Comunicado do Instituto Plinio Corrêa
de Oliveira
Derrotada nas eleições, a esquerda pretende
tornar o Brasil inviável para voltar ao Poder.
Os acontecimentos dos
últimos anos são motivos de esperanças, mas também de apreensões.
Livramo-nos de uma seita
vermelha, socialista, profundamente contrária à índole cristã de nosso povo,
que estava nos conduzindo para uma situação semelhante à da Venezuela.
Derrotada nas últimas
eleições, a esquerda não descansa um minuto em seu afã de tornar o Brasil
inviável, de criar uma crescente instabilidade e de propalar em todo o mundo
uma suposta deriva autoritária decorrente da eleição do atual presidente Jair
Bolsonaro.
Em sucessivos estrondos
publicitários, somos continuamente caluniados por entidades internacionais, em
palestras e jornais de grande tiragem, e até mesmo em certos púlpitos e
sacristias.
Contrariando a realidade, boa
parte da imprensa nacional interessada em reconduzir a esquerda ao Poder faz
eco contínuo a tais acusações, numa verdadeira campanha para impedir o
reerguimento moral e material de nossa Pátria.
Nenhuma menção é feita ao
gradual desaparelhamento do Estado, ao processo de desburocratização, ao
espetacular sucesso do agronegócio, à melhoria dos índices econômicos e da
segurança pública, à tranquilidade das ruas marcada pelo natural bonomia do
brasileiro. Nada disso interessa aos “profetas do fracasso”.
Para tais “profetas”, o alvo
não é apenas o atual governo, mas também toda a reação conservadora surgida na
última década no Brasil.
Há mais de 60 anos o Prof.
Plinio Corrêa de Oliveira, grande líder católico, homem de pensamento e ação,
iniciou uma cruzada ideológica em defesa dos valores básicos de nossa
civilização ocidental e cristã — a tradição, a família e a propriedade —, a
qual se difundiu rapidamente pelos cinco continentes, tornando-se a maior
reação anticomunista de inspiração católica do mundo.
O Instituto Plinio
Corrêa de Oliveira, que assume hoje no Brasil esses ideais, continua
sempre presente nas ruas e nas redes sociais, alertando a opinião pública,
denunciando a esquerda e conclamando os brasileiros para uma reação
autenticamente anticomunista em nossa Pátria.
Tal reação – cuja expressão
mais característica pode ser sintetizada no brado em uníssono “quero
o meu Brasil de volta”, ouvido nas manifestações multitudinárias
—, é a recusa de uma sociedade desfigurada pela agenda da esquerda, que
incluía, entre outras propostas, a aprovação do aborto, do “casamento homossexual”,
da ideologia de gênero… Os brasileiros de bem se sentiam discriminados e
perseguidos por aqueles mesmos que tanto falavam contra a “discriminação”.
O que nosso povo realmente
quer é um Brasil fiel a si mesmo, ao seu passado glorioso, que realize o futuro
promissor que lhe está destinado pela Divina Providência, progredindo sempre na
obediência à Lei Natural, isto é, àquela lei que, segundo o Apóstolo São Paulo,
está “escrita pelo dedo de Deus na alma do homem”.
O Instituto Plinio
Corrêa de Oliveira é apartidário, mas não pode omitir-se quando a
esquerda — com o apoio de políticos, de boa parte da mídia e de líderes
socialistas estrangeiros — pretende impor a “velha política”, chegando a
aventar um absurdo impeachment do Presidente da República.
Para isso procuram criar o desânimo e a divisão entre aqueles que se
levantaram em defesa do País.
“Vigiai e orai, para não
cairdes em tentação” (Mt 26, 41), é o que ensina nosso Divino
Salvador. O Brasil se livrou de um regime que caminhava para o fim da família e
o desrespeito dos valores mais caros ao Cristianismo. Incumbe-nos agora
consolidar a reconquista ocorrida, confiando sempre na Divina Providência, que
nunca nos faltou.
Nascido sob o Cruzeiro do Sul,
tendo como primeiro ato oficial uma Santa Missa e como primeiro nome Terra de
Santa Cruz — não é por acaso que o Cristo Redentor no alto do Corcovado é o
monumento mais expressivo dessa realidade —, o Brasil saberá, como sempre
soube, ser fiel a si mesmo e, acima de tudo, ser fiel a Deus Nosso Senhor.
Não cederemos, não recuaremos!
Essa reação conservadora não veio para ser uma onda passageira, mas para marcar
os séculos futuros; para denunciar e desmascarar a esquerda em todas as suas
formas; e para combater, de modo firme e claro, dentro da lei e da ordem, todos
os desvios que os socialistas tentaram — e continuam tentando — impor ao nosso
País.
Que Nossa Senhora Aparecida,
Rainha e Padroeira do Brasil, nos mantenha firmes nesse propósito.
São Paulo, 15 de março de 2020
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