segunda-feira, 8 de julho de 2013

Não, não. Ainda moro em Portugal

Leitor (muito) mais atento e residente em Évora, me perguntou em “off” se eu tinha voltado para o Brasil.
“Ué?! Por quê?”, perguntei. “Não escreve mais nada sobre Portugal…”, respondeu.
É, é verdade. Mas é circunstancial. Explico melhor: tomei a decisão de não mais assistir aos telejornais, nem ler jornais, dominados e impregnados de bloquistas (os famosos esquerdeiros teóricos que só vicejam em democracias capitalistas) e de socialistas. Os comunistas, esses, gerenciam os seus feudos: os sindicatos de funcionários públicos.
E tenho passado muito bem.
Acompanho de leve algumas postagens dos blogues que sigo e isso me basta para me preservar de assistir ao insistente circo de horrores e miséria que é a imprensa que temos por aqui.
Leitor brasileiro, veja só: o ex-primeiro-ministro, José Sócrates, do Partido Socialista, perdeu feio as últimas eleições legislativas, em junho de 2011. Aí, foi estudar em Paris, é o que foi “vendido” pelas redações. Pois bem, há alguns meses o cara é contratado para ser comentarista dominical de um canal público de televisão, RTP1. Nunca assisti. Então, o cara tem, todo o santo domingo, um palanque para o seu comício. Seria a mesma coisa, imagine!, a Dilma Rousseff perder as eleições e, meses depois, ser convidada como “comentadora” num canal de televisão, hein?!

Enfim… o ex-ministro das Finanças pediu demissão, li a carta dele e compreendi os motivos. Chega um momento em que você, ministro de Estado, é chamado ao parlamento, não para esclarecer, mas para servir de boneco de vodu da oposição esquerdeira e é cuspido por um FDP na fila do caixa de um supermercado… aí, mermão, o que você faria? Pois é, o que esse lixo fez com a cabeça dos meus compatriotas ou no que essa merda os tornou!?
Já faz alguns dias que o vídeo abaixo me chegou aos olhos. Na verdade, no dia 05 de julho. Trata-se de um excerto de uma entrevista de Medina Carreira, economista, ex-ministro de Finanças que diz na cara do entrevistador aquilo que venho escrevendo e desabafando por aqui. Fiquei contente em ver alguém mais inteligente e conhecedor (e antigo) do que eu dizer o que eu penso. 
Foi Murphy, do blogue  Com jornalismo assim, quem precisa de censura?...” quem trouxe esta peça.
Para quem não viu esta entrevista – acredite – é obrigatória! Em 10 min, são desmontadas todas as narrativas, retórica e versões utópicas que, desde há 2 anos, dominam a agenda mediática. 

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