segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Bons vinhos a baixos preços

A DECO Proteste escolheu  16 tintos e 14 brancos de várias regiões do País, que custam até 5 euros.
Coincidentemente, ontem, na Pensão Gabriela Cravo & Canela falava sobre esse vinho do Pingo Doce, dizia-o muito bom em relação ao custo.

No Pingo Doce de Massamá está a € 1,49

30 vinhos em teste
Escolhemos a partir da representatividade das marcas e disponibilidade no mercado, destacando as colheitas mais recentes.
Análises e degustação
Para avaliar a composição, submetemos os vinhos a análises em laboratório:
–– teor alcoólico. Influencia qualidade, conservação e valor comercial;
–– açúcares totais. As uvas maduras contêm glucose e frutose em quantidade
semelhante. Com a fermentação, a segunda predomina;
–– acidez. Condiciona aroma, sabor e conservação. A fixa reforça e conserva os aromas, dá orpo e frescura e contribui para o envelhecimento. A volátil pode resultar no azedume dos vinhos. Não deve exceder 1,08 gramas por litro nos brancos e 1,2 nos tintos;
–– ácido sórbico. Usado para impedir a multiplicação das leveduras e evitar que fermentem os açúcares residuais. Mas, na quantidade permitida (200 mg por litro), não tem propriedades antibacterianas. Penalizámos os vinhos que o continham, pois a adição é desnecessária;
–– fermentação maloláctica (para os tintos). Transformação, devido às bactérias lácticas, do ácido málico em láctico. Altera cor, aroma e sabor e torna o vinho mais “macio”;
–– sobrepressão (para os verdes). O gás pode ser natural ou adicionado. Os vinhos tranquilos (como os verdes) não podem ter, após engarrafados, uma sobrepressão superior a 1 bar. Senão, são considerados frisantes (1 a 2,5 bar);
–– dióxido de enxofre. Ajuda a manter o frutado e a frescura. Em excesso, pode conferir odor picante e final de boca desagradável. Também pode provocar náuseas, problemas digestivos, etc. Se insuficiente, não protege contra a oxidação e refermentações dos açúcares.
• As análises detectam eventuais defeitos de composição ou fraudes. Mas os vinhos têm ainda de agradar ao paladar de quem os consome. Recorremos a um painel de provadores profissionais, que avaliaram os vinhos, descreveram as principais características e indicaram o período ótimo de consumo.


Os vinhos testados foram:
BRANCOS:
FONTE DO NICO 2009 IG Terras do Sado
QUINTA DAS AMORAS 2009 – IG Lisboa              
REAL LAVRADOR 2009 – IG Alentejano
BORBA SOVIBOR 2008 – DO Alentejo
SOLAR DO SADO 2009 – IG Terras do Sado
JP AZEITÃO – IG Terras do Sado
FONTANÁRIO DE PEGÕES – DO Palmela
PORTA DA RAVESSA 2009 – DO Alentejo
PORCA DE MURÇA 2009 – DO Douro
SERRAS DE AZEITÃO 2009 – IG Terras do Sado
VINHA DOS INGLESES 2009 – DO Vinho Verde 
REDONDO 2009 – DO Alentejo
VERSÁTIL 2009 – DO Alentejo
MONSARAZ 2009 – DO Alentejo 

TINTOS:
TERRAS D’EL REI 2009 – IG Alentejano
REAL LAVRADOR 2009 – IG Alentejano
ALMOCREVE 2009 – IG Alentejano
PINGO DOCE 2009 – IG Alentejano
NAVEGANTE 2009 – IG Alentejano
DOM DIVINO 2008 – DO Dão
CONTINENTE 2008 – IG Alentejano
CAVES SANTA MARTA 2008 – DO Douro
CAVE Nº 7 2009 – IG Alentejano
PORTA DA RAVESSA 2009 – DO Alentejo
VILA DOS GAMAS  2009 – DO Alentejo
FREI JOÃO 2007 – DO Bairrrada
ADEGA COOPERATIVA DE CASTELO DE PAIVA 2009 – DO Vinho Verde
ADEGA COOPERATIVA DE PONTE DA BARCA 2009 – DO Vinho Verde
ANTA DA SERRA 2008 – DO Alentejo
CONTINENTE Reserva 2008 – DO Douro

Para acessar/baixar o arquivo original vá, por favor, à minha página no 4Shared, clicando aqui »

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