violentos — cometidos por terroristas do grupo Hamas e que amanhã, segunda-feira, completam seu primeiro aniversário.

É muito importante que isso fique claro e não perder isso de vista: Israel não é o agressor. É, pelo contrário, um agredido que faz uso do legítimo direito de defesa. Também é preciso não perder a noção da sequência dos acontecimentos. Embora tenha chegado a Beirute e outras localidades, como Bint Jbeil, uma cidade de mais ou menos 30 mil habitantes no Sul do Líbano, não se trata de uma nova guerra. A prioridade israelense foi atacar as posições do Hamas na tentativa de recuperar os reféns levados pelos terroristas. E, ao mesmo tempo, destruir a infraestrutura e os armamentos do Hamas. E como foi prometido desde o primeiro momento, eliminar as lideranças terroristas.

De lá para cá, o que mais se viu foram máscaras caindo e deixando descobertos os rostos de líderes que, a pretexto de defender os direitos das populações palestinas atingidas pelos ataques lançados em resposta às agressões terroristas, são incapazes de esconder seu apoio aos métodos utilizados pelos grupos que têm como único objetivo a destruição do Estado de Israel e do povo judeu. A impressão que se tem é que, para os países identificados com a esquerda mundial, Israel não tem o direito de reagir. Sua reação diante dos atentados deveria ser se calar ou, então, oferecer a outra face e aceitar as agressões como se os terroristas estivessem exercendo um direito legítimo ao cometar as atrocidades que cometeram.

FORÇA DESCOMUNAL

A repulsa causada pelas agressões e pelos relatos de crianças degoladas, mulheres estupradas, velhos agredidos até a morte e jovens arrancados de uma festa e arrastados como reféns para os covis dos terroristas logo foi substituída pela condenação ao uso da força por parte dos soldados israelenses, que aos exércitos que reagiram aos terroristas com o apoio estão entre os mais bem treinados e do armamento militar mais sofisticado do mundo. E não demorou muito para que o secretário-geral da ONU, o português Antônio Guterres, logo o país agredido passasse a ser  tratado como o grande causador da violência e para que um um processo de amnésia coletiva contagiasse a imprensa de todo o mundo.

Em pouco tempo, ninguém mais parecia se lembrar dos reféns que agonizavam nas masmorras dos terroristas nem se lembrava mais das mulheres estupradas e violentadas diante de seus filhos. Nem dos filhos estripados diante dos pais. Ninguém, da mesma forma, denunciava o uso dos civis palestinos como escudos humanos pelos terroristas.

Criticava-se, também é importante insistir nesse ponto, o emprego de uma força descomunal que, a pretexto de atacar os terroristas, tinha como alvo o povo palestino. Denunciavam-se as ações israelenses sem se falar em nenhum momento que os terroristas nunca deixaram de disparar seus foguetes contra civis israelenses. Falava-se do número excessivo de mortos pelo lado palestino sem mencionar em um único momento que as hostilidades teriam cessado caso os reféns arrancados à força de seu país e que sobreviveram a meses de maus tratos tivessem sido devolvidos a suas famílias.

O conflito não precisava ter chegado ao ponto em que chegou. Bastava, para isso, que os terroristas tivessem libertado os reféns. Não precisava, sequer, ter se iniciado. Bastava, para isso, que os “ativistas” do Hamas não tivessem invadido Israel nem cometido as atrocidades que cometeram. A consequência mais lamentável de tudo, além da perda descomunal de vidas, foi a inviabilização de qualquer possibilidade, nas próximas décadas, de instalação de um Estado palestino na região. Alto que, de forma alguma, parece preocupar os terroristas que não escondem de ninguém que não querem construir um Estado, mas destruir a democracia que Israel ergueu na região.

Tudo o que parecia importar era a morte dos civis palestinos atingidos pelos ataques israelenses — muitos deles usados como escudos humanos diante de um inimigo mais forte, mais bem treinado e mais bem armado que reagiu a agressão com a força de que dispunha.

O inimigo, a princípio, era o Hamas e os ataques israelenses tinham como alvo seus esconderijos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. Desde o início, porém, os terroristas do Hezbollah — financiados pelo Irã e acoitados no Sul do Líbano — se puseram a disparar foguetes contra algumas posições israelenses. A maioria dos disparos foi contido pelo sistema de defesa conhecido como Domo de Ferro e nada provocou além de danos materiais de pequena proporção.

Na visão dos “analistas” que falam sobre a guerra na TV sem conseguir disfarçar seu antissemitismo e sua simpatia pelos terroristas, entrada do Hezbollah no conflito colocaria as bem treinadas tropas das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) diante de um inimigo muito mais poderoso do que o Hamas. E, ao longo de um ano inteiro, a possibilidade desse grupo entrar na guerra era visto por esses “analistas” como um risco capaz de causar danos terríveis a Israel.

P.S.: hoje acontece em todo o país as eleições municipais — tema que, este ano, não mereceu muita atenção por parte da coluna. Falar pouco sobre o assunto não significa, naturalmente, sugerir que a escolha dos prefeitos e dos vereadores não seja importante. Significa apenas que, num momento como o atual, às vezes se calar a respeito de um tema importante é uma forma de manifestar o descontentamento com alguns pontos do processo. Desejo ao eleitor um voto tranquilo e consciente e espero que todos os que forem eleitos no dia de hoje cumpram seu dever sempre tendo em vista que há muito o que fazer para que a política passe a ser usada em benefício da sociedade.

Título e Texto: Nuno Vasconcellos, O Dia, 6-10-2024, 6h35

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