Amanhã, domingo, 30 de
outubro, os cariocas irão às urnas para decidir quem será o próximo prefeito da
cidade do Rio de Janeiro: Marcelo Crivella ou Marcelo Freixo.
Nenhum deles é meu ideal de
candidato. O meu candidato era Índio da Costa, que ficou pelo caminho. Não é a
primeira vez (nem será a última) que o “meu” candidato ou não chega à final ou,
em chegando, a perde.
Julgo que TUDO (e mais alguma
coisa) já foi dito sobre estes dois candidatos, quer dizer, sobre Marcelo
Crivella não tenho dúvida que tudo já foi dito, inventado, insinuado e etc… A
capa e a legenda da penúltima edição da revista VEJA é um bom exemplo.
Agora, em relação a Freixo,
tenho dúvidas se o escrutínio ou a chafurdagem tenham sido tão severas. Não me
consta, por exemplo, que a mesma revista VEJA tenha informado os seus leitores
os valores ideológicos que Marcelo Freixo defende e representa.
Um dos motivos da rejeição a
Crivella é a sua pertença à Igreja Universal, certo?
Embora eu passe bem longe da
Igreja Universal, não a temo. Afinal, ela, essa igreja, como outras igrejas evangélicas,
defende valores tradicionais (e conservadores).
Se ela cobra dízimo ou
centízimo, bof!, é problema dela e dos seus seguidores. O dinheiro sai do bolso
do fiel, não do erário público!
Ah, os pastores dessas igrejas
são uns safados… porque não gostam de drogados, bichas loucas, são contra o
aborto, contra o ‘casamento’ entre pessoas do mesmo sexo, são uns hipócritas,
são uns demônios!... Com certeza!
Mas amanhã serei obrigado a
escolher, entre um demónio desta laia ou um santinho marxista-leninista que
adora (e defende) a promiscuidade e a vulgaridade e que adora cobrar ‘dízimo’
de todos os pagadores de impostos
para enfiar nos bolsos e nos ‘direitos’ de poucos – minorias oprimidas e outras
que tais.
Além de detestarem a
democracia, que eles chamam de burguesa, passando por cima de quem se opõe a
esse projeto atávico de substitui-la pela ‘operária’: a dos ‘movimentos sociais’
e a de ‘conselhos populares’ – criados e manteúdos por eles.
Pois então, fico com Crivella!
Com convicção!
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ResponderExcluirVi agora no Facebook:
ResponderExcluirDe Zuenir Ventura, sim, o mesmo de “1968 – O ano que não terminou”
A difícil escolha
Marcelo Crivella representa não um eventual desvio, mas um planejado projeto de poder com a política a serviço da religião."
Isso!
Marcelo Freixo representa não um eventual desvio, mas um planejado projeto de poder com a política a serviço do marxismo-leninismo!
Noutras palavras, o mundo será mais feliz, o Rio de Janeiro será uma terra de Paz e Amor… e eu quero que o Zuenir Ventura se foda! Vá mentir (querer apavorar) na casa do caralho!
Entre um projeto e outro, prefiro o “projeto” de Marcelo Crivella. Porque acredito que ele queira governar a cidade do Rio de Janeiro. Freixo quer usar a cidade.
PS: Cansei desse discurso da "escolha difícil". Cansei tanto que vou de Crivella, mais leve do que uma pluma. Não é ironia! É saco cheio desse mantra.