Estamos terminando o ano de 2011, o primeiro de Dilma Rousseff na Presidência da República, exatamente como era esperado. Politicamente inexperiente, Dilma não consegue o controle sobre a ala radical do PT que Lula conseguia, e as consequências são as que aí estão.
Criminoso comum, julgado e condenado em seu país, Itália, Césare Battisti, amigo de diversos membros do PT, e com advogado famoso também do partido, conseguiu asilo político no país, um dos últimos atos assinados por Lula, contrariando todos os argumentos jurídicos possíveis, tanto nacionais quanto internacionais, inclusive o do descumprimento do tratado de extradição que o Brasil possui com a Itália, criando assim esse clima político constrangedor com um país tradicionalmente amigo, e de enorme colônia no Brasil.
José Dirceu, que renunciou no governo anterior por ter sido denunciado como um dos criadores do "mensalão do PT", mesmo não possuindo um cargo oficial, manda no governo Dilma como se fosse o primeiro ministro do país.
Como havia prometido ao governo francês durante seu governo, Lula cobrou o cumprimento da promessa e Dilma acabou mesmo comprando da França os 36 caças modelo Rafale, para equipar a Força Aérea Brasileira - FAB, mesmo contrariando todos os pareceres dos membros das Forças Armadas Brasileiras, que, depois de todos os estudos técnicos, recomendavam a aquisição da aeronave Gripen NG, fabricado pela empresa sueca Dassault. Também estava na disputa o americano F18 Super Hornet, da Boeing, que exatamente pelo anti-americanismo dessa ala radical, nem chegou a ser considerado.
Na economia, o arrocho realizado durante o ano foi enorme, para tentar cobrir o déficit público. Praticamente todas as promessas de investimentos realizadas durante a campanha política do ano passado deixaram de ser cumpridas, principalmente as de infraestrutura, e, assim, o país continua sem poder crescer mais por não possuir estradas, portos e aeroportos suficientes para exportar sua produção agrícola e industrial, tal como já ocorria no governo Lula.
A corrupção se disseminou de tal forma que toda essa geração, nascida após o início do governo Lula, não conhece a vida sem ela. Fico imaginando, então, como será o Brasil quando esta geração estiver administrando o comércio, a agricultura, as indústrias e a política deste país. Nenhum daqueles corruptos denunciados no governo Lula foi sequer julgado até o momento e, parece, nunca será.
Indenizações milionárias a ex-guerrilheiros, que dizem ter sido "torturados" pelo governo militar de nosso país, estão sendo pagas às centenas de casos e, coincidentemente, isso ocorre principalmente quando o advogado da "vítima" de tortura é do PT.
Em busca de votos para se tornar membro permanente do Conselho de Segurança da ONU ou para conseguir alguma boquinha por lá, Lula construiu até embaixada brasileira em Tuvalu, distribuiu dinheiro e perdoou dívidas de países africanos, e prometeu comprar os caças da França, mas de nada adiantou. Não foi nomeado para cargo algum e o Brasil continua não fazendo parte do Conselho de Segurança da ONU.
Na política externa, continuamos dando exemplo do que não fazer. O Brasil continua buscando parcerias comerciais com países que não podem e que não possuem população suficiente para consumir nossos produtos em larga escala, desde que governados por "companheiros", mesmo os que não possuem nenhum respeito aos direitos humanos, como Cuba.
Sendo governado por sindicalistas socialistas radicais, despreparados, ex-guerrilheiros em busca de vingança e corruptos, o Brasil perdeu mais uma vez a oportunidade histórica de ter se tornado uma grande potência, para continuar sendo apenas o "país do futuro".
João Bosco Leal
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