quinta-feira, 18 de julho de 2013

Tomé, o incrédulo

A aparição mais famosa de Tomé no Novo Testamento está em João 20:24-29, quando ele duvida da ressurreição de Jesus e afirma que necessita sentir Suas chagas antes de se convencer. Essa passagem é a origem da expressão "Tomé, o Incrédulo" bem como de diversas tradições populares similares, tal como "Fulano é feito São Tomé: precisa ver para crer". Após ver Jesus vivo, Tomé professa sua fé em Jesus; a partir de então ele é considerado "Tomé, o Crente".

Dúvida de Tomé (ou A Incredulidade de São Tomé) é um episódio da vida de Jesus narrado em João 24:29. A expressão passou a significar desde então a dúvida que só pode ser sanada com o contato direto, visual e físico com as evidências. Ou seja, o comportamento do cético.

O termo tem sua origem no relato sobre o apóstolo Tomé, um dos doze, que duvidou da ressurreição de Jesus e exigiu tocar as chagas de Jesus para que se convencesse. Após ver Jesus revivido e receber a oferta de tocar nas chagas, Tomé professou sua fé em Jesus. Por isso, ele é também conhecido como "Tomé, o Crente" após o evento. O relato bíblico afirma que Jesus teria dito "Creste, porque me viste? Bem-aventurados os que não viram e creram."
Este relato sobre Tomé não aparece nos evangelhos sinóticos.

Na arte, o tema é tecnicamente conhecido como "A Incredulidade de São Tomé" e tem sido comum desde pelo menos o século VI, quando ele apareceu na "Âmpula de Monza". Nestas representações, assim como no Barroco posterior, a imagem era utilizada para enfatizar a importância das experiências físicas, estendidas pelos teólogos às peregrinações, à veneração das relíquias e o ritual, que reforçavam as crenças cristãs. O assunto teve um pico de popularidade na arte da contrarreforma como uma reafirmação da doutrina católica contra a rejeição dos protestantes a estas práticas.
Texto e Links: Wikipédia

A incredulidade de São Thomas (Tomé), de Caravaggio

3 comentários:

  1. Alguém poderia me explicar o que é, foi ou o significado de "Ampula de Monza"?

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  2. Não sei.
    O artigo foi copiado da Wikipédia, com todos os links.
    Agora fui verificar o link "Ampula de Monza" e constatei que... não existe.
    Com mais calma pesquisarei a origem dessa expressão...
    Obrigado.

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  3. (...)
    O ícone do Natal será solenemente exposto no meio da igreja, sobre o proskinetárion, durante a celebração vesperal do dia 24 e ali permanece até o dia 31 de dezembro. A representação tradicional remonta à mais remota antiguidade e a encontramos, inclusive, nas chamadas ampolas de Monza, trazidas da Terra Santa entre o V e VI século. No meio da composição iconográfica, numa gruta escura, símbolo do mal, está o recém-nascido Jesus Cristo, verdadeira luz para o mundo inteiro; as faixas que o envolvem relembram as faixas mortuárias das quais sairá o Ressuscitado, sendo idêntica também a palavra que as descreve. Um único raio de luz (único como é Deus), saindo da estrela, torna-se tríplice (evidente alusão a Trindade) e desce sobre a Mãe e o seu Filho. No alto à esquerda, dois anjos estão em adoração; mais embaixo os três Magos, montados em cavalos, dirigem-se rumo ao Salvador. Mais embaixo ainda, está José pensativo, talvez num momento de tentação. Com efeito, os apócrifos narram que o demônio, disfarçado de pastor, insinuava-lhe dúvidas sobre a virgindade de Maria. Por fim, a cena do banho indica que o pequeno Jesus Cristo possui verdadeiramente a natureza humana e contemporaneamente alude ao batismo, pois a bacia tem forma de pia batismal.
    (...)
    Fonte:
    O Ano Litúrgico Bizantino

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