Que um segundo resgate ou um programa cautelar
no fim do actual programa de ajustamento seria um rotundo falhanço. Toda a oposição, com especial
destaque para o PS, com outras responsabilidades. Com pose de estadista vários
dirigentes socialistas deram o programa cautelar como algo de muito mau. Hoje
ficou demonstrado que, na verdade, não fazem ideia nenhuma do que estavam a
dizer. É que o programa cautelar funciona como uma garantia dada aos
investidores que o país cumprirá com as suas obrigações. Facilita o acesso aos
mercados e baixa as taxas de juro. É isto que o PS acha que é um falhanço.
A Irlanda com os seus vinte e
cinco mil milhões de euros a encherem os cofres nacionais não precisa
para já de garantias acrescidas mas, se precisar,não terá problema nenhum em se
socorrer do programa. É que lá, na Irlanda, as ideologias não dividem os
políticos no que é essencial como diz o seu ministro das finanças.
Pedir eleições antecipadas
como castigo por o país precisar de um programa cautelar mostra bem que a
Oposição nem sequer sabe quais são as vantagens e as desvantagens
de um tal programa. É o que se chama fazer de morto!
Título e Texto: Luis Moreira, Banda Larga,
18-11-2013
Eu não diria que se “fazem de mortos”, diria simplesmente
que eles são o que são. O epíteto é seu, generoso leitor.
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