domingo, 20 de novembro de 2011

"O islão é religião e Estado, Alcorão é gládio..."

Rivadávia Rosa
Gládio romano
O fato é que certos segmentos do Islamismo afastaram-se da Religião e 'converteram-se' em militantes com o objetivo de destruir a civilização judaico-cristã.
A declaração programática (de ‘guerra’), por exemplo, da Associação dos Irmãos Muçulmanos é claramente de viés fundamentalista, muito além do que um simples partido político, que revela a sua ideologia totalitária: “Devotos à noite, cavaleiros de dia! O islão é religião e Estado, Alcorão é gládio, culto e mandamento, pátria e cidadania. Deus é o nosso objetivo, o Profeta o nosso modelo, o Alcorão a nossa lei, o combate (Jihad) a nossa via, o martírio o nosso voto.”
Hassan Al-Banna (1906-1948) proclama em 1935, aos membros da sua organização (Irmão Muçulmanos) que se preparassem para a jihad individual contra os descrentes (os não-muçulmanos), nesses termos: “Por isso é um dever individual, sem dispensa, que cada muçulmano se organize e se prepare interiormente, e se equipe em material tendo em vista a guerra, para o momento favorável quando Deus decidir que se passe à ação.
A Irmandade Muçulmana - irmandade ("Ikhwan", em árabe) - defende leis islâmicas, adota um discurso antiamericano e mesmo antissemita. A irmandade foi fundada em 1928 no Egito pelo imã Hassan Al-Banna, com o objetivo de implementar a sharia e rejeitar a influência ocidental. Em 1948, um membro da irmandade matou o primeiro-ministro, Mahmoud al-Nuqrashi. No mesmo ano, Al-Banna foi morto a tiros numa ruela do Cairo.
Nesses tempos do avanço insidioso do totalitarismo - não custa refletir um pouco sobre os messianismos seculares que já produziram uma dose gigantesca de barbárie no mundo por sua base essencialmente (a) (i) moral como o marxismo-lenismo (e seus derivativos maoísmo, castrismo, chavismo, lulismo, dilmismo...). Cito para reflexão:
A modernidade ocidental obrigou as religiões a entrar em democracia, a respeitar os direitos dos indivíduos; ela secularizou a maior parte das instituições. Ela obriga a tradição contida na religião a justificar-se na razão. Esta última, em troca, desmascara o renascimento de religiões não declaradas no coração da secularidade triunfante: a religião marxista da história que conduz à sociedade sem classes, religião nazi que conduz ao domínio dos super-homens, religião da laicidade positivista inspirada em AUGUSTE COMTE que conduz ao domínio da razão “científica”. Conhecem-se os desastres engendrados por estas ideologias, que se baseiam no fato que o homem se considera ele próprio como objeto religioso.” ROLLET, Jacques. Religião e Política – o Cristianismo, o Islão, a Democracia. Lisboa: Instituto Piaget, 2002, p.16.
E, assim se (des) encaminha a humanidade. Pero, como hoje é domingo – dia de sermão:
"Ai dos que chamam de mau aquilo que é bom e que chamam de bom aquilo que é mau; que fazem a luz virar escuridão e a escuridão virar luz; que fazem o amargo ficar doce e o que é doce ficar amargo! Ai dos que acham que são sábios, dos que pensam que sabem tudo!" (Isaías, 5: 20 e 21).
Texto: Rivadávia Rosa, 20-22-2011
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