A DECO Proteste escolheu 16 tintos e 14 brancos de várias regiões do
País, que custam até 5 euros.
Coincidentemente, ontem, na Pensão Gabriela Cravo
& Canela falava sobre esse vinho do Pingo Doce, dizia-o muito bom em relação ao custo.
No Pingo Doce de Massamá está a € 1,49
30 vinhos em teste
Escolhemos a partir da representatividade das
marcas e disponibilidade no mercado, destacando as colheitas mais recentes.
Análises e degustação
Para avaliar a composição, submetemos os vinhos a
análises em laboratório:
–– teor
alcoólico. Influencia qualidade, conservação e valor comercial;
–– açúcares totais. As uvas maduras contêm glucose
e frutose em quantidade
semelhante. Com a fermentação, a segunda
predomina;
–– acidez. Condiciona aroma, sabor e conservação.
A fixa reforça e conserva os aromas, dá orpo e frescura e contribui para o envelhecimento.
A volátil pode resultar no azedume dos vinhos. Não deve exceder 1,08 gramas por
litro nos brancos e 1,2 nos tintos;
–– ácido sórbico. Usado para impedir a
multiplicação das leveduras e evitar que fermentem os açúcares residuais. Mas,
na quantidade permitida (200 mg por litro), não tem propriedades
antibacterianas. Penalizámos os vinhos que o continham, pois a adição é
desnecessária;
–– fermentação maloláctica (para os tintos).
Transformação, devido às bactérias lácticas, do ácido málico em láctico. Altera
cor, aroma e sabor e torna o vinho mais “macio”;
–– sobrepressão (para os verdes). O gás pode ser
natural ou adicionado. Os vinhos tranquilos (como os verdes) não podem ter,
após engarrafados, uma sobrepressão superior a 1 bar. Senão, são considerados
frisantes (1 a 2,5 bar);
–– dióxido de enxofre. Ajuda a manter o frutado e
a frescura. Em excesso, pode conferir odor picante e final de boca
desagradável. Também pode provocar náuseas, problemas digestivos, etc. Se
insuficiente, não protege contra a oxidação e refermentações dos açúcares.
• As análises detectam eventuais defeitos de
composição ou fraudes. Mas os vinhos têm ainda de agradar ao paladar de quem os
consome. Recorremos a um painel de provadores profissionais, que avaliaram os
vinhos, descreveram as principais características e indicaram o período ótimo
de consumo.
Os vinhos testados
foram:
BRANCOS:
FONTE DO NICO 2009 IG Terras do Sado
QUINTA DAS AMORAS 2009 – IG Lisboa
REAL LAVRADOR 2009 – IG Alentejano
BORBA SOVIBOR 2008 – DO Alentejo
SOLAR DO SADO 2009 – IG Terras do Sado
JP AZEITÃO – IG Terras do Sado
FONTANÁRIO DE PEGÕES – DO Palmela
PORTA DA RAVESSA 2009 – DO Alentejo
PORCA DE MURÇA 2009 – DO Douro
SERRAS DE AZEITÃO 2009 – IG Terras do Sado
VINHA DOS INGLESES 2009 – DO Vinho Verde
REDONDO 2009 – DO Alentejo
VERSÁTIL 2009 – DO Alentejo
MONSARAZ 2009 – DO Alentejo
TINTOS:
TERRAS D’EL REI 2009 – IG Alentejano
REAL LAVRADOR 2009 – IG Alentejano
ALMOCREVE 2009 – IG Alentejano
PINGO DOCE 2009 – IG Alentejano
NAVEGANTE 2009 – IG Alentejano
DOM DIVINO 2008 – DO Dão
CONTINENTE 2008 – IG Alentejano
CAVES SANTA MARTA 2008 – DO Douro
CAVE Nº 7 2009 – IG Alentejano
PORTA DA RAVESSA 2009 – DO Alentejo
VILA DOS GAMAS
2009 – DO Alentejo
FREI JOÃO 2007 – DO Bairrrada
ADEGA COOPERATIVA DE CASTELO DE PAIVA 2009 – DO Vinho
Verde
ADEGA COOPERATIVA DE PONTE DA BARCA 2009 – DO Vinho Verde
ANTA DA SERRA 2008 – DO Alentejo
CONTINENTE Reserva 2008 – DO Douro
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