segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A fazer de morto

Luis Moreira

Que um segundo resgate ou um programa cautelar no fim do actual programa de ajustamento seria um rotundo falhanço. Toda a oposição, com especial destaque para o PS, com outras responsabilidades. Com pose de estadista vários dirigentes socialistas deram o programa cautelar como algo de muito mau. Hoje ficou demonstrado que, na verdade, não fazem ideia nenhuma do que estavam a dizer. É que o programa cautelar funciona como uma garantia dada aos investidores que o país cumprirá com as suas obrigações. Facilita o acesso aos mercados e baixa as taxas de juro. É isto que o PS acha que é um falhanço.
A Irlanda com os seus vinte e cinco mil milhões de euros a encherem os cofres nacionais  não precisa para já de garantias acrescidas mas, se precisar,não terá problema nenhum em se socorrer do programa. É que lá, na Irlanda, as ideologias não dividem os políticos no que é essencial como diz o seu ministro das finanças. 
Pedir eleições antecipadas como castigo por o país precisar de um programa cautelar mostra bem que a  Oposição nem sequer sabe quais são as vantagens e as  desvantagens  de um tal programa. É o que se chama fazer de morto!
Título e Texto: Luis Moreira, Banda Larga, 18-11-2013

Eu não diria que se “fazem de mortos”, diria simplesmente que eles são o que são. O epíteto é seu, generoso leitor.

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