Vasco da Gama derrotou o CSA por 3x1 e carimbou sua classificação para as quartas de final da Copa do Brasil
Altair AlvesRayan comemora gol contra o CSA, foto: Jorge Rodrigues/AGIF
Mais do que se classificar às quartas de final da Copa do Brasil e garantir ao futebol carioca quase metade das vagas ainda existentes na competição nacional, o Vasco conseguiu na noite desta quinta-feira (7), em São Januário, um feito que vinha sendo difícil para o clube: ser notícia apenas pelo seu futebol. A vitória por 3 a 1 sobre o CSA foi construída de forma inconteste, com bola ao chão, variação de jogadas e festa nas arquibancadas.
O torcedor do Vasco que mais
uma vez lotou as arquibancadas de São Januário dessa vez o fez sem (muito)
temor da desgraça. Não teve espaço para vaia, a cerveja gelada era bebericada
com alegria, e as selfies dos casais no intervalo eram tiradas com sorriso
genuíno, não apenas para ficar bonito no Instagram. Também pudera: àquela
altura, o Vasco de Fernando Diniz já vencia o CSA por 3 a 0 e encaminhava a
classificação sem qualquer sobressalto.
O time fez um primeiro tempo com imposição, jogando praticamente os 47 minutos a partir da intermediária. Rodava o jogo ora pela esquerda com Nuno Moreira, ora pela direita com Paulo Henrique ou Rayan. Pela meia-esquerda, Coutinho fazia o que sempre se esperou dele, distribuindo o jogo e aparecendo para concluir.
E os números da primeira parte
da partida vieram para corroborar que o Vasco, enfim, voltava a fazer uma
partida convincente. Foram três gols marcados, por Rayan, Coutinho e Tchê-Tchê,
após nada menos do que 15 finalizações — ainda que somente cinco delas no alvo
— e 74% de posse de bola, num jogo de poucas faltas até então (6, contra 3 do
CSA) e um único cartão (para Tchê-Tchê, por tirar a camisa ao comemorar o 3 a
0).
Vasco erra no segundo
tempo, mas apenas o suficiente
Nem mesmo o gol de Brayann logo aos 3 minutos do segundo tempo arrefeceu o Vasco ou a sua torcida. Porque, no fim das contas, foi quase um evento isolado nos 96 minutos de jogo, fruto de um escanteio e de um erro de posicionamento do time carioca — isso, sim, a se lamentar.
De resto, o Vasco de Fernando
Diniz foi um time razoavelmente atento e bastante motivado. Isso pôde ser visto
quando Coutinho perdeu a bola no ataque e voltou para recuperá-la, quando o CSA
armou um contragolpe em que chegaria com três contra três e houve tempo da
defesa vascaína se recompor e retomar a bola, e quando Tiago Marques quase
descontou após novo erro defensivo — e aí sobrou todo tipo de impropério de Léo
Jardim, Diniz e de algumas centenas de torcedores.
Mas futebol, que o Vasco
finalmente praticou, sobretudo no primeiro tempo, também é isso.
Título e Texto: Altair Alves, Vasco Notícias, 7-8-2025
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