Sempre me lembro deste fato: lá
pelos meados da década de 70 eu fazia parte da tripulação do Cmte. Edyr num vôo com destino a Nova
Iorque (NYC). O equipamento era o saudoso DC-10. Grande parte da área de NYC
estava completamente encoberta. Visibilidade zero. Não se via nada pela janela.
O Cmte Edyr pediu autorização para o pouso no piloto automático. A tripulação
foi avisada do que ocorria e ficamos em alerta.
As demais companhias aéreas internacionais
desviaram os seus vôos com destino a NYC para Boston, Washington, Philadelfia,
etc.
A operação do pouso teve
início. Os motores foram perdendo a potência para a aproximação.
O suspense era enorme. Eu
estava próximo a uma janela e nada via. O DC-10 descia, descia e nada. Até que
vi o chão da pista com a névoa a apenas, creio, um metro de altura. O avião
deslizou suavemente pela pista. Um trator veio nos rebocar até o finger para a descida dos passageiros.
O avião estava lotado.
Sentimos uma sensação de
alívio e de ORGULHO por estarmos sendo conduzidos por um COMANDANTE que
demonstrou toda a sua eficiência e coragem assim como os demais membros da
cabine de comando.
Era o Cmte. Edyr.
Os noticiários da TV dos
Estados Unidos noticiaram o fato e saiu nota no New York Times.
Assim eram os Cmtes. da VARIG,
a PIONEIRA.
Partiu sem ver a solução para
o AERUS.
Quantos mais de nós estamos
fadados ao mesmo fim?
Que o Cmte. Edyr descanse em
Paz após a sua longa enfermidade.
Obrigado por sempre nos levar
e nos trazer de volta.
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