sexta-feira, 1 de abril de 2011

A hipocrisia do PT (e assemelhados) em instigar o "linchamento" do deputado Bolsonaro

Não é novidade para ninguém que o cinismo é marca indelével da classe política brasileira, porém, alguns petralhas estão extrapolando na cafajestada, ao tentar tirar proveito eleitoreiro do infeliz episódio em que o deputado Jair Bolsonaro (PP/RJ), respondendo uma pergunta de Preta Gil, sobre a possibilidade de seu filho ter um relacionamento gay, afirmou que não discutiria promiscuidade com a cantora. Ávidos em "fazer média" com as ditas minorias, alguns manjadíssimos petralhas resolveram posar de defensores dos negros e dos gays, e caíram de pau sobre deputado carioca, inclusive levantando a possibilidade de ele perder o mandato por falta de decoro. Estranhamente, estes mesmos petralhas que hoje se arvoram de defensores dos gays, e acusam o deputado Bolsonaro de racismo e homofobia, não foram tão diligentes na representação do papel de "paladinos da causa" quando, em tempos passados, o ex-presidente Lula disse, no ano 2000, em episódio gravado pela TV, que o município de Pelotas-RS era um "polo exportador de veados", ou mesmo quando a hoje senadora Marta Suplicy, então em disputa eleitoral pela Prefeitura de São Paulo, em 2008, insinuou que o seu adversário, Gilberto Kassab, era gay, sob o ridículo argumento de que ele, apesar da idade avançada (?), continuava solteiro e sem filhos. Nestas duas ocasiões, os mesmos petistas que hoje estão transbordando de indignação, usaram aquela cínica estratégia lulista de fingir que não sabiam de nada, e partiram, na maior cara de pau, para o "esquema de abafa". Dá para acreditar nessa caterva?
Júlio Ferreira
Recife - PE
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2 comentários:

  1. Apenas uma correção no texto de Julio Ferreira. Bolsonaro não foi questionado sobre a possibilidade de o filho ter um relacionamento gay e sim, com uma negra. Ele alegou ter entendido isso, mas não foi esta a pergunta.

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  2. De Mario Jorge Tenorio Fortes (via Resistência Democrática):

    Uma resposta equivocada do deputado Jair Bolsonaro, deverá lhe valer um processo por parte da cantora Preta Gil, filha do cantor e compositor Gilberto Gil.
    A pergunta, no programa CQC, foi como o deputado reagiria se seu filho namorasse uma negra.
    A pergunta não fora bem entendida pelo deputado que diz ter entendido haver sido indagado "como reagiria se seu filho namorasse um gay". A resposta foi bem ao jeito radical de Bolsonaro:
    “Preta, não vou discutir promiscuidade com quer que seja. Eu não corro esse risco, e meus filhos foram muito bem-educados e não viveram em um ambiente como, lamentavelmente, é o teu”.
    A resposta, amplamente divulgada e criticada pela "imprensa isenta-esquerdista" e demais blogs de adeptos e simpatizantes, qualquer pessoa alfabetizada sabe que não se encaixa na pergunta.
    Fica evidente que o deputado incauto se confundiu realmente.

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