quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Papa Francisco, Obama, Cuba e a Grande Pátria Latino-Americana

Fratres in Unum.com 
Será que alguém ainda não percebeu para onde caminha este pontificado?
Depois de se referir à “Grande Pátria latino-americana”, no dia da Virgem de Guadalupe, aderindo ao vocabulário dos “iniciados” do Foro de São Paulo, o Papa Bergoglio favorece, mais uma vez, um dos maiores inimigos da Igreja, o comunismo.

Ontem, Obama anunciou a retomada das relações diplomáticas dos Estados Unidos com Cuba, atribuindo os méritos da empreitada ao Papa Francisco, que se “compraz grandemente” pelo sucesso de sua intermediação. Também o mandatário norte-americano se referiu en passant à tal Grande Pátria, declarando em rede de televisão e em espanhol: “Somos todos americanos”.


O alinhamento ideológico é flagrante em Obama que, enquanto pôde, e a exemplo de seus autoritários pares latino-americanos, buscou achincalhar o legislativo — só não foi além, eliminando de vez o embargo, porque isso extrapola as suas atribuições e esbarra em um congresso republicano nada subserviente.

Pois bem, agora que Cuba entrevê o financiamento do comunismo com dólares americanos, Dilma pôde agradecer ao Papa e comemorar a “vitória de Fidel e do povo cubano”.

Tem-se a impressão de ver o retorno do Pontífice enquanto autoridade moral mundial de outrora, intermediador neutro de conflitos aos quais acorriam países em litígio. Contudo, em vez de isenção, neste caso há o vício ideológico. Dilma, Kirchner, Maduro, irmãos Castro, toda a esquerda exulta. Reconhecem a manobra de Obama e Francisco — os laicistas falam, piedosos que são, de milagre em vida!

Curiosamente — coincidentemente… –, este grau máximo de incensamento ao Papa Francisco ocorre quando ele reenvia, persistente, após uma derrota fragorosa no sínodo deste ano, outro questionário às dioceses, em mais um passo do que parece ser uma determinada jornada fadada a abalar as estruturas na moral Católica.

Francisco, infelizmente, atende sempre mais aos anseios e expectativas da moral da Nova Ordem Mundial — não é preciso recordar a pouca importância dada a temas como aborto e moral sexual, inversamente proporcional ao vigor quando se trata de pedir fechamento de Guantánamo ou o diálogo mesmo com os terroristas do ISIS.

Naturalmente, acaba sendo alçado cada vez mais às honras dos altares globalistas — chegando agora ao ápice do culto à sua pessoa –, sendo transformado em um semi-ídolo, intocável personificação dos valores politicamente corretos, contra o qual ninguém ousará se opor, sob pena de incorrer nas excomunhões eclesial e secular.

Como disse a Virgem de Fátima, “a Rússia espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja; os bons serão martirizados”.

Deus tenha misericórdia da nossa geração, que pode ter a imensa desgraça de ver o levante do dragão vermelho comunista reerguendo-se em fúria, para atacar a Igreja. Como dizia a antiga oração a São Miguel Arcanjo, escrita por Leão XIII, na forma completa do exorcismo de sua autoria, “os mais maliciosos inimigos têm enchido de amargura a Igreja, esposa do Cordeiro Imaculado, têm-lhe dado a beber absinto, têm posto suas mãos ímpias sobre tudo o que para Ela é mais sagrado; onde foram estabelecidas a Sé do Beatíssimo Pedro e a Cátedra da Verdade como Luz para as Nações, eles têm erguido o Trono da Abominação e da Impiedade, de sorte que, ferido o Pastor, possa dispersar-se o rebanho. Ó invencível Príncipe, ajudai o povo de Deus contra a perversidade dos espíritos que lhes atacam e dai-lhes a vitória. Amém”.
Fratres in Unum.com, 18-12-2014

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