domingo, 7 de julho de 2013

Lobão detona na FLIP

Rodrigo Constantino

Foto: O Globo
O cantor Lobão arrasou na Flip. Segundo reportagem do GLOBO, Lobão lotou o auditório, e depois disparou sua metralhadora giratória e irreverente. Sobre as novas regras do Ecad, Lobão disparou:

O MinC vai ser inflado com cargos de confiança. Esse projeto de lei é um golpe, não representa a classe, mais de 14 mil músicos são contra ele. Ninguém me pediu opinião, por exemplo. Todo mundo essa semana tirou foto com a Dilma Rousseff e o Renan Calheiros, essa lei vai ter volta, hein?

Confesso ainda não ter tido tempo para me aprofundar muito na questão, mas se Chico Buarque está de um lado, e Lobão do outro, eu já tenho quase certeza de qual será o meu lado, e ele terá som de guitarra elétrica. Inclusive, adianto que pedi a Lobão um artigo de sua autoria sobre o tema, para eu publicar no meu canal, e ele aceitou o pedido. Em breve...


Foto: André Coelho/Agência O Globo
No mais, a foto dos puxa-sacos com a presidente Dilma foi algo realmente patético. O rei Roberto Carlos, então, foi o mais ridículo de todos, ao se reunir sozinho com a "presidenta" para defender sua visão autoritária contra biografias não-autorizadas, as únicas que prestam (as autorizadas são instrumento de marketing pessoal).

Sobre as manifestações nas ruas do país, o perfeito "Manifesto do Nada na Terra do Nunca" (último livro do Lobão e que recomendo), Lobão fez um bom resumo do clima atual, a meu ver:

Fui muito criticado quando lancei meu livro, mas as manifestações são a verdadeira terra de ninguém na terra do nunca. O começo foi legal, agora o movimento parece mais a revista “Capricho”, uma coisa “como fazer um penteado para conquistar o gatinho da manifestação”. É um clima de micareta.

No livro, Lobão lembra que o rock era visto como produto importado do "império estadunidense", e por isso sofria preconceito e ataque por parte de nossos músicos da MPB, engajados em ideologias esquerdistas. Ele volta ao tema na entrevista:

Essa história de resistência à guitarra é a pura inveja do falo norte-americano. O ranço da MPB é ser desprovida de virilidade, é pau molengo. Quanto mais pau molengo, mais MPB.

É isso. Lobão merece o meu respeito, pois nesse meio musical, infelizmente, a mentalidade esquerdista é predominante. Por isso é importante ter alguém falando uma linguagem diferente para a garotada...
Título e Texto: Rodrigo Constantino, 06-07-2013

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