Os brasileiros estão
assistindo – e sentindo -, as consequências do radicalismo de membros dos
sindicatos e forças sindicais de trabalhadores dos grandes centros do país e
sua íntima relação com os principais membros do alto escalão do Governo
Federal, em sua grande maioria do mesmo partido político, o PT.
Com uma década de indicações
para cargos-chaves da administração pública, a estrutura montada na máquina
estatal resultou em um governo totalmente dominado pelos radicais do PT e suas
diversas alas, marxistas, leninistas, maoístas, castristas e todas as outras
ideologias já fracassadas em todos os países onde foram implantadas.
As consequências desse
radicalismo ideológico já estão sendo assistidas – e sentidas-, pelos
brasileiros em diversos setores da sociedade, como na ineficiência do governo
federal na manutenção de toda a infraestrutura de transporte e geração de
energia já existente no país, itens básicos indispensáveis para qualquer
crescimento.
Digo manutenção dos sistemas
já existentes, pois novas obras de rodovias, aeroportos e usinas hidrelétricas
foram praticamente inexistentes nos dois governos Lula e mesmo quando nas raras
tentativas de implantação de alguma, os ‘companheiros’ do Ministério do Meio
Ambiente e suas secretarias não permitiram seu andamento.
A não liberação de licenças
ambientais para a construção de novas usinas hidrelétricas e o impedimento de
construção ou ampliação de novos aeroportos – simplesmente porque os
‘companheiros’ são contrários às concessões à iniciativa privada -, foram
constantes.
A insegurança jurídica é outra
fonte de preocupação para a realização de investimentos no país, seja por
grupos brasileiros ou estrangeiros, em decorrência das repentinas alterações
das regras do jogo, como no recente aumento da taxa de importação de veículos
por fábricas estrangeiras que já haviam montado suas redes de revendedoras no
país, ou nas várias mudanças das leis que dizem respeito à participação
acionária de estrangeiros em empresas aqui instaladas.
A indicação de seus membros
pelo Presidente da República e decisões do Supremo Tribunal Federal, como a que
anulou o processo contra o filho do Sarney, faz com que a população se sinta
totalmente desamparada, imaginando que o Poder Judiciário está submisso e ao
serviço do Executivo.
A legislação trabalhista
brasileira aumenta cada vez mais os direitos dos trabalhadores, sem exigir
nenhuma contrapartida, como na recente aprovação do aumento proporcional da
indenização de aviso prévio na demissão, que pode atingir 90 dias.
As greves de serviços
essenciais, como dos correios e bancos, prejudicam toda a população sem que
nenhuma atitude concreta seja tomada pelo governo do PT contra as lideranças
sindicais, que não se preocupam – por exemplo-, se idosos, que em sua grande
maioria não consegue manusear sua conta através dos caixas eletrônicos, estão
sem receber sua aposentadoria ou benefício.
São lideranças inescrupulosas,
que permitem que funcionários dos correios deixem de entregar mais de 180
milhões de encomendas, simplesmente por não aceitarem o acordo salarial
proposto pela empresa, inclusive não aceitando que sejam descontados ou que
tenham de repor os dias parados. O governo esperou mais de 15 dias de greve
para recorrer à mediação da Justiça do Trabalho, que levou mais uma semana para
determinar que pelo menos 40% dos funcionários da empresa continuem
trabalhando, mas a greve já completou 26 dias, com prejuízos incalculáveis à
população, ao comércio e à indústria.
Como em todos os países onde
foram implantados, os radicalismos ideológicos, como o do PT, só serviram aos
membros da cúpula do partido e lideranças sindicais, que exploram a população
em benefício próprio.
Título, Imagem e Texto: João Bosco Leal
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