João Bosco Leal
Na última década os
brasileiros estão assistindo centenas de mudanças que realmente, “nunca antes
na história desse país”, haviam sido vistas.
Apesar das divergências de
opiniões, se a opção pela continuidade e ampliação dos programas econômicos e
sociais do governo anterior, foi por mérito individual do último Presidente da
República, ou de sua equipe econômica, em qualquer uma delas, seria hipocrisia
não reconhecer que no governo do PT a população brasileira de baixa renda
melhorou sua qualidade de vida e elevou bastante o seu padrão de consumo.
O governo, ou os governos, que
promoveram essa melhoria acertaram dando condições salariais para que a
população aumentasse o seu poder de compra, pois o consumo de uma população de
200 milhões de habitantes já é suficiente para a sobrevivência de milhares de
empresas e a consequente geração de empregos.
As exportações, principalmente
das commodities, estão gerando sucessivos lucros na balança comercial
brasileira, proporcionando o crescimento do país em todos os sentidos e isso se
deve principalmente ao agronegócio, atualmente responsável por 23% do PIB, 42%
das exportações e 52% do superávit comercial.
Apesar dos números, enquanto a
maioria dos países do mundo subsidia o agronegócio, os dois últimos governos
brasileiros, do PSDB e do PT, por seu radicalismo ideológico, se esforçaram
bastante para destruir o sistema produtivo nacional, com a falta de crédito
generalizada para o meio, juros muito acima dos internacionalmente cobrados e o
total desrespeito à propriedade privada.
Mostrando para a sociedade, de
um lado “os latifundiários” e de outro os “sem terra”, esses governos
implantaram no país um absurdo, destrutivo, violento, criminoso e fracassado
projeto de reforma agrária, como também implantado – e fracassado -, em todos
os países onde os socialistas ou comunistas assumiram o poder.
Bilhões foram gastos para
assentar milhões de desempregados urbanos, sem nenhuma aptidão agrícola, em
lotes só suficientes para a agricultura de subsistência, quando o mundo todo,
para suprir do aumento populacional exponencial, caminha para a produção em
larga escala, de alimentos ou de qualquer outro bem de consumo.
Nos assentamentos realizados,
informa o IBGE, raríssimas são as famílias que conseguem sobreviver de seu lote
e, além de receber a terra, tornaram-se dependentes eternos dos planos de vales
e bolsas do governo, ou seja, do contribuinte, pois como são profissionalmente
desqualificados, jamais poderão voltar para as cidades.
Os “sem terra” foram tratados
por Lula como cidadãos superiores aos outros brasileiros, pois alegando não
produzirem o suficiente para pagar a terra, a casa, os animais e as sementes que
o governo lhes entregou acabam ganhando tudo, enquanto os cidadãos urbanos, que
tomaram financiamentos para a casa própria, são despejados se não conseguirem
pagar algumas parcelas do seu financiamento de décadas.
Falsamente informados, os
brasileiros acreditaram na necessidade dessa reforma agrária, que agora
percebem ideológica, fraudulenta, desnecessária e criminosa. Eleitos com falsas
promessas, após assumirem, os membros desse partido demonstraram total falta de
ética, moral e desrespeito com os bens públicos.
Nos governos do PT a corrupção
é corriqueira, extremamente tolerada, praticada “como nunca antes na história
desse país” e, mesmo nos casos mais escandalosos, quando as pessoas tiveram de
ser exoneradas dos mais altos cargos, ninguém foi preso ou sequer devolveu um
só centavo aos cofres públicos.
Por só aprendermos o que
vemos, lemos ou nos ensinam, precisamos de uma imprensa livre, forte e
independente, que mostre a realidade, os desmandos, roubos e assaltos aos
cofres públicos cometidos pelos detentores dos poderes para, conscientes,
lutarmos por uma verdadeira faxina, nos Três Poderes Constituídos.
As lutas são necessárias, em qualquer área ou fase da vida, fazendo a
diferença entre vivê-la ou simplesmente passar por ela.
Título, Imagem e Texto: João Bosco Leal
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