A aparição mais famosa de Tomé
no Novo Testamento está em João 20:24-29, quando ele duvida da ressurreição de Jesus e afirma que
necessita sentir Suas chagas antes de
se convencer. Essa passagem é a origem da expressão "Tomé, o Incrédulo" bem como de
diversas tradições populares similares, tal como "Fulano é feito
São Tomé: precisa ver para crer". Após ver Jesus vivo, Tomé professa
sua fé em Jesus; a partir de então ele é considerado "Tomé, o
Crente".
A Dúvida de Tomé (ou A
Incredulidade de São Tomé) é um episódio da vida de Jesus narrado em João 24:29. A expressão
passou a significar desde então a dúvida que só pode ser sanada com o contato
direto, visual e físico com as evidências. Ou seja, o comportamento do cético.
O termo tem sua origem no
relato sobre o apóstolo Tomé, um dos doze,
que duvidou da ressurreição de Jesus e exigiu tocar as chagas de Jesus para que se convencesse. Após
ver Jesus revivido e receber a oferta de tocar nas chagas, Tomé professou sua
fé em Jesus. Por isso, ele é também conhecido como "Tomé, o Crente"
após o evento. O relato bíblico afirma que Jesus teria dito "Creste,
porque me viste? Bem-aventurados os que não viram e creram."
Na arte, o tema é tecnicamente
conhecido como "A Incredulidade de São Tomé" e tem
sido comum desde pelo menos o século VI, quando ele apareceu na "Âmpula de Monza". Nestas
representações, assim como no Barroco posterior,
a imagem era utilizada para enfatizar a importância das experiências físicas,
estendidas pelos teólogos às peregrinações,
à veneração das relíquias e o ritual, que reforçavam as crenças
cristãs. O assunto teve um pico de popularidade na arte da contrarreforma como
uma reafirmação da doutrina católica contra a rejeição dos protestantes a
estas práticas.
Texto e Links: Wikipédia
Texto e Links: Wikipédia
Alguém poderia me explicar o que é, foi ou o significado de "Ampula de Monza"?
ResponderExcluirNão sei.
ResponderExcluirO artigo foi copiado da Wikipédia, com todos os links.
Agora fui verificar o link "Ampula de Monza" e constatei que... não existe.
Com mais calma pesquisarei a origem dessa expressão...
Obrigado.
(...)
ResponderExcluirO ícone do Natal será solenemente exposto no meio da igreja, sobre o proskinetárion, durante a celebração vesperal do dia 24 e ali permanece até o dia 31 de dezembro. A representação tradicional remonta à mais remota antiguidade e a encontramos, inclusive, nas chamadas ampolas de Monza, trazidas da Terra Santa entre o V e VI século. No meio da composição iconográfica, numa gruta escura, símbolo do mal, está o recém-nascido Jesus Cristo, verdadeira luz para o mundo inteiro; as faixas que o envolvem relembram as faixas mortuárias das quais sairá o Ressuscitado, sendo idêntica também a palavra que as descreve. Um único raio de luz (único como é Deus), saindo da estrela, torna-se tríplice (evidente alusão a Trindade) e desce sobre a Mãe e o seu Filho. No alto à esquerda, dois anjos estão em adoração; mais embaixo os três Magos, montados em cavalos, dirigem-se rumo ao Salvador. Mais embaixo ainda, está José pensativo, talvez num momento de tentação. Com efeito, os apócrifos narram que o demônio, disfarçado de pastor, insinuava-lhe dúvidas sobre a virgindade de Maria. Por fim, a cena do banho indica que o pequeno Jesus Cristo possui verdadeiramente a natureza humana e contemporaneamente alude ao batismo, pois a bacia tem forma de pia batismal.
(...)
Fonte:
O Ano Litúrgico Bizantino