Rodrigo Adão da Fonseca
Senhores ilustres da Nação,
A nível particular,
sou cliente NOS, empresa portuguesa, que me fornece neste momento
televisão por cabo, internet, e telemóveis. Na empresa, usamos Vodafone,
empresa britânica bastante eficiente, e com longa e forte presença no nosso
País. Tudo tem corrido bem com estes dois fornecedores de
Telecomunicações, e nem em casa, nem na empresa, a ausência da PT tem causado
qualquer transtorno.
Admito que a PT seja uma
óptima empresa, importante para trabalhadores, fornecedores e clientes da
mesma. Para o País, é duvidoso. Se querem evitar que a empresa brasileira que usa o nome “PT” seja comprada por uns senhores franceses simpáticos – que, diga-se, por cá já são donos da Cabovisão e da ONI – juntem-se, e invistam. Entre o V.
grupo de ilustres que apela à intervenção sei-lá-de-quem, há até gente com um passado forte na Finança e na Política. Se o
negócio é tão bom e tão estratégico, não faltará quem vos empreste
dinheiro para liderar o projecto.
Agora, deixem é o meu bolso
em paz. Nunca investi na PT. Nunca acreditei na empresa, nem na sua filosofia.
Se agora estão com problemas, resolvam-nos. Deixem é o povinho em paz, que o
povinho não precisa da PT para nada.
Agradecido,
Cidadão anónimo, da
camada povinho, que não quer a PT para nada, e cujo bolso dispensa possuir
empresas para os outros andarem a brincar às telecomunicações.
Título e Texto: Rodrigo Adão da
Fonseca, O Insurgente, 5-11-2014
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