Valfrido M. Chaves
Um pouco de História, a quem
interessar possa: Fui estudante universitário em 68, na Escola de Sociologia e Política,
na PUC do Rio. Havia um “Centro de Esquerda” que congregava estudantes que
organizavam os ditos movimentos de massa, passeatas e outras manifestações
públicas contra o Regime Militar. Nessa época, o dito Regime tinha, nitidamente
perdido apoio da classe média no Rio e São Paulo. Houve uma grande passeata em
SP, sem a presença de polícia e as massas reprimiram o quebra-quebra. A
imprensa deu destaque ao fato, dizendo até que “Só tem quebra-quebra quando tem
polícia”. Nesse momento era geral a conversa sobre uma possível
redemocratização, lembro-me bem. Pois bem, exatamente aí houve uma convocação
do dito Centro de Esquerda, feito por Izabel, nora do João Amazonas. Objetivo
do encontro: dissolver o Centro de Esquerda e encerrar os movimentos de massa
porque tinha-se concluído que os mesmos só estavam levando ao “crescimento da
direita progressista” (termo usado então), inclusive em SP. Ou seja, os setores
comunistas estavam perdendo espaço na oposição ao Regime Militar, na avaliação deles.
Assim foi e partiu-se para os “aparelhos”, ou seja, a dita luta armada ou terrorismo.
Esse é o PC do B do João Amazonas.
Título e Texto: Valfrido M.
Chaves, 30-10-2011
Esquerdeiros (e esquerdistas) são anjos. Os outros...
De nada adianta tirar o ministro, se o ministério ...
PC do B
A velha técnica escatológica do debate
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